Roque Sponholz: num jogo rápido |
Roque Sponholz é arquiteto e cartunista, tendo sido "uma porção de já fui e outras tantas de pretendo ser e continuar sendo". Professor de Planejamento Urbano em Ponta Grossa, acha o automóvel a praga deste e do passado século, o cancro de nossas cidades. Criativo, abomina áulicos e covardes, cria brigas, confusões e não foge delas, revela o meu amigo Dante Mendonça, jornalista e também grande cartunista catarinense radicado há muito anos em Curitiba. Dante na verdade é um curitibano até no sotaque.
Outra profissão, numa outra encarnação, o que seria: relojoeiro; só para passar o tempo.
Dando a semana por finda, um fim de semana como deve ser: o mais próximo possível do outro.
Serra abaixo ou serra acima: cota zero; litoral catarinense.
A mais bonita paisagem do Paraná: a da divisa com Santa Catarina.
Uma rua de Ponta Grossa: Rua da Escada. A feliz rua sem automóvel.
Um sábado de chuva: vitamina C e cama.
Um domingo de sol: uma rede, sombra e sorvete.
O que não dispenso no inverno: o frio. Sem ele a estação não tem a menor graça.
O que não dispenso em qualquer estação do ano: minha lapiseira.
O que é muito bom fazer sozinho: pensar.
Uma música para ouvir hoje: qualquer uma do Keith Jarrett.
Outra para ouvir amanhã: outra do Keith Jarrett.
Um instrumento musical que se imagina tocando numa balada de sábado: meu travesseiro.
Um livro na estante: A Vida de Lima Barreto, do Francisco de Assis Barbosa.
Um livro na cabeceira: Morte e Vida de Grandes Cidades, da Jane Jacobs.
Um filme de ontem: A Pequena Loja da Rua Principal. Tcheco de 1965.
Um filme de hoje: qualquer um com a Lena Olin.
Um retrato na parede: meu vô Eduardo e meu pai.
Um lugar para iniciar o fim de semana: meu quintal.
Um acepipe de boteco: ovo de dupla gema do Bar do Tito (o mais antigo de Ponta Grossa.)
O jantar no sábado: sanduíche da Mari.
O almoço de domingo: aquele que a Mari fizer.
Uma receita de estimação: sashimi de tilápia na folha de abacateiro.
Nenhum, pouco ou bastante alho: Alhomatizado.
Uma sobremesa: sorvete de uva.
Um copo para o espírito: de estanho com água benta.
Metade cheio, metade vazio: metade meio meio.
Saudades de um sábado qualquer: na companhia de meu pai.
Uma viagem: chegar em casa.
Quem convidaria para passar um fim de semana como deve ser: a Amy Winehouse.
Noite de domingo, o que lhe parece: uma fantástica m....
Há a perspectiva de segunda-feira, o que dá preguiça: toda segunda-feira é de segunda.
O que assusta embaixo da cama: o leão do Imposto de Renda.
Um passarinho (sonho) na mão: um rolo de um dos primeiros filmes do Mickey e do Pateta.
Outro voando: um neto.
Uma frase sobre os Campos Gerais: Cara paisagem de poucos amigos.
Enfim, confessa: "Não tenho nada. Só tenho o que me falta. E o que me falta é o que me basta".
CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER
Um comentário:
Gostei!
Postar um comentário