Uma das maiores causas do flagelo inflacionário sempre foi o gigatismo estatal que vem sendo turbinado pelo governo do PT e defendido agora pela sua candidata à presidência.
Transcrevo o editorial do Estadão, intitulado "Inflação em alta". Leiam:
É hora de todos se preocuparem com o custo de vida. O vírus da inflação já se manifesta na maior parte dos bens e serviços consumidos pelas famílias brasileiras. Há vários sinais de alerta. Um dos mais claros é o aumento de 2,06% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de janeiro a março. Foi a maior variação registrada num primeiro trimestre desde o começo do governo Lula, mas as circunstâncias são muito diferentes. Nos primeiros três meses de 2003, quando a alta chegou a 5,13%, o País sofria as consequências da crise do período eleitoral. O crédito externo havia encolhido, o dólar havia disparado e pressões inflacionárias se haviam espalhado por toda a economia. Desta vez, o dólar está depreciado, o mundo apenas começa a escapar de uma recessão e os preços internacionais estão muito contidos. Esta inflação é claramente made in Brazil.
Em março, o IPCA subiu 0,52%, bem menos do que em fevereiro, quando a variação foi de 0,78%, mas isso se explica em boa parte pelo fim de certos efeitos sazonais. Quando se examinam os números mais de perto, o quadro é bem menos favorável. O índice de difusão, segundo cálculo divulgado pelo escritório Rosenberg & Associados, passou de 61,7% em fevereiro para 66,4% em março, mostrando um forte aumento do contágio inflacionário. Esse indicador se refere à parcela dos bens e serviços com preços em alta. Além disso, o exame do núcleo da inflação revela um avanço de 0,39% para 0,46% quando se descontam os efeitos dos fortes aumentos de tarifas de ônibus, combustíveis, eletricidade e educação ocorridos no começo do ano. A maior parte dos preços livres, isto é, determinados pelo mercado, continuou subindo aceleradamente. O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e é usado como referência para a política oficial de metas de inflação.
Também na quinta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou seu indicador mais tradicional e mais conhecido, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), formado por três componentes: um Índice de Preços ao Consumidor (IPC), um Índice de Preços por Atacado (IPA) e um Índice Nacional de Preços da Construção Civil (INCC). Também nesse caso houve redução de um mês para o outro. Em março, o IGP-DI subiu 0,63%. Em fevereiro, havia aumentado 1,09%. Os preços por atacado aumentaram 0,52%, bem menos que no mês anterior (1,38%), mas os preços ao consumidor ganharam impulso. De um mês para o outro, a variação passou de 0,68% para 0,86%. O aumento do núcleo do IPC, 0,42%, foi o maior desde março de 2005. O núcleo é calculado com a exclusão das principais altas e quedas de preços no varejo. Mostra, portanto, uma tendência independente de pressões localizadas em alguns setores.
A FGV também calcula um índice de preços ao consumidor atualizado semanalmente, o IPC-S. O mais novo, referente ao período de 30 dias encerrado em 7 de abril, mostrou uma alta de preços de 0,98%, maior que a acumulada em março. Além disso, revelou uma inflação mais espalhada que no fim de março.
Todas essas pesquisas mostram um movimento amplo de remarcação de preços, explicável apenas pela procura muito aquecida. Não tem havido problemas imediatos de oferta na maior parte dos setores, mas a demanda final tem aumentado rapidamente, alimentada tanto pelos ganhos de renda familiares quanto pela expansão do crédito aos consumidores. Os dados do comércio varejista divulgados pelas principais instituições de pesquisa têm apontado claramente essa tendência.
Os ganhos de renda são uma excelente notícia. Mas a melhora real da remuneração dos trabalhadores depende em grande parte da evolução dos preços. Não há ganhos salariais permanentes quando o custo de vida aumenta com rapidez. As importações em alta e o dólar barato têm contribuído para atenuar os efeitos inflacionários da procura aquecida, mas até esse amortecedor dos preços parece estar produzindo menor efeito.
É preciso preservar a elevação de renda dos trabalhadores. Mas, para isso, é necessário conter a escalada de preços. Um pouco mais de prudência na política de crédito poderá atenuar as pressões inflacionárias.
6 comentários:
Desculpe a falta de modestia, mas eu cantei a pedra aqui nesse blog ha mais de um ano atras.
Esse grupelho de bolcheviques vao acabar esculhambando a economia do pais depois de anos de trabalho duro e sacrificios da populacao. Esse sera o legado desse imbecil e sua corja que nos desgoverna.
Pena que os políticos não sabem disso. Kassab, por exemplo, aumentou o IPTU em 30%. Esses 30% foram em cima dos 100% da Martaxa -confisco na cara dura.
EU COMO MORADORA DE SPAULO E PROPRIETARIA DE UM IMVEL COM
O VALOR VENAL DE 93 MIL QUE EQUIVALE AUM DE 200 MIL.
ESTOU FELISSISSIMA POIS ESTOU ISENTA DE IPTU.
EU E VARIS PAULISTAS COM IMOVEL DE VALOR MAIS BAIXO.
E TANTO QUE VC NÃO VE RECLAMAÇÃO
O POBRE NAO PAGA IPTU.
SOMENTE OS RICOS PAGAM
E TEM QUE PAGAR MESMO!!!!
E OSERA TINHA QUE COBRAR PEDAGIO MESMO
NO PRIMEIRO MUNDO TAMBEM COBRAM
PARA EVITAR ESSE USO EXCESSIVO DE CARRO!!!
QUEM SABE SABE!!!!
JA NÃO BASTA LULA PEGAR 60% dos impostos?????
Disto todos sabem, ao menos os não petistas, pois o Lula, o "eu não sabia", não sabe porque possui um Cartão Corporativo com limite ilimitado e desde que botou seu Bé Pé Fé no Palacio não sabe mais se ainda existe suberbergado supermercado.
Em particular, tenho dito, o Lula, o não sabia, é expert em ludibrios e enganos, como o mau feito por bem feito e "a Dilma sabe fazê". Ainda no governo FHC, quando as pesquizas indicavam que o PT/Lula/ MST da silva ia ganhar as eleições, o Capital extrangeiro investido no Brasil, fugiu.
Fugiu por que? Por medo do sem dedo e os 80% ao mês que FHC derrubou para 6% ao mês, ainda herança do Sarney, começou a disparar por conta dos discurso de "fora FMI" e dizendo que os ricos tinham que ser pobres, assumindo os que os Abades e Frades apregoavam e para dominar os povos e que funcionou e ainda funciona, mas redimensionado.
Uma anoniminha falou em "Pedágio" que deve ser cobrado dos ricos porque os minguados não pagam IPTU. Isso parece trocar Dólar por Cruzeiro Novo ou vice-e-verso, temos que se coerentes.
Eu conhecí o termo "Pedágio" há muitos anos ao ler a História dos Judeus, que surjiu em França, aliás, onde tudo começa em briga com Roba Roma, tentando derrubar o Império dos Sacerdotes e assumir como o Império II.
Os Judeus, para sair de Franci tinham que pagar o que chamaram de Pedágio ao passar de Posseção a Posseção, hoje Município para escapar dos que os bersebia em perseguia.
Lula e seu PT da Babina Bazina Vazina Vacina contra Abebre Abeble Abalela em a Febre Amarela em vindos de Fraci dos Frades Franciscanos, foi quando foi
inventado o "Tiradentes" e não no Rio de Janeiro, onde tudo suscedia e acontecia e até hoje todos acreditam que foi onde chamaram de de Binas em Minas.
Aluizio,
Se acautele, pois o Babon Sabon Sabão que mudaram para Balon Balão ficou inflado e, como sempre, dezaba.
Aluizio,aqui em Porto Alegre também observei uma alta geral de preços.Todas as vezes que fui fazer compras observei desabastecimento em muitos produtos como frango,pães industrializados,rações para animais e alguns produtos da cesta básica.Considerei o fato bastante pertubador.Parece que Lula, o presidente messiânico, salvador da pátria e "cidadão acima de qualquer suspeita" nos deixará um grande legado: a volta da inflação.Todos sabem que o melhor caminho para subir um produto é tirá-lo do mercado.Já começa a acontecer! Se ele não conservar o plano real, estamos fritos!
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