Embora estejamos numa campanha eleitoral presidencial definitiva para o futuro do Brasil o noticiário político dos jornais continua chocho. Resume-se a fofocas, frivolidades e idiotices. O mantra "não gosto de política" continua a ser repetido pela maioria dos botocudos.
Brasíleiroé assim. Enche a boca para dizer que não gosta e não se mete em política, mas na verdade prefere se manter em cima do muro de forma oportunística.
Vendos jornais desta segunda-feira, ofuscados pelas matérias do final da copa é verdade, o noticiário político nem de longe demonstra que a campanha presidencial está aí. Os grandes temas nacionais são escamoteados. A miséria intelectual botocuda que impera nos jornalões continua levando água ao moinho do já ganhou, baseada numa suposta populariade uníssona em torno de Lula que acaba de vir de uma viagem africana onde visitou seus amigos, todos ditadores. Neste domingo, em Uganda, um atentado perpetrado por fanáticos islâmicos matou quase uma centena de pessoas que assistia a final da Copa.
O debate político entre os candidatos provavelmente nem acontecerá. Até agora, a rigor, faltando apenas cerca de quatro meses para a realização do pleito, a maioria dos brasileiros nem sabe quais são as suas propostas. A mais conseqüente, formulada por José Serra no que respeita à criação de um Ministério da Segurança Pública foi abortada pelo colunismo político. Aliás, alguns chegaram a ridicularizar o tucano, embora seja esta uma questão crucial.
Enquanto isso se lê em destaque nos portais dos jornalões que o goleiro Bruno, acusado do assassinado de Eliza Samudio, teria se sentido mal na prisão e que passará por exames. Só está faltando que daqui pouco alguma ONG de direitos humanos proteste contra a prisão do ex-goleiro.
E, para concluir, constata-se que no Rio Grande do Sul, José Fogaça resolveu subir para cima do muro, lavar as mãos e fazer um deletério jogo duplo e fisiológico, segundo se depreende do que informa a coluna Painel da Folha de S. Paulo desta segunda-feira.
O que acabo de resumir nestas linhas é o que está acontecendo aqui e agora. O mesmo aconteceu há algum tempo na Venezuela. O resultado dessa poltronice coletiva foi a implantação de um regime comuno-bolivariano que fechou dezenas de emissoras de rádio, prendeu jornalistas e que neste momento persegue o proprietário da principal emissora de televisão daquele país, a Globovión, uma espécie de Rede Globo da Venezuela.
Em que pese essas soturnas evidências a família proprietária da Rede Globo espoca champagne Dom Perignon em honra de Dilma Rousseff, justamente a candidata que tem o apoio de Hugo Chávez que, num vídeo tétrico que já postei aqui no blog, pede votos a ela e ao PT e grita: Socialismo ou Morte.
segunda-feira, julho 12, 2010
JORNALISMO CHOCHO E FISIOLOGISMO POLÍTICO
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Postado por
Aluizio Amorim
às
7/12/2010 12:40:00 PM
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Um comentário:
E o doutor em direito teima em ofender gratuitamente os índios Botocudos. Lave a boca para falar a palavra botocudo. Corte e desinfete as garras para digitar a palavra botocudo.
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