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segunda-feira, maio 31, 2010

2° TURNO: ANALISTAS ACREDITAM QUE SANTOS JÁ TEM A CHAVE DA PRESIDÊNCIA COLOMBIANA

O texto que segue, em tradução livre do espanhol, é do site America Economia. Faz um balanço sucinto da eleição de domingo na Colômbia e a expectativa dos analistas em relação ao segundo turno. Trocando em miúdos, acreditam que o vencedor do primeiro turno, Juan Manuel Santos, apoiado pelo presidente Álvaro Uribe, não terá grande dificuldade. Bastará compor com um dos concorrentes que tenham alcançado pouco mais de 10% dos votos. O cacife eleitoral de Santos é representado por mais de 6 milhões de votos!

Para os analistas citados, os fatores 'segurança', 'democracia' e 'livre mercado' garantidos por Uribe, pesaram na hora do eleitor decidir seu voto.

Leiam aqui porque nos jornalões brasileiros só se encontram análises furadas escritas por esquerdistas idiotas ou oportunistas. Eis a matéria do site America Economia:

Depois de ganhar com comodidade as eleições presidenciais deste domingo, o candidato governista Juan Manuel Santos tem meia presidência da Colômbia em seu bolso e enfrenta o segundo turno de 20 de junho quase sem a necessidade de armar alianças.

Os analistas dão por quase certo que Santos obterá o apoio da coalizão que o acompanhou durante oito anos de governo ao presidente Álvaro Uribe, enquanto seu oponente, Antanas Mockus, tem um grande trabalho de negociação política pela frente.

O triunfo de anos foi interpretado como um prêmio à continuidade na política de segurança, com a qual Uribe encurralou o terrorismo esquerdista, e o aprofundamento das políticas de livre mercado que colocaram a Colômbia no radar os investidores estrangeiros.

“O uribismo está intacto”, disse o ex-vice-presidente da Colômbia, Humberto de La Calle, que atualmente exerce a atividade de analista político.

“Tem de se reconhecer que há um fato de opinião importante, apesar das últimas semanas com tantas controvérsias (...), Uribe segue tendo altos níveis de apoio”, explicou.

Os partidos que acompanharam Uribe, o Conservador e o Câmbio Radical obtiveram somados, um pouco mais de 16% da votação de domingo.

“Isto é um claro apoio à política de segurança democrática do presidente Álvaro Uribe, nesses departamentos (Estados) que tem tido que ver essa violência tão dura, que têm de suportar nos últimos anos”, disse o ex-ministro e analista Eduardo Pizano.

Será importante o apoio da terceira força eleitoral, o partido Cambio Radical, do ex-senador Germán Vargas, para assegurar o triunfo de Santos. Vargas obteve algo mais de 10% dos votos.

No passado, Vargas disse que se não estivesse na corrida presidencial, daria seu voto a Santos.


“As pessoas premiaram o bom programa de governo de Germán Vargas”, disse Pizano sobre o caudal de votos que alcançou.

TRABALHAR: Entretanto Mockus – que as nas pesquisas tinha mais de 35% e que terminou com menos de 23% de apoio nas urnas – terá um duro trabalho: conseguir o apoio de uma grande parte do eleitorado que tradicionalmente não vota.

Pizano disse que os anúncios de Mockus de aumento de impostos e baixos salários aos médicos foram castigados pelo eleitorado, que decidiu votar por Santos ou Vargas.


“O eleitorado pouco a pouco fui decantando o discurso de Mockus e o racionalizou, fato que levou muitos a votar em Santos”, declarou Pizano.

“A irrupção de Mockus foi interpretada como uma mudança do eixo da campanha, mas a verdade, as cifras mostram que não foi assim”, afirmou de La Calle.

Os especialistas crêem que Mockus deveria pensar em retratar-se e buscar uma aliança com o líder do esquerdista Pólo Democrático, Gustavo Petro, a quem rechaçou reiteradamente há umas semanas e quem alcançou 9,16% dos votos.

Além disso, lembraram que Mockus disse que um segundo turno, que custará ao país em cerca de uns U$ 50 milhões, poderia ser evitado para construir escolas e hospitais em seu mandato. Do site América Economia – Pincha para ler en español-in spanish

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