A Caixa Econômica Federal surpreendeu ontem com um aumento nos
empréstimos em ritmo mais de três vezes acima da média do mercado e uma
das menores taxas de inadimplência.
Para manter esse ritmo como quer a presidente Dilma Rousseff, o banco
precisará de um aporte urgente de dinheiro do Tesouro Nacional.
A acelerada na concessão de crédito acabou comprometendo mais
rapidamente do que o esperado pelo governo a capacidade da Caixa de
fazer novas operações.
Pelas regras do Banco Central, as instituições precisam reservar uma
parte do seu capital próprio para os empréstimos realizados. No Brasil,
para cada R$ 100 emprestados, o banco precisa ter, pelo menos, R$ 11 de
patrimônio --o índice de Basileia, cujo mínimo é 11%.
Os bancos privados dificilmente trabalham com esse índice abaixo de 13%.
No caso da Caixa, essa relação já chegou a 12,8%. A saída é aumentar a contribuição dos acionistas --a União.
A Caixa hoje poderia conceder mais R$ 45 bilhões em empréstimos, segundo
cálculos do analista Luis Miguel Santacreu, da Austin Ratings. O banco
estatal, porém, pretende fazer mais R$ 80 bilhões até o final do ano.
Na Caixa, o crédito aumentou 41,1% em 12 meses, enquanto no mercado foi
18%. No trimestre, a expansão foi de 7,7% (2% no mercado).
A inadimplência está estável em 2% devido à maior fatia de crédito
imobiliário, que têm calotes de 1,8%. O mercado têm inadimplência de
6,8% para o consumidor e 2,3% para empresas.
O resultado foi um lucro de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre _46,1% mais do que no mesmo período de 2011.
EMPRÉSTIMOS
Para Santacreu, a Caixa precisará de R$ 10 bilhões para manter o atual ritmo de empréstimos em 2012.
"Se a velocidade continuar nesse ritmo, vamos ter de resolver com nosso
controlador. Você acha que nosso acionista está triste tendo um
crescimento de lucro de 46% no ano? Acha que ele teria algum problema
para colocar dinheiro aqui?", afirma Raphael Resende, vice-presidente da
Caixa.
Segundo Resende, a Caixa tem vários caminhos para manter o atual ritmo
de empréstimos. Além do Tesouro, o banco estuda emissão de dívida e a
venda de empréstimos para o mercado de capitais --a securitização. Do site da Folha de S. Paulo
2 comentários:
E tem Otálio Otário que serve de Atalho. Vai ficar entalado e depois vira Indi Indio Indibidu Individuo Individado. Indian Óbolis Indianópolis e Nábolis Nápolis.
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL DIZ QUE PRECISA DE UM APORTE DO TESOURO NACIONAL.
Explico: Baixa Ebonóbica Egonômica preciza de um Aborte pra fazer um Aborte Aborto do Bezouro. O Bebouro Bezouro vai ser abortado num aborti abortivo.
Bezouro mudado pra Tezouro e a Bezoura Tezoura vai cortá os Banos Panos Spanos? Quem conhece o que foi chamado de Bezouro e Bizouro?
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