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domingo, fevereiro 07, 2010

EIS A COMPROVAÇÃO DO QUE SEMPRE AFIRMO

Para comprovar o que venho afirmando todos os dias aqui no blog e em especial na análise que formulo no post imediatamente abaixo deste, reproduzo após este prólogo texto da correspondente do jornal O Estado de São Paulo no Estados Unidos, Patrícia Campos Bello. Além de enviar matérias para os veículos do Grupo Estado de São Paulo, Campos Bello tem um blog alojado no portal do Estadão, intitulado "Histórias Globais".

O texto ao qual me refiro está no seu blog e tem por título Obama um ano depois - do messiânico ao prosaico, quando a jornalista fala como uma militante pró-Obama desconsolada e terça armas com os fatos.

Eis uma questão que tem de ser levada em consideração em termos jornalísticos. O momento que cerca a política internacional e nacional americana faz emergir uma realidade que exige a tomada de posição dos jornalistas, que é a defesa do principal valor que caracteriza a civilização ocidental: a democracia e a liberdade. Se isto é caro para todos os seres humanos, mais ainda para os jornalistas, cuja profissão dependende única e exclusivamente da democracia e da liberdade e seria absolutamente normal que os jornais estivessem todos se ocupando desta questão.


Entretanto, acontece o contrário Os jornalistas e os jornais passaram a ser militantes de todas as causas politicamente corretas que dão razão para as ditaduras mais iníqüas, que fecham os olhos para o terrorismo islâmico, quando não as abençoam em defesa de um multiculturalismo completamente idiota que corrói os valores as civilização ocidental.

Transcrevo o post de Campos Bello para corroborar as minhas afirmações diárias aqui no blog a respeito da dominância do politicamente correto e sua complacência com todas as ditaduras que existem no mundo e com a visão enviesada do que seja a democracia e a liberdadade. Agora os americanos esperneiam justamente para não perdê-las. É claro, eu prefiro a minha parcialidade total em favor da democracia e da liberdade. Perfilo-me ao lado da maioria dos americanos nas ruas lutando pela causa democrática e deplorando a deletéria política de Obama. Leiam:

Há exatamente um ano, eu saí de casa às 7 da manhã em um dos dias mais frios que Washington já viveu. O termômetro marcava 8 graus abaixo de zero, mas a sensação térmica era de uns 20 abaixo. Ao lado da minha amiga Rita Siza, correspondente do jornal português Público, caminhamos uns três quilômetros até o Capitólio, acompanhando a multidão agasalhada. Com cobiçados ingressos, iríamos ver de perto a posse do primeiro presidente negro dos Estados Unidos, no dia 20 de janeiro de 2009.

A cidade parou. Eram mais de 4 milhões de pessoas nas ruas, tudo para ver Barack Hussein Obama jurar sobre a Bíblia de Lincoln e assumir a presidência.Apesar do frio paralisante, uma euforia tomava conta de todo mundo, até dos jornalistas, nós, supostamente neutros.Admito, com vergonha, que foi difícil não se contagiar. Tudo iria mudar. Guantánamo, crise econômica, eixo do mal, tortura, falsas armas de destruição em massa no Iraque, arrogância unilateralista, tudo isso ficava para trás.

Tive a oportunidade de estar num grupo de jornalistas que acompanhou a campanha eleitoral e a candidatura Obama desde o começo. Em Chicago, no dia 4 de novembro, ao som de Stevie Wonder “Signed, Sealed, Delivered”, o altamente improvável aconteceu – Obama foi eleito, em um país que viveu segregação racial durante décadas. Na medida em que os resultados das urnas iam sendo divulgados, as pessoas se abraçavam e choravam.

Um ano depois, o sonho não acabou . Mas para os 53% dos americanos que votaram em Obama e achavam que o novo presidente americano ia caminhar sobre a água e fazer a terra parar, houve um choque de expectativas. A euforia da eleição de Obama foi sufocada por um desemprego a 10% que teima em não cair, uma guerra sem fim no Afeganistão, uma reforma da saúde que se arrasta pelo Congresso, e as realidades bem menos poéticas de se governar um país idiossincrático. Não, não vai dar para fechar Guantánamo no dia 22 de janeiro, como ele havia prometido. Conversar com o Irã não adiantou nada, pelo menos ainda não. Israelenses e palestinos continuam se matando. E embora Obama tenha estendido a mão para os hostis, “abandonando o punho cerrado”, como prometeu no dia da posse, um major matou 13 pessoas em Fort Hood, em novembro, e um nigeriano tentou explodir um avião no Natal.

Barack Obama assumiu o poder há um ano com a aura de um messias e a popularidade de um Beatle. O 44o presidente dos Estados Unidos tomou posse com uma taxa de aprovação de 69% e grande popular para adotar sua ampla agenda de reformas. Porém, em 12 meses de governo, sua popularidade caiu para 46%, de acordo com a pesquisa da CBS. Os eleitores independentes, essenciais para a vitória de Obama, debandaram, com medo do governo Leviatã que não pára de se expandir, esbarrando nas suspeições históricas dos americanos, como disse o colunista David Brooks.

Obama não tinha escapatória – ao herdar a maior recessão desde a Depressão de 30 e duas guerras, era inevitável que tivesse de expandir o papel do Estado. E como conseqüência, o déficit inchou ainda mais e o povo americano teve a reação pavloviana de desconfiança no excesso de intervenção do governo na sociedade livre.

Obama “o mito” se transformou, ao longo desses 12 meses, em Obama “o presidente de carne e osso”, com todas as limitações do posto e da pessoa. Isso era inevitável. Mas foi, e continua sendo, doloroso.

4 comentários:

jânio disse...

O fulano merece o frio na moleira... Só enfrentou a geladeira porque o 'cara' era negro. Qual a diferença para um branco ou amarelo? Teria ele, nesse caso, feito o mesmo sacrifício? nunca vamos nos livrar desses clichês, parece. Por isso lanço "INRI Jesus" para presidente do Brasil. È uma pessoa que sabe aproveitar a imbecilidade das outras, dá-se bem com suas 'seguidoras', é uma festa onde vai, sabe aproveitar a vida e é absolutamente inútil como todos os outros são. Além do mais, é de Indaial. Vai que ganha...

Anônimo disse...

tô na área...
pelos menos INRI não bebe em público
INRI
INRI
INRI
INRI
e nem faz discursos políticos.
O úniko cenão é k é fio du ômi e o nove51 é o ômi!!!
E temos que bedecer o PÁIIII.


fui...mas vórto

Anônimo disse...

Sou assinante do estadão, agora jornalão, e me decpciona ver as matérias idiotas desta jornalistazinha esquerdopata. Vai ser parcial assim lá no Irã! Da tea party a infeliz só soube meter o pau... mas se fosse um punhado de liberais petralhas politicamente correto americanos, aí ela se derreteria e choraria aos prantos de tanto apoio. Bem imbecil a moça!!!

Anônimo disse...

Ta passo da hora pra esse cara sair ..pois e' um comunista sociopata os grupos negros aqui em nao veem a hora do cara sair pois esta envergonhando a raca deles.

Ele so esta agradando ao grupo mulsumano americano.

Abraco Aluizio
Doc
US ARMY