Nesta data homenageamos Irena Sendlier (foto), a senhora alemã que salvou 2500 crianças, arriscando a própria vida durante o Holocausto dos judeus na 2ª. Guerra mundial.E faleceu agora aos 98 anos. Uma senhora de 98 anos chamada Irena acabou de falecer.
Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações. Mas os seus planos iam mais além… Sabia quais eram os planos dos nazis relativamente aos judeus (sendo alemã!)
Irena trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira, na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto. Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruido que os meninos pudessem fazer. Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças. Por fim os nazis apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas e os braços e prenderam-na brutalmente.
Irena mantinha um registro com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma arvore no seu jardim. Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a familia. A maioria tinha sido levada para aa camaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos. Foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz… mas não foi selecionada: quem o recebeu foi Al Gore por uns diapositivos sobre o Aquecimento Global.
Não permitamos que alguma vez, esta Senhora seja esquecida! (Do site Pletz)
Um comentário:
O post lembrou-me o filme Escritores da Liberdade, com a Hillary Swank, onde há o testemunho de uma digna senhora que ajudou muitas pessoas a se livrarem do Holocausto. Não sei dizer se é a mesma senhora, mas parabéns ao belo exemplo de vida. Sem dúvida, merecia mais que o Gore. Entre a verdade de 2500 vidas salvas e a dúvida de uma teoria de aquecimento global que é sabotada pelos próprios cientistas que a pesquisam, prefiro acreditar no merecimento maior da primeira. E isso não quer dizer que não veja nexos causais entre o aquecimento e a interferência humana no planeta, mas o estudo científico deve ser impoluto ideologicamente e sincero metodologicamente.
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