Começou com um texto em um blog. O empresário Fernando Motolese descreveu o que ele chama de “técnicas de guerrilha contra telemarketing” para conseguir cancelar a limitação de velocidade de seu serviço 3G imposta pela operadora. “Oito meses depois de contratar o serviço, recebi uma mensagem dizendo que minha conexão seria limitada. Liguei na central e escrevi um artigo ensinando a resolver o problema”, explica. Responsável pelo site Liberdade Telefônica, que tenta propagar a telefonia VoIP, Motolese acabou virando o organizador de outro movimento, o 3GÉlimitado.
As reclamações chegaram ao ouvido do Ministério Público Federal, que convocou uma consulta pública para colher informações dos usuários sobre os serviços. O 3GÉlimitado contribuiu publicando um formulário no site, que foi respondido por quase 200 pessoas durante o mês que esteve no ar. Encerrada na última semana, o resultado das 200 contribuições (veja abaixo) diz muito sobre o serviço de banda larga móvel no Brasil.
Os dados serão avaliados pelo procurador Marcio Silva de Araújo e encaminhados à Anatel.
“O objetivo da iniciativa é abrir um diálogo formalizado por ofício com a Anatel”, explica o procurador. Para ele, há discussões envolvendo a propaganda dos serviços, os contratos e até a possível regulação da Agência para definir o que é a banda larga. Leia MAIS
4 comentários:
Na questão das operadoras telefônicas uma coisa é certa: é preciso exigir qualidade. Não é possível que esse pessoal esteja aqui no Brasil com o único intuíto de faturar e que o governo seja conivente com isso.
Ora, as agências reguladoras que foram criadas por FHC estão todas aparelhadas pelos petralhas e sua reconhecida competência em aplicar trambiques e fazer dossiês contra a oposição.
Hehehe... o empedernido petralha tentando deflagrar uma "guerra de bugios".
FOGO NOS BOTOCUDOS, Aluízio!
Se as agências reguladoras tivessem sido criadas sem conotação política, elas não estariam sendo geridas por petistas. Quando você cria algo sempre deixando uma brecha para acomodar apadrinhados dá nisso que deu e que está dando.
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