Uma poderosa explosão solar, que deu origem à maior tempestade geomagnética em quatro anos, já interrompeu alguns meios de comunicação na Terra, afirmou o professor Daniel Baker, da Universidade de Colorado Boulder, conhecido como especialista em meteorologia do espaço.
Classificada como uma explosão de classe X, o evento do dia 15 de fevereiro também mandou bilhões de toneladas de partículas carregadas em direção à Terra no que foi chamado de ejeções coronais em massa e iniciou uma tempestade geomagnética no campo magnético da Terra, disse Baker.
Essas poderosas ejeções podem provocar uma variedade de questões socioeconômicas e de segurança, variando da interrupção do funcionamento dos sistemas de navegação de linhas aéreas até colar em risco a segurança das tripulações de aviões em naves espaciais.
Baker afirma que o "Sol está acordando" depois de passar diversos anos em seu estado de menor atividade desde o início do século XX.
Depois da explosão do dia 15, o Serviço Geológico Britânico (BGS) emitiu um alerta, dizendo que luzes noturnas decorrentes da atividade solar podem ser observadas no norte da Reino Unido. As erupções e consequentes feixes luminosos são causados por uma repentina liberação de energia magnética guardada na atmosfera solar.
O BGS acredita que o estudo das atividades solares prévias pode ajudar a estabelecer previsões sobre feixes futuros e evitar eventuais danos a infraestruturas terrestres.
Em 1972, uma tempestade geomagnética provocada por um feixe solar derrubou a rede de comunicações do Estado americano de Illinois. E, em 1989, a rede elétrica de Québec, no Canadá, foi prejudicada pela atividade solar. Do portal do Estadão c/ BBC
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