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quinta-feira, dezembro 22, 2011

ENDIVIDAMENTO DOS BRASILEIROS FAZ CONSUMO DE NATAL DESPENCAR. 13º É USADO PARA SALDAR DÍVIDAS!

Saco de Papai Noel está murcho: só "lembrancinhas".
Como acontece em todo fim de ano, milhões de brasileiros estão com mais dinheiro no bolso graças ao pagamento do 13º salário. A estimativa é que, entre novembro e dezembro, aproximadamente 118 bilhões de reais tenham sido injetados na economia com a liberação da 1ª e da 2ª parcelas do benefício. O valor é recorde é representa um avanço de 15% sobre o apurado no mesmo período do ano passado. Para os varejistas, no entanto, o desempenho da comercialização de bens e serviços em 2011 poderá trazer saudade do Natal de 2010. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) projeta um aumento de 6,5% das vendas nestas Festas – metade da alta apurada em igual período do ano anterior. Especialistas ouvidos pelo site de VEJA apostam que os presentes deste ano serão, em sua maioria, ‘lembrancinhas’ e que os brasileiros destinarão boa parcela de sua renda adicional ao pagamento de dívidas. Este comportamento é uma boa notícia, pois abre espaço para um bem-vindo controle da taxa de inadimplência no país.

Famílias no vermelho – A taxa de insolvência das pessoas físicas – medida pelo Banco Central para os atrasos nos pagamentos de empréstimos de mais de 90 dias – atingiu recorde em novembro, de 7,3%. Outro dado apurado pelo BC dá o tom preocupante da trajetória do endividamento no país. A dívida total das famílias junto aos bancos, enquanto proporção da renda acumulada em doze meses, não para de crescer. Em outubro, atingiu a marca histórica de 42,47%.
Economia desacelera – Estes números preocupantes coincidem com um ano que chega ao fim com um panorama bem diferente do que começou: a forte expansão da economia brasileira deu lugar a uma desaceleração visível – tanto que o PIB mostrou estagnação no terceiro trimestre. As medidas macroprudenciais, adotadas pelo governo desde o final de 2010 para moderar o crescimento econômico – e assim amenizar a alta dos preços –, começaram a tomar corpo na segunda metade do ano. Graças a elas, muitas linhas de financiamento tornaram-se menos acessíveis. Além disso, a própria taxa básica anual de juros voltou a subir, passando de 10,75% no início da gestão Dilma, com pico de 12,00% em meados do ano. Os bancos, por sua vez, ficaram mais rigorosos na concessão de empréstimos ante o avanço da inadimplência e os temores da crise internacional. Leia MAIS

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Um comentário:

Hermitão do Deserto disse...

Faz mais de 30 anos que ouço os economistas, analistas, etc dizendo a mesma coisa sobre o endividamento. Até hoje não vi ninguém morrendo por causa disso. Vi sim, gente morrendo porque não pôde comprar remédios, porque passou fome, isso sim teve muito no Brasil e ainda tem!!!