O presidente Lula fez ontem uma defesa enfática da compra do Aerodilma, o novo avião que deverá substituir o Aerolula. "Não tem por que não comprar. Acabou aquela bobagem do Aerolula. Acho que o Brasil precisa de um avião com mais autonomia para o presidente."
A negociação do avião foi revelada pela Folha anteontem. Há duas opções na mesa, que podem custar até mais de R$ 500 milhões, cinco vezes o custo do atual avião do presidente.
Lula disse ontem no Maranhão que "o Brasil passa humilhação" porque a autonomia do Aerolula é limitada, impedindo voos sem escala a vários locais. As opções estudadas preveem ida até a Ásia sem as atuais duas paradas.
O presidente confundiu o Aerolula, um moderno Airbus-319 executivo, com o antigo avião presidencial -o Boeing 707 conhecido como Sucatão, que ainda serve à FAB como avião-tanque.
"Você deveria perguntar para a imprensa que viajou num Sucatão para saber o que é uma viagem presidencial. O Brasil não pode ser um país grande do jeito que é, e ter um comportamento humilhante muitas vezes lá fora", disse.
Lula quer fechar o negócio para evitar desgaste da presidente eleita, Dilma Rousseff, no episódio. Ela não se manifestou sobre a compra, mas sua equipe econômica adotou discurso da necessidade de corte de gastos.
Não há verba orçamentária, mas o financiamento é de longo prazo e depende da aprovação de um projeto pelo Congresso.
O presidente indicou que a escolha pode recair na compra de dois novos aviões de transporte e reabastecimento aéreo. Um deles viria com uma área VIP, e seria usado em voos intercontinentais.
O consórcio europeu EADS já ofertou à FAB o Airbus-A330MRTT, um avião pelo qual a Austrália pagou R$ 516 milhões em 2008.
Esse modelo poderia demorar até três anos para chegar, tempo que pode ser reduzido se forem oferecidos os aviões feitos para avaliação numa concorrência para aviões-tanques da Força Aérea americana. Esses dois A330 estão estocados.
Outra opção em estudo é a compra direta de um Airbus-A340 executivo, um avião que pode custar até R$ 465 milhões em sua versão comercial mais cara.
A vantagem é a entrega mais rápida, entre 12 e 18 meses, em média, se o aparelho for novo. Usado, viria mais rapidamente e mais barato.
Na FAB, a torcida é que a escolha seja pelos aviões-tanque. Seja como for, se o Planalto decidir pelo A340, a compra dos aviões-tanque também deverá ocorrer. Da Folha de Sao Paulo desta quarta-feira
quarta-feira, dezembro 01, 2010
GOVERNO DEVE TORRAR R$ 500 MILHÕES PARA COMPRA DE NOVO AVIÃO PRESIDENCIAL. MAS PARA SAÚDE NÃO HÁ DINHEIRO.
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Postado por
Aluizio Amorim
às
12/01/2010 11:41:00 AM
Marcadores:
AERO-DILMA,
NOVO AVIÃO
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3 comentários:
Bem menos do que o juros que o FHC pagava ao FMI certo?
Hoje temos reservas, coisa que no tempo de vcs isso era impossível.
rsrsrsr ah requenta mais uma: licitação do Planalto para compra de toalhas de banho rsrsrsr
ohhhh dó! Aos perdedores, o limbo
Dá-lhe Russefão!!!! Quando se tem dinheiro pode-se dar-se a esses luxos.... principalmente se o dinheiro for dos outros.....
Esse "vassourão" deve fazer Caracas-Havana-Irã non stop. Não há tempo a perder.
"Us pobri" é que vão sífu... hehehe
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