Notem que esta reportagem do vídeo foi realizada fora da temporada, em setembro. Junte a tudo isto os turistas. Esta é apenas a rodovia que dá acesso ao Sul da Ilha inclusive ao aeroporto. Mas ainda tem as rodovias que dão acesso ao populoso Norte da Ilha! Você ainda quer vir morar ou fazer turismo em Florianópolis? Pense bem!
Se aprevisão da meteorologia se confirmar teremos nesta segunda-feira temperaturas mais amenas no Estado de Santa Catarina em razão da passagem de uma frente fria pelo lítoral Sul do Brasil. Temperaturas mais baixas representam alívio, já que os termômetros têm marcado mais de 34 graus centígrados nos últimos dias no território catarinense. Mas o post não tem a intenção de falar do clima mas sobre aquilo que acontece em Florianópolis quando faz tempo nublado ou chove durante a temporada de verão.
É que as 42 praia da Ilha - a maior parte da capital catarinense fica sobre a Ilha de Santa Catarina - estão abrigando milhares de turistas. Se o tempo fica nublado ou chove, fato comum no Sul do Brasil, esses turistas e mais os nativos que habitam as praias resolvem vir todos ao mesmo tempo para o centro da cidade dando origem a engarrafamentos monstruosos, algo inacreditável. E como no primeiro dia da semana a cidade já vive normalmente o seu inferno, com os turistas o trânsito é turbinado ao máximo no sentido bairros-centro pela manhã e no sentido inverso no final do dia.
O destino dos turistas são os shoppings e o comércio. Os comerciantes são premiados e o prejuízo sobra para os infelizes florianopolitanos. Cinemas e praças de alimentação são tomados por hordas de forasteiros. O turismo que aporta em Florianópolis é constituído em grande parte pela dita classe média e média média, ou seja, são fregueses de coisas baratas. Mas como ninguém é de ferro toda essa gente tem de comer e por isso o setor de alimentação do centro de Florianópolis vive seus dias de glória quando o tempo enverniza na Ilha. Já os moradores da cidade descem ao inferno. Ou sobem? Tanto faz.
Caso no futuro imediato o poder público - falo da Prefeitura de Florianópolis juntamente com o governo do Estado - não fizer algo concreto no sentido de pelo menos minimizar essa tragédia, a cidade de Florianópolis aos poucos perderá seus habitantes nativos.
Quem pode já traça planos para abandonar a Ilha definitivamente buscando outras cidades. A persistir essa insana ocupação de Florianópolis teremos no futuro uma Ilha cercada de violência por todos os lados e completamente descaraterizada. Antevejo a área metropolitana de Florianópolis que envolve cinco municípios dessa área conurbada transformada em pouco anos numa metrópole. Atualmente a população desses cinco municípios que incluem a capital já chega perto dos 900 mil habitantes. Logo ultrapassará 1 milhão e, por certo, seguirá crescendo principalmente quando a BR-101 Sul tiver sua duplicação concluída.
O município de Florianópolis cuja maior parte se espreme na pequena Ilha de Santa Catarina já alcança meio milhão de habitantes enquanto seus equipamentos foram dimensionados para uma população de no máximo 200 mil habitantes. Então imaginem o que é viver nesta Ilha durante a temporada de janeiro e fevereiro quando órgãos de turismo calculam que aportarão por aqui cerca de 5 milhões de turistas!
Enquanto escrevo estas linha já sinto o ventol sul e sudeste bafejar ainda de forma tímida a Ilha da Magia. Sinal que a frente fria se aproxima e esta segunda-feira poderá amanhecer nublada e até mesmo com chuva. Ainda bem que fiz um estoque de víveres aqui na sede do blog porque shoppings e supermercados nesta segunda-feira serão invadidos pelos ditos turistas, enquanto as artérias que permitem o fluir do tráfego de veículos estarão completamente entupidas dando origem a um enfarto urbano.
Florianópolis se encaminha mais uma vez para a UTI. Cáspite!
Se aprevisão da meteorologia se confirmar teremos nesta segunda-feira temperaturas mais amenas no Estado de Santa Catarina em razão da passagem de uma frente fria pelo lítoral Sul do Brasil. Temperaturas mais baixas representam alívio, já que os termômetros têm marcado mais de 34 graus centígrados nos últimos dias no território catarinense. Mas o post não tem a intenção de falar do clima mas sobre aquilo que acontece em Florianópolis quando faz tempo nublado ou chove durante a temporada de verão.
É que as 42 praia da Ilha - a maior parte da capital catarinense fica sobre a Ilha de Santa Catarina - estão abrigando milhares de turistas. Se o tempo fica nublado ou chove, fato comum no Sul do Brasil, esses turistas e mais os nativos que habitam as praias resolvem vir todos ao mesmo tempo para o centro da cidade dando origem a engarrafamentos monstruosos, algo inacreditável. E como no primeiro dia da semana a cidade já vive normalmente o seu inferno, com os turistas o trânsito é turbinado ao máximo no sentido bairros-centro pela manhã e no sentido inverso no final do dia.
O destino dos turistas são os shoppings e o comércio. Os comerciantes são premiados e o prejuízo sobra para os infelizes florianopolitanos. Cinemas e praças de alimentação são tomados por hordas de forasteiros. O turismo que aporta em Florianópolis é constituído em grande parte pela dita classe média e média média, ou seja, são fregueses de coisas baratas. Mas como ninguém é de ferro toda essa gente tem de comer e por isso o setor de alimentação do centro de Florianópolis vive seus dias de glória quando o tempo enverniza na Ilha. Já os moradores da cidade descem ao inferno. Ou sobem? Tanto faz.
Caso no futuro imediato o poder público - falo da Prefeitura de Florianópolis juntamente com o governo do Estado - não fizer algo concreto no sentido de pelo menos minimizar essa tragédia, a cidade de Florianópolis aos poucos perderá seus habitantes nativos.
Quem pode já traça planos para abandonar a Ilha definitivamente buscando outras cidades. A persistir essa insana ocupação de Florianópolis teremos no futuro uma Ilha cercada de violência por todos os lados e completamente descaraterizada. Antevejo a área metropolitana de Florianópolis que envolve cinco municípios dessa área conurbada transformada em pouco anos numa metrópole. Atualmente a população desses cinco municípios que incluem a capital já chega perto dos 900 mil habitantes. Logo ultrapassará 1 milhão e, por certo, seguirá crescendo principalmente quando a BR-101 Sul tiver sua duplicação concluída.
O município de Florianópolis cuja maior parte se espreme na pequena Ilha de Santa Catarina já alcança meio milhão de habitantes enquanto seus equipamentos foram dimensionados para uma população de no máximo 200 mil habitantes. Então imaginem o que é viver nesta Ilha durante a temporada de janeiro e fevereiro quando órgãos de turismo calculam que aportarão por aqui cerca de 5 milhões de turistas!
Enquanto escrevo estas linha já sinto o ventol sul e sudeste bafejar ainda de forma tímida a Ilha da Magia. Sinal que a frente fria se aproxima e esta segunda-feira poderá amanhecer nublada e até mesmo com chuva. Ainda bem que fiz um estoque de víveres aqui na sede do blog porque shoppings e supermercados nesta segunda-feira serão invadidos pelos ditos turistas, enquanto as artérias que permitem o fluir do tráfego de veículos estarão completamente entupidas dando origem a um enfarto urbano.
Florianópolis se encaminha mais uma vez para a UTI. Cáspite!
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