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segunda-feira, janeiro 02, 2012

MUNDO VAI ACABAR, MAS NÃO EM 2012!

Adeus mundo cruel!
Eis aí uma boa matéria de Giuliana Miranda, da Folha de São Paulo desta primeira segunda-feira de 2012. Ela aproveita o mote das teorias conspiratórias que antevêem o fim do mundo neste ano. Sem cair no besteirol ecochato - o que é raro na Folha de S. Paulo, tanto é que esse jornal abre espaço para as bobagens da Marina Silva e similiares - Giuliana racionaliza. Busca as informações que a ciência dispõe para informar que realmente o mundo vai acabar, mas levará um bom tempo. E bota bom tempo nisso. E não há nada que impeça que nesse futuro distante estimado em 1 bilhão de anos a Terra seja esturricada pelo Sol. E não adianta os ecochatos ficarem medindo a temperatura dos mares. Como costumo afirmar, o universo é um eterno vir a ser.
O texto da Giuliana Miranda está de bom tamanho. Vou contratá-la para o blog...hehe... Leiam:
Resigne-se: o mundo vai mesmo acabar. Isso só não deve ser em 2012, como muita gente anda dizendo por aí.
Daqui a 1 bilhão de anos, nosso planeta estará fadado à morte certa, com um futuro de temperaturas escaldantes insustentáveis para a manutenção da vida. O culpado? O Sol, a caminho de uma espécie de velhice estelar.
"Faz parte da evolução das estrelas do tipo do Sol. Quando o hidrogênio de seu núcleo vai acabando, a consequência é a estrela aumentar. Isso interfere em seu brilho e na energia que chega à Terra", diz Gustavo Rojas, astrofísico da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).
Embora a presença de vida (ao menos por enquanto) seja exclusividade do Sistema Solar, nossa estrela é de um tipo bastante comum Universo afora.
As estrelas são amontoados de gás incandescente, sobretudo hidrogênio. No núcleo, os átomos se chocam em um ambiente de altíssima pressão, desencadeando a chamada fusão nuclear. Esse processo gera muita energia e permite que a estrela tenha um tamanho estável.
O problema é que esse combustível não dura para sempre e, à medida que ele vai acabando, outro elemento, o hélio (resultado da fusão do hidrogênio) começa ele mesmo a ser fundido.
Essa substituição faz com que as camadas externas da estrela se expandam. É como se o calor se espalhasse pela extensão da estrela, que fica mais fria e, portanto, mais avermelhada. É esse futuro como gigante vermelha que espera o Sol daqui a pelo menos 5 bilhões de anos.
Seu tamanho deverá aumentar em torno de 200 vezes, o suficiente para "engolir" Mercúrio, Vênus e, muito provavelmente, a Terra.
As condições de vida por aqui, porém, irão se deteriorar bem antes disso.
"Daqui a 1 bilhão de anos, com o aumento do brilho do Sol, os oceanos já terão evaporado. Até as rochas derreterão. A vida já terá acabado", diz Carolina Chavero, do Observatório Nacional (RJ).
Tudo isso ainda levará muito tempo para acontecer, mas já existem cientistas propondo alternativas à aniquilação da humanidade. Uma delas seria a migração.
"A zona habitável [região em que há água no estado líquido] do Sistema Solar também mudará. Regiões antes muito frias vão esquentar", diz Gustavo Rojas. Uma boa primeira parada seria Marte.
O "descanso", porém, seria temporário. O Sol logo começaria a fritar também a superfície marciana.
Em mais alguns bilhões de anos, o chamado cinturão de Kuiper, onde fica Plutão, é que terá condições ideais.
Soluções mais malucas, como um guarda-sol para barrar parte da luz estelar, e até um complexo sistema que usaria a força gravitacional de cometas para "empurrar" a Terra para outra órbita, também já foram pensadas. Da Folha de São Paulo desta segunda-feira

8 comentários:

Anônimo disse...

Fazer uma previsão com prazo de tempo de 1 bilhão de anos até eu faço.
Quero saber o que eles estavam fazendo que não previram o "aquecimento global".


Anderson
Santa Catarina

Hermitão do Deserto disse...

Uma outra ideia muito interessante seria reunir todas as pessoas inúteis que andam pelo planeta e colocá-los em um lugar que tendesse a "puxar" o planeta para mais longe, para outra órbita mais afastada do sol. O aumento de massa produzido pela alta concentração de inúteis faria com o planeta tendesse a uma órbita mais afastada, mantendo assim as condições de vida.
Parece que, finalmente, se encontrou alguma utilidade para a massa humana que habita o planeta!!!

Anônimo disse...

Alô Anderson.
Aparentemente estamos EM UMA ERA GLACIAL em desenvolvimento,ao contrário das ONGs,vendedores de créditos de carbono,Al Gore,etc nos querem fazer crer.
Será que não leu AINDA que os dados do AQUECIMENTO foram MANIPULADOS e as fontes dos mesmos são FORJADAS?.
Até o final dos tempos,a Terra vai experimentar várias mudanças de clima e geografia,já que NÃO EXISTE ESTABILIDADE NO UNIVERSO,como vendem os ecólogos e ongalóides de plantão.
Abraços

Karlos

Anônimo disse...

Alô Hermitão.
Esta pergunta fiz ao professor de Física há muitas décadas atrás.
Se todos se posicionassem,inclusive veículos,na mesma direção e andassem simultaneamente,poderia haver alteração na rotação da Terra?.
BÁSICO:ELE deu a MASSA da Terra e a massa de merda que somos nós.ehehehe
É como querer alterar o nivel do oceano jogando uma gôta de água nele.
Simples assim.
abraços

Karlos

Anônimo disse...

Poxa, se até mesmo Jesus ao ser perguntado sobre o fim do mundo disse que não sabia, mas apenas os sinais que precederão ao fim... Essa gente é mesmo pretensiosa. Querem até mesmo salvar o mundo, como se pudessem ou fossem Deus. Blá!

Anônimo disse...

Karlos
Talvez você não tenha percebido mas as aspas foi justamente para dar o tom irônico.
Eu sei muito bem o engodo que jogaram a ciência para fins políticos com a ajuda de alguns "cientistas".

Mas é aquele negócio né,a esquerda está com o monopólio do bem e tudo que vai contra a corrente é acusado de retrógrado e nocivo.
Quando argumentamos contra o aquecimento global somos taxados de destruidores e porcos,que espalhamos CO² e lixo e não nos importamos com o planeta nem com a próxima geração,mantendo a "exploração" capitalista,e a alienação religiosa.

Abraço.

Anderson
Santa Catarina

Eu sou do Sul disse...

Os Maias eram muito bons.
Só não conseguiram prever sua propria destruição, que lástima.

As previsões são só contra os outros. Tenho dito.

Anônimo disse...

Não quero ser chato, mas essa moça errou (afinal uma diferença de 4 bilhões de anos não é pouco).
Há anos já se tem como concenso no meio científico de que o planeta terra será "frito" pelo sol por volta de 5 bilhões de anos. É que neste período o sol deverá ter consumido todo o hidrogênio, elemento que produz as reações químicas e o consequente calor que chega até nós. Só que antes disso ele se expandirá, tornando-se uma "gigante-vermelha", acabando com tudo em sua volta, para depois esfriar e se tornar uma "anã branca", uma estrela de tamanho e brilho reduzidos, como milhões de outras que se pode ver no céu todas as noites...

www.enchantedlearning.com/subjects/astronomy/sun/sundeath.shtml

http://physicsworld.com/cws/article/news/33056

http://news.nationalgeographic.com/news/2010/10/101027-science-space-universe-end-of-time-multiverse-inflation/