Faizal Shahzad, paquistanês de 30 anos da região da Caxemira que morava em uma cidade de Connecticut, foi preso quando tentava embarcar em um voo para Dubai no aeroporto internacional J. F. Kennedy, em Nova York. As autoridades o acusam de cinco crimes, incluindo terrorismo e posse de armas de destruição em massa, mas dizem que ele colabora com as investigações e já admitiu estar envolvido no episódio.
O promotor-geral de Nova York, Eric Holder, disse que Shahzad está fornecendo informações valiosas para as investigações. As autoridades, porém, dizem não haver indícios de que ele seria ligado ao grupo extremista Taleban ou à rede terrorista Al-Qaeda.
Uma fonte próxima das investigações informou que Shahzad disse ao FBI (Polícia federal americana) ter treinado por cinco meses no Paquistão. Outra fonte disse que o treinamento teria sido realizado na região do Waziristão, próxima da fronteira com o Afeganistão, onde o Taleban opera quase livremente.
As informações fornecidas pelo paquistanês aumentam as suspeitas de que a tentativa de ataque foi coordenada e teve a participação de agentes estrangeiros, embora as autoridades não possam confirmar tal envolvimento. O suspeito, porém, disse às autoridades que agiu sozinho.
O governo do Paquistão ofereceu apoio aos EUA nas investigações sobre o episódio e, segundo o Ministério do Interior do país asiático, ao menos quatro pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no caso. De acordo com as autoridades paquistaneses, as prisões foram efetuadas depois que foi descoberto o imóvel onde Shahzad havia se alojado em uma recente visita ao Paquistão. Algumas emissoras disseram que podem ser até oito os detidos.
Medo e terrorismo
Holder detalhou que as acusações serão de crimes de terrorismo ativo dentro da fronteira do país, tentativa de uso de arma de destruição em massa e uso de um dispositivo de destruição durante a preparação de outro delito, entre outras. "Está claro que era um complô terrorista destinado a assassinar americanos em um dos locais mais movimentados de nosso país", disse Holder. O promotor estava acompanhado da secretária de Segurança Interior, Janet Napolitano, do diretor do FBI, John Pistole, e do chefe da Polícia de Nova York, Raymond Kelly. Leia MAIS
2 comentários:
A Lei da Imigração é uma coisa e o terrorismo é outra coisa.
Uma não tem nada a ver com a outra.
Mas, de certa maneira, é bom mesmo que os EUA e a Europa se isolem do mundo, assim eles perdem toda a riqueza gerada pelos imigrantes.
Ainda bem que o Brasil está de braços abertos para receber imigrantes, aliás, muito do que o Brasil é hoje, é devido a eles, inclusive ao meu bisavô que partiu de Trento em 1875 rumo ao Brasil!!!
Faizal Shazad é um cidadão americano, naturalizado mas é. Eu sempre achei as leis para a Cidadania muito fracas e com pouca pesquisas a respeito da vida pessoal do individuo. Meu marido se tornou cidadão americano em 1996 e foi um processo bastante rápido. Quando eu solicitei minha cidadania, em 2004, eu pensei que iria demorar mais tempo, mas não (seis meses ao todo, e ainda assim porque minhas impressões digitais "expiraram" e eu tive que fazer outras). Acho que cada país deve examinar muito bem as pessoas que solicitam a cidadania.
Tomara que o Brasil nunca venha a passar por problemas que outros países tem passado ..Pensando bem, como o Brasil esta sempre em cima do muro com relacao a assuntos estrangeiros, O Brasil não corre esse risco, né?
Val
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