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quinta-feira, janeiro 28, 2010

CHAVISMO AGORA QUER CENSURAR INTERNET

Ocupar todos os espaços dos meios de comunicação e de todas as maneiras possíveis passou a ser a principal missão dos partidários de Hugo Chávez. Além do império de mídia mantido por eles - 34 emissoras de TV, centenas de estações de rádio, jornais de circulação regional e nacional e uma agência de notícias -, o plano agora é tomar as redes sociais da internet, como Twitter e Facebook.

"Não podemos deixar que os "esquálidos" tomem conta da internet", disse no programa La Hojilla, da VTV, o apresentador Mario Silva.

FERRAMENTA

O La Hojilla é uma espécie de CQC chavista radical, que ridiculariza políticos e programas das redes privadas. "A internet não é deles, ela é nossa também. Não me venham dizer que ela é uma ferramenta capitalista, dos ianques."

"De certo modo, o governo já controla a internet, pois a CanTV, operadora de telefonia e principal provedora de banda larga do país, foi nacionalizada em 2007", diz Nicola Cárdena, analista da Universidade Metropolitana. "O chamado de Mario Silva é coerente com a estratégia chavista de obter o monopólio da informação."

O governo também intensificou o cerco contra as empresas de mídia particulares. Para isso, utiliza as normas da Lei de Responsabilidade Social de Rádio e Televisão - a Lei Resort, de 2004. A Globovisión, emissora de oposição, tem recebido constantes sanções. Em julho, ela noticiou, antes do anúncio oficial, um leve tremor de terra em Caracas. O governo viu na notícia uma tentativa de espalhar o terror e a multou em quase US$ 2 milhões.

Semanas antes, o presidente da emissora, Guillermo Zoluaga, foi indiciado por esconder carros de luxo para especular com os preços. Zoluaga é dono também de uma concessionária toyota. Do site do Estadão

3 comentários:

Atha disse...

Aluizio,

O Xavizmo é apenas um fiázco do confizco, o que esconde suas duas faces fazes, mas aqui, nos últimos dias tem se manifestado em defeza de seu Brojeto inconsistente chamado PNDH-3, mas sem ser claro no que diz para que os humanos que defendem possam entender o que é chamado de "Social" e "Socialismo", não o fazem porque obcura e obscurantismo é obra dos humanos e hermanos.

Leia este tópico, retirado do texto obscuro e vaja quem querem pegar sem dizer quem são os que pegam pra comê. Podem ser identificados ao citar com frequência "Liberdade" em oposição aos Militares, citando 1º de Abril de 64, quando os comunistas sofreram um baque.

Em geral, quando se fala de “ações orquestradas da grande mídia”, esta é muito mais uma figura de linguagem do que uma literalidade. Na maioria das vezes, os grandes meios de comunicação são como um quarteto de cordas, que não precisa de maestro – os músicos se acertam pelos ouvidos e por discretas trocas de olhares.

Mas isso não se aplica ao tratamento dado ao tema da comunicação no último mês. Quem leu os grandes jornais, por exemplo, percebeu que a Associação Nacional de Jornais assumiu o literal papel de maestrina para este tema.

No caso da Confecom, o grande bloqueio se deu antes de sua realização, quando as principais entidades representativas do setor empresarial resolveram abandonar o barco. Bandeirantes, RedeTV! e as empresas de telecomunicações continuaram no processo até o fim.

Das 665 propostas aprovadas, 601 obtiveram consenso ou mais de 80% de aprovação nos grupos de trabalho e nem precisaram ser votadas. Outras 64 foram aprovadas na plenária final, dentre elas nenhuma entendida por qualquer setor como tema sensível.

Nenhuma das 665 propostas atenta contra a liberdade de expressão ou contra a Constituição Federal. Ao contrário, várias delas buscam ampliar o alcance da liberdade de expressão nos meios de comunicação (hoje restrita a seus donos) e regulamentar artigos da Carta Magna que estão há 21 anos sem ser aplicados, especialmente pela pressão contrária de parte do setor empresarial.

Dois temas foram destacados pelos grandes veículos ao criticarem as resoluções: uma proposta que estabelece um Conselho Nacional de Comunicação e outra que estabelece um Conselho Federal dos Jornalistas.

Leia o texto completo e muito mais aqui:

http://www.direitoacomunicacao.org.br/content.php?option=com_content&task=view&id=6052

Atha disse...

Enquanto isso acontece, o petista Manteiga de Leite da Elite propõe o "controle" dos Bancos pelo Estado.

Mantega: "Ainda há condições políticas de impor controle aos bancos".

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira que "ainda há condições políticas" de impor controles mundiais aos bancos para frear as atividades financeiras de alto risco e reduzir a vulnerabilidade do sistema econômico.

"Os bancos não gostam disso, é claro que cada um quer fazer o que bem entende. Mas ficou provado que assim não funciona.

O tema está suscitando uma divisão em meio aos participantes do Fórum, entre os que apóiam planos de impor restrições aos bancos – incluindo o pacote recém-anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama – e os que acham que uma maior regulação poderia interromper a já lenta recuperação econômica.

Para o ministro, a melhora na economia global pode reduzir o “empenho” por reformas no sistema, mas o tempo para essa tarefa ainda não foi perdido.

"O ferro se malha enquanto está quente. Se esfria, fica mais dificil. Quente é quando todo mundo está desesperado, e daí fica todo mundo mais ousado. Quando as coisas se normalizam, o pessoal perde um pouco o empenho", afirmou.

"Mas se você olha para Europa e os Estados Unidos, não se pode dizer que as coisas estão mais satifatórias. Pode estar melhor para os bancos, mas não para o resto da população, o que causa conflitos políticos."

"Então ainda existem condições políticas para impor ao sistema financeiro condições de maior regulação", completou.

Opiniões divididas

A proposta de Obama, a mais concreta e ambiciosa entre inúmeras ideias de controle do sistema que vêm sendo discutidas desde o início da crise, busca limitar o tamanho dos bancos americanos e os riscos assumidos por eles.

A proposta, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso americano, dividiu opiniões nos Estados Unidos e entre os participantes do Fórum Econômico de Davos.

O chefe do banco Barclays Capital, Bob Diamond, afirmou que não via "nenhuma evidência para sugerir que encolher os bancos e diminuí-los seria a resposta". Já o representante do Morgan Chase, Jacob Frenkel, demonstrou sua preocupação com o que chamou de "má regulação".

Porém, a proposta foi apoiada pelo megainvestidor George Soros, para quem a mais recente crise econômica foi a culminação de "bolhas menores", causadas por 25 anos de crédito demasiadamente fácil e negócios arriscados.

O raciocínio de Mantega vai nessa linha."Com amenizacao da crise, houve uma recomposição dos capitais dos bancos e eles voltaram a operar. Mas voltaram aos velhos hábitos e operações, inclusive de risco, olhando sobretudo os lucros e bonus, e olhando menos a reativação da economia com créditos", disse.

"Tanto que o crédito continua escasso, tanto para setor privado e consumidores no mundo. Falta crédito, mas os bancos voltaram a ter lucros e distribuir bônus extraordinários."

Brasil

Porém o ministro fez questão de dizer que "esta situação não vale para o Brasil". Se o crédito no país crescia a um ritmo de 32% ao ano em 2008 – "e eu dizia na época que era demais", afirma Mantega, esse ano deve crescer por volta de 20%, patamar que o ministro considera apropriado.

"No ano passado, cresceu uns 14%, o que foi pouco", disse Mantega. "Agora está muito equilibrado, muito tranquilo, o processo brasileiro", avaliou.

No mercado financeiro, que já tocou os patamares do início da crise e voltou a cair, o ministro também não vê possibilidade de uma bolha. "No Brasil, nós acabamos com a festa quando colocamos o IOF (imposto sobre operações financeiras, que taxou em 2% o capital externo na bolsa). Isto segurou a enxurrada. Essa enxurrada de capital não houve."

"Isso já se faz no Brasil. Apertamos o cerco. Falta fazer no exterior, onde não podemos controlar. Mas temos de regulamentar."

Atha disse...

O que pensa os ingleses sobro os Bobibentos Bobiais em Movimento Sciais, antes os Rebolutionarios e Rebo Lultas em a Rebolution. Como mudam de tempos em tempos e sempre para piorar mais.

Liberalismo econômico ainda é tabu no Brasil, diz Economist.
Um artigo publicado na edição desta quinta-feira da revista britânica The Economist afirma que o liberalismo econômico ainda é tabu no Brasil.

“Liberalistas econômicos são tão escassos no Brasil como flocos de neve”, diz o texto, intitulado The almost-lost cause of freedom (“A causa quase perdida da liberdade”, em tradução livre).

O artigoafirma que a “mudez” dos liberalistas no país ocorre, em parte, porque o voto é compulsório, o que faz com que os eleitores pobres “ajudem a empurrar os partidos na direção de um Estado maior”.

De acordo com a Economist, “a escassez dos liberalistas é ainda mais estranha dada a história do país”.

Nesse sentido, a revista oferece ainda outra explicação para essa falta – o fato de que muitos dos políticos brasileiros participaram da oposição durante o regime militar (1964-1985).

O texto cita, por exemplo, que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva era um líder sindicalista, e o pré-candidato nas próximas eleições José Serra, um ex-líder estudantil exilado.

Apesar disso, o artigo afirma que muitos dos políticos que faziam parte dessa oposição esquerdista “provaram ser pragmáticos no governo”.

A revista afirma, por exemplo, que nenhum dos candidatos nas próximas eleições fala em cortar impostos, apesar do aumento da porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) destinada ao governo, que chegou a um patamar próximo dos países europeus.

Avanços

De acordo com a Economist, os liberalistas brasileiros enfrentam ainda outro problema para se manifestarem: “a falta de um partido onde suas ideias sejam bem-vindas”.

Mas, se a tônica do texto trata da falta de liberalistas no país, a revista oferece um contraponto e afirma que as instituições responsáveis pela política econômica estão mais liberais, no sentido de que estão mais livres da interferência do governo do que jamais estiveram.

A revista afirma ainda que a abertura econômica trazida pelo governo de Fernando Collor de Melo impulsionou os liberalistas a “fazer mais barulho” e cita os grupos voltados a essa doutrina, como o Fórum da Liberdade e o Movimento por um Brasil Competitivo.

Apesar dos avanços, a Economist afirma que “por enquanto, no entanto, as pessoas que queiram praticar o liberalismo econômico são aconselhadas a fazê-lo em particular”.