Com um título parafraseando o nome da música que fez despontar a bossa-nova - Chega de Saudade - a Folha de São Paulo desta quarta-feira acerta de forma perfeita seu editorial, ao resumir a bizantina intenção de Lula e seus sequazes de transformar uma importante eleição presidencial num plebiscito que não confronta idéias e projetos, mas que mede forças com o passado.
Não deixa de ser uma estupidez histriônica que a Nação se veja alvo desse tipo de absurdo. Uma completa idiotice que só causa prejuízos ao país. Na verdade falta ao PT, além de um nome forte capaz de rivalizar com o ex-governador José Serra, um projeto para o Brasil.
A rigor Lula e o PT, com bem frisou o The Wall Street Journal, não fez nada de relevante para preparar o Brasil para os próximos anos. O que de bom que possa ter acontecido nesse interregno lulístico deve-se única e exclusivamente ao governo de Fernando Henrique Cardoso. Inclusive o bolsa-família, o principal puxador de votos de Lula, foi uma criação do governo tucano como o nome de bolsa-escola. Mas reparem que jamais o PSDB usou esse programa de forma eleitoreira, tanto é que muitos desconhecem este fato, ou seja, que foi justamente o PSDB quem criou essa forma de assistência voltada resgatar parcela da população pobre e inserí-la no sistema produtivo da economia.
Por isso mesmo, a campanha eleitoral só começará a partir do próximo dia 10, sábado, quando o arco oposicionsita liderado pelo PSDB consagrar José Serra como candidato oficial à Presidência do Brasil, oportunidade em que a oposição surpreenderá lançando um projeto e um desafio: O Brasil Pode Mais! E pode, desde que seja afastado o 'caboclo tranca-rua', que baixou no Palácio do Planalto e incorporou em Lula e seus sequazes.
O Brasil e seus cidadãos não podem ser submetidos a essa politicagem miserável, mistificadora e mentirosa como a qual o PT e seus apoiadores oportunistas tentam impingir à Nação.
Eis aqui o editorial da Folha que está irretocável. Parece que houve um rodizio oportuno entre os editorialistas da Folha. Afastaram, quem sabe, apenas por um momento, o famigerado Eremildo, o Idiota, e demais infiltrados pela patrulha do Franklin Martins. Leiam:
Em seu primeiro discurso depois de deixar a Casa Civil, a candidata Dilma Rousseff insistiu na tentativa de comparar o atual governo com o anterior.Não se sabe o que pesa mais nessa estratégia enviesada, se a obsessão íntima do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de se medir com o antecessor Fernando Henrique Cardoso ou a percepção de que é mais vantajoso para a representante da situação transformar eleições que decidem o futuro do país em avaliação de fatos passados.
Não é demais lembrar que um brasileiro com 18 anos completados em 2010 comemorava 10 ao término do governo FHC -e era uma criança de dois anos quando o sociólogo tucano assumiu.Esse hipotético cidadão não terá idade para lembrar em que país se vivia no início da década de 90. Mas, se procurar informações, saberá que coube a FHC, na sequência do impeachment de Fernando Collor, e ainda no governo de Itamar Franco, lançar um plano -depois de várias tentativas frustradas- capaz de superar o perverso ciclo hiperinflacionário que havia anos dilapidava a economia popular e impedia o desenvolvimento do país.
Se pretende incursionar pelo passado, poderia a candidata lembrar a seus potenciais eleitores que o Partido dos Trabalhadores negou sustentação ao presidente Itamar Franco e bombardeou o Plano Real. Ou seja, opôs-se de maneira pueril e ideológica a uma das mais notáveis conquistas econômicas da história moderna do país, que propiciou aos brasileiros pobres benefícios inestimáveis, sob a forma de imediato aumento do poder aquisitivo e inédito acesso ao sistema bancário.
Sabe bem a ex-ministra que se alguém nesses anos mudou de pele foi antes o PT do que o PSDB. O que terá sido a famosa "Carta aos Brasileiros" senão uma providencial e pública troca de vestimenta ideológica do candidato Lula -que, eleito, sob aplausos do mundo financeiro, indicou um tucano para o Banco Central (agora no PMDB) e um ex-trotskista com plumagem neoliberal para a Fazenda?
É um exercício vão buscar comparações e escolhas plebiscitárias entre gestões que se encadeiam no tempo. Os avanços e problemas de uma transformam-se em acúmulo ou em fatos acabados na outra. Ou será que faz sentido questionar como teria sido a gestão lulista se tivesse de formular um plano para vencer a hiperinflação, precisasse sanear instituições financeiras públicas e se visse obrigada a estancar uma crise sistêmica dos bancos privados nacionais?
O Brasil precisa pensar e agir com olhos no futuro. Nada tem a ganhar com a tentativa da candidatura governista de forjar uma revanche de disputas pretéritas. Se o presidente Lula não venceu a contenda com Fernando Henrique Cardoso em 1994 não será agora que o fará -pelo simples motivo de que nenhum dos dois é candidato. O governo que se encerra neste ano teve méritos inegáveis, mas muitos deles, é forçoso reconhecer, nasceram de sementes plantadas no passado.
quarta-feira, abril 07, 2010
SAI PRA LÁ, MALDITO CABOCLO TRANCA-RUA!
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Postado por
Aluizio Amorim
às
4/07/2010 02:57:00 AM
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4 comentários:
O Brasil necessita olhar o futuro pois já está atrasado. Ficar olhando para o passado, sobretudo, com a inércia desse governo que não fez suas obrigações, é um tiro no pé. O importantye é; Quem está mais poreparado para assumir o país em 2011? O PT tem uma grande inveja por não ter sidoo responsável pelo plano Real e por ter acabado com a inflação. Serra me parece ser o mais preparado polkitico, no momento, para nos levar em direção ao futuro civilizado e próspero.
Lula está na maior bronca com o futuro presidente do Supremo Tribunal Federal e que ainda preside o TSE.
Tudo porque o ministro Carlos Ayres Britto criticou duramente a prática, comum no Brasil, de o governante se afastar do cargo - mesmo que informalmente - para se dedicar à eleição de seu sucessor:
“A qualidade de vida política no Brasil é ruim por essa promiscuidade entre projeto de governo e projeto de poder. Ninguém foi eleito para fazer seu sucessor, mas para implementar seu projeto de governo. Quando o chefe do Poder Executivo só pensa em fazer o sucessor, ele desvia o olhar do projeto de governo para o projeto de poder, como acontece em alguns países muito próximos ao nosso. Essa confusão entre projeto de governo e projeto de poder é cultural, infelizmente. Está na cabeça dos prefeitos, dos governadores e do presidente da República, quem quer que seja ele. Se acham na obrigação de fazer sucessor e se afastam 2, 3 meses do mandato para se dedicar a isso. Ele foi eleito para o mandato cheio, e não para se afastar para fazer o sucessor!”.
Fonte: Alerta Total
Vade retro satanáiz - pé-de-pato mangalô treiz veiz...
Amorim, não é caboclo é Exú.
Exú não é do mal. Espíritos mais ignorantes se aproveitam desse estereótipo distorcido pelo povo e se apresentam como exús.
São nomeados por quiúmbas, farsantes.
O sincretismo adotado entre entidades da umbanda e candomblé com políticos farsantes não corresponde.
Abraço.
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