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sábado, março 17, 2012

FIDEL CASTRO SABIA QUE MATARIAM KENNEDY?

 Foto tomada durante uma celebração de ano novo em Havana, em 1º de janeiro de 1962 e publicada na revista Bohemia. O ataúde tem escrito: "Aqui jaz o Sr. Kennedy. A revolução cubana o matou." Foto do site do jornal El Nuevo Herald

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As ordens surpreenderam o oficial da inteligência cubana. A maioria dos dias em seu pequeno centro de comunicações, junto ao isolado complexo familiar de Fidel Castro no oeste de Havana, passava grudado em seus equipamentos de rádio, percorrendo o espectro radioelétrico da Ilha em busca de sinais de espiões e sabotadores da CIA, triangulando sua posição para em seguida entregá-las às forças de segurança.

Mas sua atribuição foi repentinamente alterada, ao menos nesse dia. "A chefia quer que abandones todo o trabalho sobre a CIA, todo", ordenou seu chefe. Em seu lugar, deveria concentrar-se no Texas, "qualquer detalhe, por pequeno que fosse, no Texas". Aproximadamente três horas depois, quase ao meio-dia de 22 de novembro de 1963, o assombrado agente de innteligência teve algo que reportar que era muito mais que um pequeno detalhe: o assassinato em Dallas do presidente John F. Kennedy.

"Castro sabia", disse o agente de inteligência à CIA durante um interrogatório vários anos depois, após desertar para os Estados Unidos. "Eles sabiam que matariam Kennedy."

A história do desertor é contada num livro que chegará às livrarias no próximo mês de abril, de autoria de Brian Latell, analista aposentado da CIA, onde foi diretor de inteligência da América Latina e, agora, é pesquisador adjunto do Instituto de Estudos Cubanos e Cubano-Americanos da Universidade de Miami (EUA).

Fidel Castro na época
CONTEÚDO POLÊMICO
O livro, Castro's Secrets: The CIA and Cuba's Intelligence Machine (Os segredos de Castro: A CIA e a máquina de inteligência cubana), é o primeiro estudo substancial das operações de inteligência de Fidel Castro. Baseado em entrevistas com espiões cubanos que desertaram, assim como documentos da CIA, FBI, Pentágono e outros órgãos de segurança americanos, tem uma boa quantidade de material que provavelmente causará controvérsias, dentre eles relatos de como os espiões cometeram assassinatos políticos, penetraram no governo norte-americano e enganaram seus os agentes.
Mas não há nada mais explosivo que a alegação de Latell, o autor desse livro, de que o assassino de Kennedy, Lee Harvey Oswald, advertiu à inteligência cubana de seus planos de matar o Presidente. Lattell relata que Oswald, um ativista partidário de Castro, se sentiu cada vez mais frustrado quando funcionários da embaixada cubana no México lhe negaram visto para viajar à Ilha, e prometeu matar Kennedy para provar suas credenciais revolucionárias.
"Fidel conhecia as intenções de Oswald e não fez nada para deter o plano", segundo consta no livro. Latell, contudo, sustenta que sua obra não é exagerada, mas reservada. "Tudo o que escrevo está respaldado por documentos e fontes identificadas", disse ao jornal The Miami Herald. "Não há especulação. Não digo que Fidel Castro ordenou o assassinado; não digo que Castro controlava Lee Oswald. Poderia ter feito isso, mas não defendo essa ideia porque não pude encontrar nenhuma prova disso" - pondera.
Mas Fidel queria ver Kennedy morto? indaga o autor para responder afirmativamente explicando o motivo. "Sim. Castro temia Kennedy". Sabia que Kennedy estava apontando os canhões. Na mente de Fidel, provavelmente era um assunto de sua própria defesa".

Lee Harvey Oswald
VENENO MARXISTA
Se a prosa de Latell é sóbria, os acontecimento que descreve não são. Castros's Secrets, que será publicado pela Macmillan, explora um confuso e mortal capítulo dos anos de 1960, quando a Guerra Fria esteve a ponto de esquentar. Os Estados Unidos, temerosos de que a revolução de Castro permitisse à União Soviética por um pé nas Américas, respaldou a invasão da Baía dos Porcos. Os soviéticos colocaram misséis nucleares na Ilha, o que deixou o mundo inteiro à beira de uma catástrofe atômica durante duas semanas.
Com esse cenário, as suspeitas de um vínculo cubano com o assassinato de Kennedy eram tidas como natural. E foram reforçadas pelas erráticas atividades de Oswald, marxista durante toda a vida e que abandonou a Infantaria da Marinha em 1959, desertando para a União Soviética onde tentou renunciar à cidadania americana e se casou com uma russa que era coronel da inteligência militar soviética.
Oswald havia regressado para os Estados Unidos em 1963. Mas vários meses antes do assassinato de Kennedy, num momento em que as tensões entre Havana e Washington ferviam, o enérgico e público apoio de Oswald à Cuba  - havia realizado várias manifestações e, inclusive, teve um choque com um grupo anti-castrista - chamou a atenção da imprensa em New Orleans, onde vivia nesse momento.
Também chamou a atenção da CIA, que tinha as embaixadas cubana e soviética na Cidade do México sob forte vigilância. A CIA observou Oswald visitar ambas embaixadas várias vezes entre 27 de setembro e 2 de outubro de 1963, quando buscava visto para viajar aos dois países. Tradução livre do espanhol - Clique AQUI para ler a reportagem completa - en español

7 comentários:

Anônimo disse...

O tempo é o Senhor da razão .

blog@blogdonavarro.com.br disse...

Aluizio Amorim,
Kennedy era do Partido Democrata. É da esquerda americana. Esse post, sem querer, pode estar valorizando os democratas obamistas que carregam o mesmo mal do esquerdismo latino-americano.

Anônimo disse...

Muita imaginação. A história mostra que teve mais de um atirador....Lee Oswald não teve nada a ver com a morte de Kennedy, o coitado só fazia faxina no predio.

Anônimo disse...

Lembrando que a CIA (Central da Incompetência Americana) tentou matar o ditador comunista cubano 600 vezes e o ditador por menos, fez mais estragos.

Closet* disse...

Aluizio boa tarde, nós do facebook fizemos um abaixo assinado para impedimento
do Juiz Tiffoli no julgamento do mensalão... se puder por favor, divulgue para nós.
Obrigada.
Tânia Cox.
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinada.aspx?pi=P2012N22288

Anônimo disse...

CONVOCAÇÃO - CPI da VERDADE sobre o ABORTO, JÁ!





PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO PÚBLICA

DATA: 21.03.2012
HORÁRIO DO INÍCIO: 12:30 horas
CONCENTRAÇÃO: a partir das 11:00 h, na escadaria da CATEDRAL DA SÉ - SÃO PAULO
LOCAL da MANIFESTAÇÃO: em frente ao FORUM JOÃO MENDES, na Praça João Mendes, Centro, São Paulo
CAMISETAS: haverá distribuição de camisetas para os primeiros 500 participantes (dependendo da numeração)
LEVAR : APITOS, FAIXAS E CARTAZES: ABORTO NUNCA MAIS - CPI DO ABORTO, JÁ - ABORTO NÃO - os grupos podem imprimir suas próprias camisetas
Quem não puder comparecer, pode se manifestar no dia por outras formas:
TWITTAÇO: dia 21.03.2012 - a partir das 13h - #abortonuncamais - @SenadoresBrasil - @CamaraDeputados - @AssembleiaSP
FACEBOOK E OUTRAS FORMAS DE SE MANIFESTAR
EMAILS : dia 21.03.2012, a partir das 10:00 - enviar emails para a Câmara Federal e Senado (os nomes e emails dos parlamentares podem ser retirados nos portais da Câmara e do Senado)
TELEFONE: telefonar a partir das 13:00 - Câmara - 0800.619.619 / Senado - (61) 3303-1211
Convocamos as crianças, os jovens, os adultos, os idosos, os CRISTÃOS, de todas as denominações, os NÃO-CRISTÃOS, todos DEFENSORES DA VIDA para, no dia 21.03.2012, às 12:30 horas, comparecerem em frente ao FORUM JOÃO MENDES, Centro de São Paulo, participarem da MANIFESTAÇÃO – CPI DA VERDADE SOBRE O ABORTO, JÁ!
Dom Luiz Bergonzini
Bispo Emérito de Guarulhos

www.domluizbergonzini.com.br

Anônimo disse...

CARTA ENVIADA À PROMOTORIA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACUSA ROBERTO KALIL, CONHECIDO POR ATENDER CELEBRIDADES E POLÍTICOS, POR FORMAÇÃO DE QUADRILHA E TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
18 de Março de 2012
Aqui:
http://cncardio.com.br/denuncias-graves/
Carta denúncia assinada pelo Dr. Leonardo Vieira Rosa