Em seguida vem o candidato pelo partido Cambio Radical, Germán Vargas Lleras, com 10,24%; o esquerdista Gustavo Petro, do Polo Alternativo Democrático (PDA), com 9,22%; a conservadora Noemi Sanín, com 6,05%; e o liberal Rafael Pardo, com 4,26%.
O segundo turno está previsto para 20 de junho. Os resultados, considerados praticamente definitivos, não condizem com as pesquisas de intenção de voto divulgadas semanas antes das eleições, que apontavam para um empate técnico entre os dois favoritos.
Os colombianos compareceram em massa para votar em todo o país, e helicópteros da polícia sobrevoaram os locais de votação em uma das campanhas mais pacíficas do país. Santos, um defensor de Uribe, tem enfrentado uma concorrência inesperada de Mockus, que já baixou as calças para obter a atenção de alunos indisciplinados quando era diretor de uma universidade. O apoio a Mockus cresceu com a campanha do Partido Verde contra a corrupção, e os dois apareciam empatados nas pesquisas.
"O país precisa do que nós tivemos até agora: firmeza, para que não caiamos nas mãos dos fracos", disse Manuel Gomez, de 42 anos, lavador de carros, que votou em Santos, em Bogotá.
Com um girassol, a constituição e um lápis como seus símbolos, Mockus ganhou o apoio do eleitorado jovem e urbano, prometendo um governo limpo e investimento em educação. Santos teve maior apoio nas zonas rurais, mais atingidas pelos conflitos no país.
"Assim como os colombianos recuperaram a segurança, agora a prioridade é vencer toda a ilegalidade", disse Mockus em uma coluna no jornal El Tiempo, no domingo. Com uma queda nos índices da violência nos últimos oito anos, a maioria dos colombianos está agora mais preocupada com emprego, educação e saúde do que com os conflitos. Muitos estão cansados dos escândalos que marcaram o segundo mandato de Uribe.
Ex-ministro de Defesa do atual governo, Santos disse que pretende ser recordado como o presidente "que deu trabalho aos colombianos." Ele é herdeiro e defensor da controvertida política de Segurança Democrática da administração Uribe. Neste domingo, defendeu o voto como saída para "derrotar o terrorismo."
O próximo líder vai herdar uma melhor segurança e nível de investimento, mas também uma lenta recuperação econômica, um déficit grande, o desemprego de dois dígitos e uma disputa comercial com a Venezuela, onde o presidente socialista Hugo Chávez está irritado com a influência Estados Unidos na região. Do site do Estadão
2 comentários:
Os "analistas" prostitutas da esquerda e seus institutos se ferraram.
Na Bolívia é bem mais difícil a fraude, bem diferente daqui onde voto é eletrônico (sem emissão de recibo) o que torna a fraude bem mais fácil.
E desconfio que as urnas JÁ estejam fraudadas, os testes com hackers me deixam com essa certeza.
No Brasil está tudo dominado, inclusive o TSE.
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