Os autores Demétrio Magnoli e Elaine Barbosa |
Guerras, desigualdades sociais e econômicas, liberdade, repressão, democracia, totalitarismo. Num cenário em constante mudança e, muitas vezes, com eventos de difícil compreensão devido a distintas visões ideológicas, o livro "Liberdade versus igualdade - O mundo em desordem" (Editora Record), que chega às livrarias nesta segunda-feira, oferece uma alternativa aos interessados. Escrito pelo sociólogo Demétrio Magnoli e pela historiadora Elaine Senise Barbosa, a obra discute os principais acontecimentos da História a partir de dois conceitos herdados da Revolução Francesa: liberdade e igualdade.
O primeiro volume de "Liberdade versus igualdade" aborda os eventos compreendidos entre 1914 e 1945, período que os autores classificam como uma "catástrofe única", em razão da Primeira Grande Guerra e das explosões atômicas no Japão. O livro será lançado segunda-feira na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, a partir das 19h30m. O segundo volume, que analisa o período entre 1946 e 2001, chega no próximo ano. Segundo Magnoli, a ideia de discutir os principais acontecimentos a partir da divergência entre liberdade e igualdade se contrapõe a uma narrativa que costuma recorrer a uma abordagem ideológica da História.
- Sob esse paradigma (ideológico), capitalismo e socialismo emergem, respectivamente, como representações do presente e do futuro. A "direita" expressa um presente em crise, que dará lugar a um futuro conhecido de antemão, que se expressa pela "esquerda". Contudo, tal narrativa não passa de uma abordagem ideológica da História. Ela oblitera o peso das doutrinas e ideias políticas. Não consegue explicar satisfatoriamente o nazismo, o fascismo ou o "socialismo real". Nosso enfoque nasce de um método distinto. A modernidade emanou da Revolução Francesa. Suas duas bandeiras inspiraram as duas grandes "famílias" de partidos políticos da modernidade: a liberdade inspirou os liberais (a "direita"); a igualdade, os socialistas (a "esquerda"). Os dois princípios mantêm permanente tensão entre si.
Embora analise acontecimentos em escala mundial, o livro também oferece pistas sobre a história política brasileira. Eliana destaca, principalmente, o período Vargas.
- A Era Vargas não apenas modernizou a economia promovendo a industrialização, como também adotou como estratégia para mobilizar o nacionalismo popular, a superação do discurso racial até então dominante, afirmando que a nação brasileira era constituída de trabalhadores, e não de raças. Nosso livro discute o fenômeno Vargas em um capítulo próprio, cronologicamente ligado à emergência do Estado intervencionista e, portanto, a Roosevelt e ao New Deal, a Mussolini e ao fascismo, a Hitler e ao nazismo. Do portal de O GloboCLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUÍZIO AMORIM NO TWITTER
2 comentários:
" A modernidade emanou da Revolução Francesa".
Só se for para eles - para mim, a modernidade emana da incessante pesquisa científica - única capaz de gerar progresso ao homem (e que está na base do capitalismo). O resto é nhém nhém nhém socialista...
El Al Israel deixa de voar para o Brasil
A partir de novembro a empresa israelita não virá mais para São Paulo
Os três vôos da rota Tel Aviv-São Paulo serão cancelados na primeira semana de novembro deste ano. De acordo com a companhia, o motivo principal é os custos com combustível.
*Só falta a esquerdalha dizer que a culpa é dos Estados Unidos...
http://aviaorevue.terra.com.br/index.asp?codc=1657
Postar um comentário