O PMDB decidiu ganhar tempo e adiou a formalização do apoio à candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República. O partido quer resolver os problemas das alianças nos Estados, antes de se engajar na campanha de Dilma.
A decisão de protelar a oficialização do apoio à candidatura petista foi comunicada na noite desta terça-feira, 4, pelo presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), em jantar com Dilma Rousseff. Temer é cotado para ser o candidato a vice na chapa encabeçada por Dilma.
O PMDB só deverá bater o martelo sobre a aliança com o PT para as eleições presidenciais no dia 12 de junho, data prevista para a convenção do partido.
Antes, os peemedebistas pretendiam oficializar o apoio à petista já no dia 15 de maio. Além de tentar resolver as pendências estaduais entre o PMDB e o PT, os peemedebistas também querem ganhar tempo para analisar o desempenho de Dilma nas pesquisas eleitorais. Leia MAIS
MEU COMENTÁRIO: Segundo consta, a divisão dentro do PMDB pode ser maior do que se imagina.
A aliança oposicionista PSDB, DEM, PPS E PSC articula no Rio Grande do Sul composição com o PMDB e o PP.
Em São Paulo, a ala peemdebista conduzida pelo ex-governador Orestes Quérica apóia Serra. Em Santa Catarina, o ex-governador Luiz Henrique da Silveira, peemedebista histórico e agora candidato ao Senado, está ao lado de Serra e esteve presente ao ato em Balneário Camboriú (SC), quando o presidenciável oposicionista discursou para uma multidão de evangélicos.
No Rio de Janeiro, Serra está articulado com Gabeira. Sem falar no fato de que o PMDB encontra dificuldades para manter aliança com o PT em Minas Gerais.
Recorre-se nestas alturas à surrada frase sempre repetida em diálogos políticos botocudos: muita água ainda fluirá sob a ponte.
CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER
Nenhum comentário:
Postar um comentário