É inacreditável que as Forças Armadas brasileiras em conjunto com as polícias não consigam acabar com o crime no Brasil. É inacreditável que não consigam esmagar o banditismo que praticamente sitia o Rio de Janeiro. Se as Forças Armadas e as polícias não conseguem derrotar definitivamente grupos de narco-terroristas é de se imaginar o que fariam se o Brasil foi invadido por uma força armada de um país vizinho?
A não ser que as forças de segurança tenham algum estratégia especial. Torço para que isso aconteça.
Eis a última informação que está no portal do Estadão no momento em que escrevo estas linhas:
Durante entrevista coletiva nesta sexta-feira, 26, o General Fernando Sardenberg, da Brigada de Infantaria Paraquedista, afirmou que o Exército posicionou cerca de 800 homens para cercar o Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, no Rio. Também participaram da coletiva o governador do Estado, Sérgio Cabral e o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
"O deslocamento começou por volta das 13h, e um trecho já foi ocupado. A tropa vai controlar o acesso e saída do local", explicou o responsável pelo Comando Militar do Leste (CML), general Adriano Pereira Junior, ressaltando que o trabalho do Exército é diferente das forças de segurança do Estado. "Nossa missão é de fazer a segurança de perímetro".
No início desta tarde, o subsecretário de planejamento e integração operacional do Rio, Roberto Sá, afirmou que o foco da ação ainda é a Vila Cruzeiro, mas não está descartada uma entrada no Alemão, caso a inteligência das forças policiais detectarem informações que indiquem a necessidade de agir antes.
Sá já tinha adiantado que os 800 homens do Exército atuariam no cerco ao Complexo com o apoio das polícias militar e civil, a fim de evitar que os criminosos fujam. "É apenas uma questão de estratégia entrar no Alemão", disse. "Não há lugar em que nossa polícia não entre, desde que tenhamos recursos logísticos para ultrapassar alguns obstáculos que os nossos recursos até então não permitiam", acrescentou.
Segundo Sá, nove suspeitos presos recentemente serão transferidos para presídios de outros Estados. Ele afirmou que a transferência foi acertada entre o sistema penitenciário federal e a justiça estadual. O subsecretário não especificou para quais unidades da federação os presos serão levados. "Nossa prioridade nesse momento é fazer com que saiam do Rio de Janeiro", afirmou.
Tiroteio. Um policial militar do 16º batalhão (Olaria) ficou ferido na cabeça durante uma troca de tiros entre agentes federais, PMs e traficantes na entrada da favela da Grota, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. Os criminosos se encontram se encontram em uma casamata na entrada da favela, a menos de 100 metros de onde estão posicionados os policiais.
Penha. A Polícia Civil também troca tiros com traficantes no Complexo da Penha, na zona norte. Dois helicópteros sobrevoam o complexo e dão rajadas de metralhadora. Os tiros aparentemente partem da favela da Chatuba, onde hoje pela manhã estiveram diversas equipes da Polícia Civil, em carros.
Vila Cruzeiro. Dez policiais do Bope junto com outros dez policiais militares fizeram na manhã de hoje uma varredura na parte baixa da região, onde as marcas da operação de ontem ainda são visíveis. A polícia está fazendo buscas em residências e também revista transeuntes. Na estrada José Lucas estão as carcaças de três caminhões incendiados.
Em consequência dos ataques, fios de energia elétrica foram queimados, deixando sem luz toda a região e prejudicando os comerciantes que ainda assim resolveram abrir suas portas.
Na Rua Jaques Maritaim, antiga Rua 14, há pelo menos 30 motos abandonadas, que foram apreendidas pela polícia. Na Rua 13, onde os traficantes se abrigavam em seu bunker, há restos de comida, abandonados provavelmente no momento do tiroteio. A polícia encontrou ainda no local "jacarés", que são canos com pedaços pontiagudos de ferro, usados para impedir a aproximação de carros.
"O que acontece é que há uma rota de fuga difícil de alcançar", explicou o subchefe operacional da Polícia Civil, Rodrigo Oliveira, referindo-se às imagens do helicóptero da TV Globo que mostraram ao vivo a fuga em massa da Vila Cruzeiro para o Complexo do Alemão pela Serra da Misericórdia. As imagens repercutiram na internet e motivaram críticas no Twitter - usado pelo governo para rebater boatos. Do Portal do Estadão
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A não ser que as forças de segurança tenham algum estratégia especial. Torço para que isso aconteça.
Eis a última informação que está no portal do Estadão no momento em que escrevo estas linhas:
Durante entrevista coletiva nesta sexta-feira, 26, o General Fernando Sardenberg, da Brigada de Infantaria Paraquedista, afirmou que o Exército posicionou cerca de 800 homens para cercar o Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, no Rio. Também participaram da coletiva o governador do Estado, Sérgio Cabral e o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
"O deslocamento começou por volta das 13h, e um trecho já foi ocupado. A tropa vai controlar o acesso e saída do local", explicou o responsável pelo Comando Militar do Leste (CML), general Adriano Pereira Junior, ressaltando que o trabalho do Exército é diferente das forças de segurança do Estado. "Nossa missão é de fazer a segurança de perímetro".
No início desta tarde, o subsecretário de planejamento e integração operacional do Rio, Roberto Sá, afirmou que o foco da ação ainda é a Vila Cruzeiro, mas não está descartada uma entrada no Alemão, caso a inteligência das forças policiais detectarem informações que indiquem a necessidade de agir antes.
Sá já tinha adiantado que os 800 homens do Exército atuariam no cerco ao Complexo com o apoio das polícias militar e civil, a fim de evitar que os criminosos fujam. "É apenas uma questão de estratégia entrar no Alemão", disse. "Não há lugar em que nossa polícia não entre, desde que tenhamos recursos logísticos para ultrapassar alguns obstáculos que os nossos recursos até então não permitiam", acrescentou.
Segundo Sá, nove suspeitos presos recentemente serão transferidos para presídios de outros Estados. Ele afirmou que a transferência foi acertada entre o sistema penitenciário federal e a justiça estadual. O subsecretário não especificou para quais unidades da federação os presos serão levados. "Nossa prioridade nesse momento é fazer com que saiam do Rio de Janeiro", afirmou.
Tiroteio. Um policial militar do 16º batalhão (Olaria) ficou ferido na cabeça durante uma troca de tiros entre agentes federais, PMs e traficantes na entrada da favela da Grota, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio. Os criminosos se encontram se encontram em uma casamata na entrada da favela, a menos de 100 metros de onde estão posicionados os policiais.
Penha. A Polícia Civil também troca tiros com traficantes no Complexo da Penha, na zona norte. Dois helicópteros sobrevoam o complexo e dão rajadas de metralhadora. Os tiros aparentemente partem da favela da Chatuba, onde hoje pela manhã estiveram diversas equipes da Polícia Civil, em carros.
Vila Cruzeiro. Dez policiais do Bope junto com outros dez policiais militares fizeram na manhã de hoje uma varredura na parte baixa da região, onde as marcas da operação de ontem ainda são visíveis. A polícia está fazendo buscas em residências e também revista transeuntes. Na estrada José Lucas estão as carcaças de três caminhões incendiados.
Em consequência dos ataques, fios de energia elétrica foram queimados, deixando sem luz toda a região e prejudicando os comerciantes que ainda assim resolveram abrir suas portas.
Na Rua Jaques Maritaim, antiga Rua 14, há pelo menos 30 motos abandonadas, que foram apreendidas pela polícia. Na Rua 13, onde os traficantes se abrigavam em seu bunker, há restos de comida, abandonados provavelmente no momento do tiroteio. A polícia encontrou ainda no local "jacarés", que são canos com pedaços pontiagudos de ferro, usados para impedir a aproximação de carros.
"O que acontece é que há uma rota de fuga difícil de alcançar", explicou o subchefe operacional da Polícia Civil, Rodrigo Oliveira, referindo-se às imagens do helicóptero da TV Globo que mostraram ao vivo a fuga em massa da Vila Cruzeiro para o Complexo do Alemão pela Serra da Misericórdia. As imagens repercutiram na internet e motivaram críticas no Twitter - usado pelo governo para rebater boatos. Do Portal do Estadão
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3 comentários:
BADERNA EM VITÓRIA ES :
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2010/11/704940-assista+a+integra+do+estv+1+edicao+desta+sexta+feira+26.html
Eles não tem interesse de acabar com os bandidos pois se este for o fim, a polícia deverá tendo que atacar Brasília.
Olá Aluízio e triste perceber a realidade do Rio.Quem mantem toda esta bandidagem é o usuário de drogas.As ações da polícia ,infelismente, só mudam a bandidagem de lugar.É uma história de relações criminosas que jamais terá fim.O Rio fica cada vez mais pequeno na moral e na ética.É como o ditado polpular"por fora bela viola, por dentro pão bolorento".
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