Apesar da grande festa de réveillon montada para os moradores da Base Naval de Aratu, na Praia de Inema, em Salvador, com toldos perto do mar, sistemas de som e de iluminação especiais, a presidente Dilma Rousseff, que descansa no local com a família desde a segunda-feira, optou por passar a virada de ano reservadamente, apenas com os convidados, na casa do comando da base, onde está hospedada.
Cumprindo a rotina adotada desde a chegada ao local, Dilma não quis aproveitar o dia ensolarado na praia, ficando longe das lentes de fotógrafos e cinegrafistas que aguardam uma aparição da presidente na faixa de areia - único ponto visível da base a partir do acesso mais próximo a civis, um píer da prefeitura instalado na praia vizinha de São Tomé de Paripe.
Enquanto a Praia de Inema, de acesso restrito aos militares, passou o dia praticamente deserta, a de São Tomé de Paripe, separada da primeira pelo muro que delimita a base naval, ficou lotada de moradores da região - uma área pobre da cidade, conhecida como Subúrbio Ferroviário. Do portal do Estadão
Um comentário:
Dilma, a 'Evita do tablet', mira gestão eficaz em 2012. A Evita do tablete não evita a Evita e quer ficar em Evidêntia Evidenciada, Evi dente mente.
Pós-faxina. Com o 1º ano de governo marcado pela queda de 7 ministros, presidente quer agora turbinar programas sociais e vencer crise econômica. Turbiná a Bolsa dá Votos sem subí na Tribuna.
Doze meses depois de subir a rampa do Planalto como herdeira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff chega ao segundo ano de mandato com o desafio de construir uma marca de governo que vá além da "faxina" administrativa.
Após enfrentar uma temporada de sobressaltos políticos, que culminaram com a queda de sete ministros, ela vestiu figurino mais popular, ganhou apoio na luta contra a corrupção, mas tropeçou na gestão do governo.
Na tentativa de desatar os nós que amarram os investimentos, Dilma vai remodelar a Casa Civil, redistribuir tarefas e turbinar os programas sociais. A construção da imagem de "mãe dos pobres" também já está em andamento. No Planalto, Dilma virou a "Evita de tablet", uma referência bem-humorada a Evita Peron, primeira-dama da Argentina de 1946 a 1952.
"Como é que eu faço para ir até ao alambrado cumprimentar o povo?", pergunta ela com frequência, agora, nas viagens pelos rincões do País. Mais solta e menos carrancuda, Dilma parece encarnar a mãezona no contato com a população. Mas é o seu inseparável iPad a testemunha silenciosa das broncas federais.
"Você não sabe nada disso!" e "Esse projeto não para de pé" são os bordões preferidos da presidente, na hora do pito. Quem a acompanha há muito tempo sabe até decifrar sinais: o primeiro gesto de fúria aparece quando ela cruza os braços e chama o interlocutor de "meu querido". Por onde andam os três Porquinhos da Dilma Mãe?
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