O delegado Rodrigo Maia da 134ª DP (Campos) informou que o travesti que foi preso, suspeito de realizar procedimentos cirúrgicos ilegalmente,  usava silicone industrial e seringas de cavalo nos pacientes. Um  comparsa, também travesti, foi preso. Ele é suspeito de ser o  tesoureiro. Segundo a polícia, os dois explorariam ainda um ponto de  prostituição em Campos, no Norte Fluminense.
  "Ele não usava as próteses de silicone que são usadas nas cirurgias  estéticas, e sim, silicone industrial. Este produto é o mesmo utilizado  para vedar pia, box e impermeabilizar azulejos. Outra coisa assustadora,  é que ele utilizava cola, fita adesiva e até esmalte para fechar os  orifícios onde o silicone foi aplicado", explicou o delegado,  acrescentando que o produto pode causar infecções e necroses no corpo.
  Um outro homem, que seria companheiro de um dos travestis, foi detido  para prestar esclarecimentos. A polícia informou que em depoimento, os  três negaram os crimes. No entanto, os agentes encontraram na casa de um  deles tesouras, gaze, silicone industrial e material cirúrgico.
  Inicialmente, a assessoria da Polícia Civil informou que o suspeito e  seu comparsa iriam responder em liberdade, mas o delegado Rodrigo Maia  afirmou que os dois estão presos e serão transferidos ainda nesta  sexta-feira para casas de custódia em Campos.
  Suspeito pode ter envolvimento com morte de travesti
As investigações da polícia apontam que o travesti cobrava cerca de R$ 300 por cada litro de silicone aplicado. Geralmente, o produto era utilizado nos glúteos e nas coxas de outros travestis. Em 2009, um travesti morreu após supostamente ter se submetido à uma cirurgia com o suspeito.
As investigações da polícia apontam que o travesti cobrava cerca de R$ 300 por cada litro de silicone aplicado. Geralmente, o produto era utilizado nos glúteos e nas coxas de outros travestis. Em 2009, um travesti morreu após supostamente ter se submetido à uma cirurgia com o suspeito.
  "Até agora temos a informação que esse travesti era a única pessoa da  cidade que fazia esse serviço. Agora vamos tentar chegar até outras  pessoas que se submeteram à essas cirurgias, para pegarmos outras  informações", revelou Rodrigo Maia.
  O delegado afirmou que um dos travestis será indiciado pelos crimes de  homicídio, exercício ilegal da medicina e rufianismo - obter lucros com a  exploração do sexo e da prostituição. Somando os três delitos, a pena  máxima pode chegar a 26 anos. A polícia acredita que o travesti estaria  fazendo cirurgias ilegais há cinco anos. Do site G1 do portal Rede Globo
 
 
 
 
 
 

 
 
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3 comentários:
Sensacionalismo!
Interessante: um travesti foi preso por meter injeções de cavalo na bunda de outros travestis...irônia?
Eta mundinho louco!.....agora ele vai dormir no xadrez e feliz .
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