Sim, eu também estou ao redor da fogueira trocando informações. |
Interessante esta entrevista que está no site da revista Veja sobre o FaceBook. Vale apena ler. Transcrevo parte inicial com link para leitura completa:
O físico Michio Kaku, de 65 anos, é professor da Universidade da Cidade de Nova York e uma espécie de tradutor da ciência de ponta para os leigos. Autor de nove livros (o mais recente é Physics of the Future: How Science Will Shape Human Destiny and Our Daily Lives by the Year 2100), o pesquisador protagoniza documentários no Discovery Channel e na BBC onde apresenta de forma didática as grandes descobertas da física moderna. É, além disso, entusiasta da internet e das redes sociais. Na entrevista concedida ao site de VEJA durante a Campus Party, no último sábado, ele afirmou que o destino do Facebook é crescer e que seu papel na sociedade é o mesmo exercido pela fogueira ao longo da civilização: se, no passado, o ser humano se reunia em torno do fogo para contar e ouvir histórias, hoje, as pessoas usam a plataforma para compartilhar o que sabem e se informar. " Ainda trocamos informações sobre quem fez o quê, quem está se destacando, quem está seguindo tendências, quem está se envolvendo em escândalos", diz. Confira os principais trechos da entrevista a seguir.
Em seu último livro, o senhor diz que, no futuro, as pessoas irão interagir por meio de avatares holográficos. O que isso vai mudar nas relações humanas? Quando o telefone foi inventado, muitas pessoas criticaram a nova tecnologia e questionaram a sobrevivência das relações humanas. Na época, dizia-se que não iríamos mais conversar à mesa do jantar. Os críticos estavam certos. Já não falamos tanto com nossos familiares, mas expandimos nosso círculo de amigos. Atualmente, as crianças jogam videogame com parceiros na Rússia, Austrália ou Islândia, e isso está aumentando o nosso círculo de relacionamentos, e não reduzindo-o. Pense, por exemplo, em um asilo. O asilo sempre foi um lugar muito triste, porque era onde as pessoas esperavam pela morte. Hoje, com a internet, isso mudou. Agora, os idosos podem jogar cartas com pessoas de todo o mundo ou encontrar indivíduos com hábitos peculiares como os seus em outros países e continentes. É como uma faca de dois gumes, reconheço: de um lado, não temos tantos contatos pessoais como antes; de outro, elevamos nossos contatos digitais para milhões ou bilhões. Clique AQUI para continuar lendoCLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUIZIO AMORIM NO TWITTER
2 comentários:
Aluízio, concordo plenamente com a reportagem.As redes vieram para mudar a relações humanas.Não concordo com a opinião de que as pessoas não escrevem mais , que será o fim do livro e outras bobageiras mais.Nas radios todos os jornalista possuem meios de comunicação com os ouvintes, que manifestam suas opiniões democraticamente.Escrevemos mais , lemos, ficamos por dentro de tudo que acontece com o mundo.A internet veio para ficar e já está mudando as relações humanas.Adeus solidão!
Tudo bem que o cara está posando de amante da tecnologia, mas tem alguns dizeres que eu ponho em xeque. Vamos lá:
"Quando o telefone foi inventado, muitas pessoas criticaram a nova tecnologia e questionaram a sobrevivência das relações humanas. Na época, dizia-se que não iríamos mais conversar à mesa do jantar. Os críticos estavam certos. Já não falamos tanto com nossos familiares, mas expandimos nosso círculo de amigos. Atualmente, as crianças jogam videogame com parceiros na Rússia, Austrália ou Islândia, e isso está aumentando o nosso círculo de relacionamentos, e não reduzindo-o."
O distanciamento da família por conta da tecnologia foi dado como aspecto positivo por conta da interação com amigos virtuais. Não acho este ponto de vista positivo. Pelo contrário, ele é negativo.
"Os games as preparam para o novo mundo. Esse é o futuro de suas carreiras, entretenimento e interação social."
Os games preparam para o novo mundo? Acho que ele está equivocado. Aliás, se for ver o mundo atual. É muita informação e pouca formação! E os games não contribuem para mudar este quadro, pelo contrário. É entretenimento.
"Eles se tornarão ainda maiores. Isso porque não vamos mudar nossa personalidade nos próximos 100.000 anos."
Ele atribui a interação humana à personalidade? Quer dizer que se mudar a personalidade, muda a interação? Então é por culpa da personalidade que vivemos em sociedade...
"A natureza humana não mudou nos últimos 100.000 anos e 99,9% das pessoas que vivem no planeta Terra se comunicam através de fofocas."
Generalização disfarçada. Coitada dos 0.01% das pessoas que são discretas. Sem contar uma observação bem fácil de ser vista, onde boa parte do pessoal que usa o facebook esta interessado em promoção pessoal. Vender uma imagem desfigurada de si. Mas enfim, o importante é a fofoca. O mundo todo fofoca. O mundo é fofoca.
Deste modo, os games preparam para o novo futuro usando a fofoca.
"Somos animais sociais e não mudamos muito nos últimos 100.000 anos. Gostamos de mentores. A cada dia encontraremos mais e mais literatura de grandes pesquisadores na internet, mas atividades como orientar, aconselhar e guiar continuarão sendo executadas pessoalmente. Isso não vai mudar, porque esse processo nos ajuda a entender quem somos. Máquinas não têm senso comum e não entendem como os humanos interagem."
Se pegar a resposta dos Deuses (que é auto-explicativa) e a da personalidade. Ele entra em contradição.
Conclusão. Ao meu ver, este físico é o típico agente da desinformação. 95% de informações sólidas e usa o percentual restante para conturbar conceitos. Usa para este fim o desenvolvimento tecnológico. Ele não diz com todas as letras, mas suas respostas dão indícios de que pela tecnologia, vale tudo. Até mesmo conversar menos com a família.
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