O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), já se entregou à Polícia Federal. Arruda e mais cinco pessoas tiveram a prisão preventiva decretada pelo Superior Tribunal de Justiça nesta quinta-feira, 11. Segundo a PF, ele será recolhido à carceragem da Superintendência, onde ficará à disposição da Justiça.
Por 12 a 2, a Corte Especial do tribunal acompanhou o voto do relator do caso, ministro Fernando Gonçalves, aceitando o pedido de prisão feito pelo Ministério Publico. Ele é acusado de tentar corromper testemunhas e obstruir a Justiça no processo que investiga esquema de corrupção desmantelado pela operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal.
A defesa de Arruda entrou com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal. A defesa do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, espera que o pedido de habeas corpus para o governador seja analisado ainda nesta quinta-feira, 11, pelo ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado Nélio Machado disse estar confiante que o pedido será aceito e que o governador ganhará liberdade. Segundo ele, o pedido de prisão preventiva é algo excepcional e, no caso de Arruda, segundo sua avaliação, não havia necessidade dessa excepcionalidade.
Machado afirmou que o País vive em um Estado de direito e que, por isso, confia no habeas corpus. Para o advogado, a "prisão foi abusiva, ilegal e desnecessária". Segundo ele, em um Estado de direito, sempre se tem o contraditório e, neste caso no Distrito Federal, o governador Arruda não foi ouvido e todas as versões existentes sobre o suposto esquema de corrupção são da Polícia Federal e do Ministério Público. Para Machado, somente em Estados totalitários não se tem o contraditório. Do site do Estadão
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2 comentários:
O STF não gosta que prendam figurões, esse sai rápido da cadeia.
Parece comentário de petralha...
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