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domingo, setembro 19, 2010

ESCÂNDALO DO PT DERRUBA MAIS UM: CAIU O DIRETOR DE OPERAÇÕES DOS CORREIOS.

O diretor de operações dos Correios caiu. O presidente da estatal, David José de Matos, afirmou ao Estado neste domingo que o coronel Eduardo Artur Rodrigues Silva vai deixar o cargo nesta segunda-feira.

O anúncio foi feito no dia em que o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o diretor é testa de ferro do empresário argentino Alfonso Rey, que vive em Miami, na Master Top Linhas Aéreas (MTA), personagem da crise que derrubou a ex-ministra Erenice Guerra. Os documentos obtidos pela reportagem mostram que o coronel participa de um esquema de empresas de fachada no Brasil, no Uruguai e nos EUA para ocultar a propriedade estrangeira e facilitar o funcionamento da MTA no Brasil.

“Ele (coronel) disse que vai sair porque a família dele está destroçada. Assim que eu receber a carta, vou levá-la a quem de direito”, disse o presidente dos Correios. Segundo Matos, o procedimento é encaminhar o pedido de demissão à Presidência da República, que é “quem nomeia”. Matos disse que não vai tentar impedir a saída do coronel Artur. “Pedir para quê? Não vale a pena. Não adianta dizer a verdade (para a imprensa)”, disparou. “Não vou fazer nada. Ele vai tomar a decisão que ele quiser”, reforçou.

Alvo de diversas denúncias desde 29 de agosto - quando o Estado revelou que o coronel Artur tinha ligação direta com a MTA, que tem contratos de R$ 60 milhões com os Correios, configurando assim conflito de interesses – o poder do diretor na estatal durou menos de dois meses. Empossado em dois de agosto como diretor de operações dos Correios, Silva havia afirmado ontem ao Estado que pediria demissão. “Eu vou pedir demissão. A minha família está destroçada. Não agüento mais”. A partir de terça-feira, disse, voltará a ser consultor de empresas aéreas, mercado em que atua há 15 anos. 

“Já falei com o presidente dos Correios que vou embora”, afirmou. “É porque não aguento mais. Eu tenho 61 anos e estou saindo frustrado, por não poder passar meus conhecimentos para a empresa”, disse. “Tudo que eu queria era consertar a rede postal noturna, sei que posso deslanchar o departamento de logística (da estatal)”, afirmou. 

O coronel Artur admitiu conhecer o empresário Alfonso Conrado Rey, mas negou que seja "testa de ferro" do argentino na MTA. "Nunca fui dono, nem presidente, nem sócio da MTA. Me mostre qualquer documento que prove isso. Estou pronto para responder qualquer investigação", desafiou. Do portal do Estadão

4 comentários:

Atha disse...

LoiZé, Zé Di Zeus, você ainda diz que "a Imprensa tem excesso de liberdade", ou fala demais contra o PT. Lula disse que vai extirpá o DEM, alguns Jornais e umas Revistas que difamam o PT.

Dilma não se cansa de dizer que "é acuzação sem provas". Se fosse invenção de Baldobos Maldozos, o Poder do Lula/PT não estaria dezabano ou dezabando os bandos.

Atha disse...

Chavez manda um recado pra Dilma/PT/Lula - Chávez adverte que triunfo eleitoral de opositores seria ruína da revolução.

Apenas uma semana separa a Venezuela da eleição parlamentar que pode dar novo fôlego ao presidente Hugo Chávez ou precipitar a decadência do venezuelano, que está há 11 anos ininterruptos no poder. Na história recente da América do Sul, apenas dois líderes governaram por tanto tempo: o chileno Augusto Pinochet (1973-1990) e o paraguaio Alfredo Stroessner (1954-1989).

Chavez sabe que, se perder o controle do Legislativo, seu plano socialista "começará a desmoronar", como ele mesmo disse na sexta-feira, em um comício eleitoral em Caracas. "É preciso manter a hegemonia para, assim, garantir a continuidade da gloriosa revolução bolivariana", disse Chávez.

Aqui, o Lula compra o PMDB que se vende, mas não só, tem muitos que se vendem e tem muitos que compram uzando Brobina Propina propramente dita, para se enriquecer. Chavez deve ser o mais rico do Continente, mas é segredo. Castro já apareceu entre os mais Ricos do Mundo e o mais rico da América Latina, depois, não se falou mais no assunto.

Atha disse...

Erenice Guerra admite que não tem controle sobre o trabalho do filho, diz que foi traída e se considera vítima de uma campanha.

"Meus filhos vão ter que viver todos à minha custa?"

“Meu filho se chama Israel, não Verônica.
Não sou o Serra, que briga para manter o sigilo da filha".

Na quinta-feira 16, a equipe de ISTOÉ tinha encontro marcado com a ministra Erenice Guerra às oito horas da manhã, na residência oficial da Casa Civil. Mas, depois de uma rápida visita do ministro Franklin Martins, ela foi convocada às pressas pelo presidente Lula. Erenice pediu que a reportagem aguardasse até o meio-dia, pois iria ao Palácio do Planalto para entregar seu pedido de demissão. Assim que deixou o cargo, voltou à luxuosa casa na Península dos Ministros e ali deu uma entrevista exclusiva à ISTOÉ sobre seus últimos momentos no governo Lula.

ISTOÉ – O que mais pesou em sua decisão de pedir exoneração?
Erenice Guerra – Fundamentalmente, foi a campanha de desconstrução da minha imagem, sórdida e implacável, atingindo, sobretudo, a minha família. Esses valores colocados em questão são caros para mim. Sou uma pessoa de origem simples e a família é o núcleo central que estabiliza a gente. Nesse episódio, não escaparam filhos, filha, marido, irmãos. Quando eu percebi que não haveria limite nenhum, nem ético nem de profissionalismo, para essa campanha difamatória, entendi que era o momento de fazer uma opção. Uma opção pela minha vida pessoal, minha família, meus filhos e minha mãe, que sofre com tudo isso.

Resolvi, então, parar um pouco para proceder à defesa adequada de minha honradez e de minha seriedade profissional. Entendi que era o momento de dar um basta e dizer: “Senhor presidente, agora eu preciso de paz e de tempo para que eu possa defender a mim e a minha família dessa campanha difamatória.”

Erenice diz que foi ‘traída’ por servidor da Casa Civil
O encontro procurador da EDRB, ‘foi uma completa traição’
‘Não tenho condições de acompanhar o trabalho de filho’

‘Acredito nas afirmações que me foram feitas’ por Israel

‘Fui apresentada ao Baracat pelo meu filho como amigo’
‘Que será de meus filhos, vão ter de viver à minha custa?’

‘Óbvio que isso está diretamente ligado à disputa eleitoral’

‘O meu filho se chama Israel Guerra, e não Verônica Serra’

‘Conversamos. Dilma não tem dúvida sobre minha conduta’

‘Conversei com presidente e ele foi muito amoroso comigo’

"Sou uma pessoa simples". Muito Seimplis, Simplício Suplícicy. Veja foto da silples Mansão que mora em Brazilia, onde dá entrevista à ISTOÉ. Depois que vaza e vira Notícia, somos de origem siples, isto eu sei, mas queremos o seu Hoje, e não a Origen.

"Há uma disputa de cargos no futuro
governo, o que é natural".

“Fala-se muito em fogo amigo, mas prefiro não
me manifestar. Seria uma dor a mais".

Eu informo, Erenice, já que disse ser de "Origene Simbles" em Origem simples, que o Bobo é o Bogo Fogo que é o Babo Bago Mago Pago que Abaga Afaga e Afoga na Fogueira. O mesmo Fogo é o Abibo Abigo Amigo que se amigava com as Amigas, até que inventaram o BazaBento em Gazamento Cazamento. Esse é seu Bobo Abibo em Fogo Amigo.

Escatopholes disse...

Os correios são realmente pródigos em gerar escândalos de corrupção. Esse não é o primeiro e, certamente, não será o último.
Creio que está mais do que na hora de pensar em privatização total do sistema.