O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, permite a atuação de lobistas dentro do ministério para negociar a liberação do registro sindical.
São ex-funcionários da pasta, alguns ligados ao próprio Lupi, que agem como intermediários, com livre acesso aos gabinetes, para acelerar processos, furar a fila de outros, negociar pendências e garantir para um sindicato parte do bolo anual de R$ 2 bilhões arrecadados com o imposto sindical. Quem paga o pedágio do lobby tem a promessa de jogo rápido, segundo sindicalistas ouvidos pelo Estado.
De 2007 até hoje, período em que Carlos Lupi está no comando, cerca de 1.120 entidades sindicais conseguiram registro. Na terça-feira passada, Lupi encontrou a lobista Martha Moreira de Freitas na reunião do Conselho Curador do FGTS, presidido pelo ministro. Ela é do Grupo de Apoio Permanente (GAP) do conselho e ainda ganha dinheiro para cuidar dos interesses dos 400 sindicatos filiados à Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) nos processos de registro sindical no ministério. Tem trânsito livre no gabinete da secretária de Relações do Trabalho, Zilmara David de Alencar, que recebe os pedidos de carta sindical. Leia MAIS
Um comentário:
Lobistas não, Aluízio! Que nome "feio"... são Assessores categoria "AA" (assessoria de agilização), usados normalmente entre mafiosos para "agilizar" a liberação de verbas, expedição de alvarás, "cumprimento" de exigências(geralmente chatas - previstas em LEI). Isso é mais do que comum no meio da camarilha aboletada no poder. "Lobby" é coisa "dazelite", branca(parda, amarela, negra, violeta, verde e grená) e de olhos azuis(pretos, brancos, amarelos, verdes, castanhos). Aquela zelite que (ainda) pensa que é preciso trabalhar para se sustentar e pagar tributos para obter serviços públicos.
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