Uma maioria de 55% dos brasileiros é contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Mas o tema divide a população: 52% das mulheres são a favor e 63% dos homens são contra. As opiniões variam muito em função da religião, idade e escolaridade.
A pesquisa, à qual o Estado teve acesso, foi feita pelo Ibope Inteligência entre 14 e 18 de julho. Foram entrevistados pessoalmente 2 mil brasileiros de todas as regiões, seguindo as cotas de distribuição por idade, sexo e classe de consumo. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. Os resultados podem ser extrapolados para toda a população.
A decisão do STF coincide com o que pensam os brasileiros com menos de 40 anos e contraria os mais velhos. O apoio à união gay varia de 60% entre os jovens de 16 a 24 anos a 27% entre aqueles com 50 anos ou mais.
Não há pesquisas que revelem a tendência histórica, mas se a maioria dos jovens mantiver seus pontos de vista, a opinião da maioria pode mudar no médio prazo. Isso pode ocorrer se aumentar o grau de educação.
A tolerância cresce com a escolaridade. A aceitação da união entre homossexuais é quase a metade entre quem cursou até a 4.ª série do fundamental (32%) em comparação a quem fez faculdade (60%). O mesmo ocorre com as classes de consumo. Nas classes D e E, 62% são contra. A taxa de rejeição cai para 56% na classe C e fica em 51% na soma das classes A e B. Isso se reflete nas diferenças geográficas. Entre os brasileiros do Nordeste e Norte, onde renda e escolaridade são menores, 60% são contra a união.
Religião. Nada divide mais a opinião dos brasileiros sobre o assunto que a religião. Entre os 60% de brasileiros católicos (50% a 50%) e entre os 12% de ateus/agnósticos (51% de apoio) há um racha de iguais proporções. Entre espíritas e adeptos de outras religiões não cristãs, o apoio ao casamento de pessoas do mesmo sexo chega a 60%.
Quem desequilibra as opiniões contra a união estável homossexual são os evangélicos/protestantes. Com peso de 23% no total da população em idade de votar, eles são esmagadoramente contrários à decisão do STF: 77%. Apenas 23% concordam com os ministros.
As tendências acima se mantêm quando a pergunta é: "Você é a favor ou contra a adoção de crianças por casais do mesmo sexo?" Praticamente os mesmos 55% são contrários, contra 45% a favor. A ideia tem oposição de 62% dos homens e de 49% das mulheres. O apoio é maior entre os mais jovens (60% entre pessoas de 16 a 24 anos) e mais escolarizados (58% no nível superior). A oposição é maior entre os mais pobres (62% nas classes D e E) e os evangélicos (72%). Do portal do Estadão
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3 comentários:
O "casamento" gayzista é o cúmulo da desvalorização não so da família, como do poder legislativo e judiciário.
Para que sou obrigado (e ainda dizem que vivo em uma democracia) a votar em vereadores, deputados estaduais e federais e senadores se sua tarefa precípua, que é instituir leis agora pode ser exercida pelo judiciário? Para que vou gastar meu tempo analisando propostas de candidatos se não preciso, na prática, deles?
Dizer que o Supremo “interpretou” as leis é brincadeira, uma vez que sua decisão criou uma nova realidade, inexistente até então, e que contrariou explicitamente o texto da lei em vigor: “É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família” (Lei 10.406/2002 – artigo 1723.
O Supremo desmoralizou ainda mais já acéfalo Congresso Nacional que seria a instituição da qual se esperaria que gerasse as leis.
O país caminha a passos largos cada vez mais, a afrontar o Todo-Poderoso e com certeza colherá os frutos espirituais desta atitude.
DIZER QUE O PAÍS É LAICO NÃO MUDA NADA, uma vez que a CF não diz que o país seja laico e a julgar pelo número de feriados oficiais de caráter religioso e da presença de simbolos religiosos, inclusive em tribunais, podemos questionar essa tal “laicidade”.
No entanto, quem é cristão de verdade tem sua lealdade primeira à lei de Cristo, que para nós é superior a todas as leis humanas. Por isto, respeitamos as decisões das autoridades constituídas da nação ENQUANTO ELAS NÃO CONTRARIAM A LEI DE DEUS (1Pe 2:13-14), E mais: “Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher. E que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?” (Mt 19:4-5).
Para que eu vou votar para cargos do legislativo? É melhor deixar que os magistrados criem as novas realidades legais para o país.
CASAMENTO GAY
Aluizio, não sei os detalhes da pesquisa, mas acho que talvez a coisa não esteja clara na cabeça das pessoas, pois o noticiário pode confundí-las. Será que elas sabem que o "casamento", conforme foi decidido pelo STF, é inconstitucional, pois casamento só pode ser entre homem e mulher? Será que as pessoas não estão considerando casamento como sinônimo de união? A união já existe e muita gente até aceita. Problema dos unidos.
Acho a questão constitucional muito sutil para que a população tivesse uma posição clara a respeito.
penso que se soubesse ou tivessem noção da diferença haveria maior recusa.
Os gays já podem estar unidos e têm todos os direitos civis assegurados, para que dois homens ou duas mulheres teriam que se equiparar a um casal macho/fêmea, conforme está na Constituição, se não podem gerar filhos? O casal macho/fêmea é que é a base da expansão da Humanidade. Ao menos até recentemente era assim, né?
Ab.
Gutenberg
"Não há pesquisas que revelem a tendência histórica, mas se a maioria dos jovens mantiver seus pontos de vista, a opinião da maioria pode mudar no médio prazo. ISSO PODE OCORRER SE AUMENTAR O GRAU DE EDUCAÇÃO."
E a esquerda festiva vai ao delírio! Olêeee, olê, olê, olá, Dilmaaaaa, Lulaaaa..
Depois reclamam quando eu falo palavrão com esses caras, isso daí é para processar os desgraçados. Mas vem cá, quem aí acredita no instituto de pesquisa do Montenegro? Está difícil acreditar em qualquer pesquisa que sai hoje em dia.
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