A Lagoa da Conceição é um dos cartões postais de Florianópolis. Outrora foi generosa produtora de camarão. As noites nesse bucólico local da Ilha de Santa Catarina eram de escuridão e silêncio absoluto enquanto as águas da lagoa eram crivadas de lamparinas dos pescadores. De uns anos para cá esse bairro de Florianópolis se transformou num centro de permanete agito por conta de uma infinidade de bares, boates e cafés que reúnem um público heterogêneo que vem de todas as partes do mundo.
É possível encontrar remanescentes do movimento hippie da década de 1960, já sexagenários, que se misturam àquele povo dito "alternativo". Como Florianópolis não possui esgoto tratado, como o resto das cidades do Brasil, as águas poluídas pelas dejeções de milhares de forasteiros que invadiram a Lagoa da Conceição, fizeram os camarões sumirem. Pescadores tranformaram-se em flanelinhas e guardadores de veículos de turistas.
O ambiente da Lagoa, especialmente no verão, é carregado. Há violência, furtos e tráfico de drogas.
Todavia isso não afasta os turistas. O lugar exerce um misterioso fascínio.
Há pouco navegando pelo YouTube encontrei o vídeo acima mostrando algumas garotas que neste verão dançam o funk seminuas na frente de um dos botecos do denominado "Centrinho da Lagoa" para o delírio da galera.
É uma cena decorrente daquilo que se poderia denominar "estado de espírito dominante" de viés eminentemente kitsch e que caracteriza esse século XXI. Florianópolis e sua bela Lagoa não são uma exceção. Isto acontece aqui e em outros lugares do planeta. A ausência do decoro e do pudor, que já foram expressões da educação e da elegância, tornaram-se lugar comum. E isto é apanágio dessa nova visão de mundo que impõe uma inversão de valores e promove a anarquia do espaço público. Vejam esses movimentos de ocupação de praças por bandos de desocupados que ocorrem em todos os lugares do mundo.
Na verdade o Brasil é o país pioneiro no planeta na quebra do decoro, dos bons modos, do respeito e da educação. É o país do carnaval que apavorou Charles Darwin quando esteve na Bahia e viu espantado que as pessoas atiravam os famosos limões de cera uns nos outros cheios d'água e de perfume barato. Daqui a alguns dias o país vai parar para dar lugar à anarquia institucionalizada: o carnaval.
E o Brasil continua sendo conhecido mundialmente pela carnavalização de todos os aspectos da vida.
É um país exótico. Sua população é pouco afeita à lei e à ordem, razão pela qual o bestial pensamento politicamente correto, ou seja, o que de pior foi criado nos Estados Unidos, no Brasil serve como norte da administração do Estado. Tanto é que várias das prescrições da idiotia politicamente correta foram transformadas em lei. Aliás, são as únicas leis do país observadas e respeitadas.
O episódios das meninas sacudindo as ancas na Lagoa da Conceição em trajes sumários é apenas um aperitivo do que está por vir. Na novilíngua do políticamente correto trata-se do direito à liberdade de expressão.
A inversão dos valores pontificada pelo politicamente correto é tão vigorosa que defende até mesmo que gays vestidos de mulher utilizem toaletes femininos. E, ao arrepio da lei, apregoa-se o uso intensivo de entorpecentes como se viu em São Paulo, quando as autoridades foram censuradas pela bandalha do PT por decidirem por fim à cracolândia.
Resumindo: o Brasil se transformou num caldeirão de indecência onde impera a falta de educação, fato que se configura no primeiro passo para degeneração e o esgarçamento do tecido social. Assim, altruísmo que faz mundo social existir, vai perdendo terreno para o deletério avanço de todos os tipos de iniquidades.CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUIZIO AMORIM NO TWITTER
4 comentários:
Não é preciso ser um estudioso para perceber que o movimento feminista conseguiu o que queria: transformar as mulheres em verdadeiras vadias.
Hoje todos os professores são unânimes em afirmar que é preferível ministrar aulas aos meninos do que às meninas, bem ao contrário do que era antigamente. Hoje as mulheres bebem e fumam como os homens faziam nos anos 50, 60. Hoje as mulheres acham que ser mal educadas, grosseiras, estúpidas, etc, como foram os homens nas décadas citadas, é sinônimo de modernidade.
Assino embaixo, ponho as digitais de meus dez dedos no teu texto.
Nossa, eu acho isso realmente um absurdo, mta falta de educação, aqui na rua da minha casa tem acontecido o mesmo, eu sempre chamo a policia.
Criação de Sites
Eu tenho um conhecido que sempre fala em tradição em família em decoro em caráter em diciplina, vivia se implicando com os cabelos compridos dos meus filhos acabo de descobrir que ele andou assediando a irma da mulher dele e também num passado remota gostava de dar uma xeiradinha.
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