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sábado, abril 17, 2010

MAIS LIBERALISMO PARA EVITAR O DESASTRE

CONTRA A MARÉ Os economistas da Escola Austríaca, reunidos em Porto Alegre (à dir.),atribuem a crise a falhas do governo, como os juros baixos demais de Alan Greenspan
A revista Veja que foi às bancas neste sábado está repleta de boas matérias que vocês nunca encontram mais nos jornalões, a maioria dominada pela canhestra visão do esquerdismo botocudo. Vale a pena portanto ler esta reportagem a respeito do seminário ocorrido em Porto Alegre que debateu as lições da denominada Escola Austríaca, que tem como expoentes os economistas Friedrich von Hayek e Ludwig von Mises, o primeiro foi Prêmio Nobel de Economia. As idéias desses dois grandes pensadores austríacos inspiraram as grandes reformas na economia e no papel do Estado nos anos 80, com Margareth Thatcher na Inglaterra e Reagan nos Estados Unidos.

Nessa época se assentaram as bases para o fabuloso desenvolvimento econômico mundial nas décadas seguintes, até que explodiu a bolha sub-prime americana, justamente porque os condutores da economia da maior Nação do planeta resolveram enfiar mais Estado no mercado. Deu no que deu. Este aspecto foi amplamente discutido em Porto Alegre, sede do famigerado Forum Social.

Desta feita porém, como anota Veja com um fisgada irônica, os liberais anunciaram que "um novo mercado é possível", desde que os governos não se metam a ser empresários. Leitura obrigatória. Nesta semana Veja chega as bancas fervendo! Leiam:


Há dois anos, uma crise inaudita eclodiu nos Estados Unidos e arruinou as finanças de países inteiros. Críticos de esquerda regozijaram-se pelo abalo de um dos pilares do capitalismo, o livre mercado, e culparam a cobiça desenfreada de banqueiros pelo crash. Já os economistas do mainstream, representantes do consenso capitalista que administra os países mais maduros do planeta, reconheceram que houve falhas, como a ausência de um sistema regulatório mais eficiente para controlar fraudes e a especulação predatória.

Apesar da vala mental que separa essas duas visões de interpretar o mesmo fenômeno, ambas convergiram na prescrição do remédio destinado a combater a recessão mundial. Recomendaram, em doses distintas, a ampliação da presença do governo, pelas vias do aumento dos gastos públicos, e também o acirramento da regulação financeira. Entretanto, há quem pense de forma diferente. Trata-se dos economistas da Escola Austríaca, uma corrente coesa de ultraliberais que exonera os propagandeados vícios do capitalismo dessa história. Segundo eles, foram na verdade as intervenções do governo que proporcionaram a crise. Mais do que isso, acreditam que o remédio que tem sido usado pelos governos mundiais, sobretudo o despejo de somas maciças de recursos estatais, é inadequado e trará mais problemas no futuro.

Na semana passada, o Instituto Ludwig von Mises, que congrega adeptos dessa corrente, realizou em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o I Seminário de Economia Austríaca do Brasil. Em dois dias, foram debatidos os acontecimentos recentes da economia mundial, assim como o receituário heterodoxo e radical desses pensadores. Embora centenária e influente no passado, essa escola esteve, nos últimos anos, à margem do pensamento dominante. No século XX, os seus dois teóricos mais proeminentes foram Ludwig von Mises (1881-1973) e o ganhador do Nobel Friedrich von Hayek (1899-1992).

Ambos tiveram papel notável na exposição das fragilidades intrínsecas do planejamento econômico e na condenação do socialismo, num momento em que boa parte da intelligentsia mundial via com fascínio o avanço soviético. Os escritos de Mises e Hayek acabaram por inspirar as reformas liberais que começaram nos anos 80. Agora seus seguidores propõem uma recuperação dessas ideias para oferecer uma alternativa em relação ao novo consenso que se forma no mundo pós-crise.

"A crise que vivemos hoje teve início com políticas do governo que levaram à formação de uma bolha especulativa no mercado imobiliário", sentencia o historiador Thomas Woods, autor do best-seller Meltdown, sobre o recente crash. Para Woods e seus colegas, isso pode ser comprovado por causa do papel que tiveram as empresas de hipotecas Fannie Mae e Freddie Mac. Embora privadas, elas tinham um status privilegiado, porque dispunham de uma linha de crédito especial do governo para estimular a venda de casas a pessoas de baixa renda. Juntas, detinham 75% das hipotecas dos americanos. A política de estimular a venda de casas para quem não possuía a menor condição de assumir os compromissos de um financiamento imobiliário foi potencializada pelos juros extremamente baixos. Quando Alan Greenspan, o ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), estava no comando, a taxa básica permaneceu abaixo da inflação por mais de dois anos.

A facilidade de adquirir um imóvel incendiou a demanda e os preços subiram rapidamente. Entre 1998 e 2006, as casas americanas ficaram 150% mais caras. Mais tarde veio a onda de calotes, e os preços desabaram. Para os austríacos, tanto os subsídios como os juros baixos demais foram erros que só podem ser atribuídos ao governo. "Os preços estavam fora da realidade. Criou-se uma prosperidade artificial e insustentável", diz o economista americano Mark Thornton, especialista em bolhas financeiras. O setor imobiliário foi ao chão e arrastou consigo o mercado financeiro. "Não fossem as investidas do governo, nada disso teria tomado as atuais proporções. Por isso dizemos que essa crise é do intervencionismo, e não do liberalismo", conclui Woods.

Contrariados com o avanço da mão estatal, os austríacos veem riscos adiante para a economia mundial. Para eles, os pacotes de auxílio do governo para recuperar a economia repetirão os erros do passado. Avaliam que a nacionalização de empresas quebradas (como ocorreu com a Fannie Mae e a Freddie Mac), o socorro aos bancos e o aumento do endividamento prolongarão a agonia, apesar do efeito de alívio momentâneo.

"De onde sairá o dinheiro para arcar com tudo isso? Não existem muitos caminhos além do aumento de impostos e da impressão de mais moeda", diz Lew Rockwell, fundador do Instituto Mises. "Não se pode aceitar um liberalismo pela metade. É inadmissível entregar ao estado o controle da economia. Os interesses de um governo são sempre políticos. Quando esses interesses interferem nos caminhos do mercado, desencadeiam crises", afirma Rockwell. Durante os dois dias de seminários em Porto Alegre, tradicional sede de encontros de esquerda, como o Fórum Social Mundial (cujo lema é "Um outro mundo é possível"), os ultraliberais austríacos alardearam a ideia de que um novo mercado é possível. Texto e fotos da revista Veja

Um comentário:

Atha disse...

O que Greenspan tem a dizer disso, é a Rainha "Vitória", ou os Zebra Zebrozos que se identificam por Bobibentos Bobiais em Movimentos Sociais e "Socialistas" racistas que defendem o Babisbo Babismo Bazismo Nazismo?

Os Beobabistas em NeoBazistas NeoNazistas que, ao mesmo tempo, se dizem Socialistas do Bórum Fórum Social. Quanto ao Lula, o Chefe, vai dizer, "eu não sabia", mas dá para entender o por que do Inácio da silva ter vibrado com o Obama feito prezidente dos States, como querendo dizer, "agora, a Porta está aberta, vamos entrar na América".

Neonazistas fazem protesto contra imigração ilegal em Los Angeles
Cerca de 50 manifestantes carregaram bandeiras com suásticas.
Protesto contrário teve mais de 500pessoas, mas não houve violência.

Um grupo de neonazistas protestou neste sábado (17) contra a imigração ilegal aos Estados Unidos no centro de Los Angeles. Os manifestantes enfrentaram um protesto contrário e houve momentos de tensão, com pedras jogadas entre os grupos.

A polícia se posicionou entre os dois grupos e controlou as manifestações. Não houve feridos nem presos.

Cerca de 50 membros do Movimento Nacional Socialista ergueram bandeiras dos Estados Unidos e bandeiras com suásticas por cerca de uma hora. Os neonazistas também gritaram "sieg heil" ("salve a vitória", uma saudação usada por apoiadores de Adolf Hitler).
Leia mais aqui:

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/04/neonazistas-fazem-protesto-contra-imigracao-ilegal-em-los-angeles.html