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quarta-feira, maio 30, 2012

LULA E O PT NÃO QUEREM APENAS APAGAR O MENSALÃO, MAS TER O PODER TOTAL SOBRE O JUDICIÁRIO, O PASSO DERRADEIRO PARA UM ESTADO SOCIALISTA.

Ministro Gilmar Mendes: o Brasil não é a Venezuela.
O que começa a ficar muito claro é que o Ministro Gilmar Mendes não está a fim de transigir e mostra-se disposto a ir até o fim na sua denúncia contra o insólito episódio em que foi constrangindo por Lula. Tanto é que concedeu uma entrevista no início da noite desta terça-feira ao jornal O Globo que daqui a pouco chega às bancas de todo o país. Em cada novo pronunciamento ou entrevista, o ministro Gilmar Mendes vai acrescentando algumas informações que ajudam a compreender que as coisas transcendem os umbrais do evento fruto da denúncia. Pelo que se nota, seguindo o raciocínio do Ministro e ex-presidente do STF, há algo tramado pelo PT que postula não apenas embaralhar o julgamento do mensalão, mas obter o controle total do Poder Judiciário pelo PT, como acontece na Venezuela onde Chávez - como alude Gilmar Mendes - manda prender juízes. Lá o partido chavista já domina todo o aparelho estatal.
O que ocorre no Brasil neste momento é gravíssimo. E isto já está dito com todas as letras pelas denúncias do Ministro Gilmar Mendes. 
Em resumo: O Estado de Direito Democrático está ameaçado pelo PT que é o partido que detém o poder. E, como todos sabem, o PT não é um partido democrático, mas revolucionário, porquanto no seu programa postula a implantação de um Estado socialista no Brasil. E não é novidade para ninguém que Lula é o fundador do Foro de São Paulo, a organização comunista que fornece as diretrizes de ação para os governos da Venezuela, Bolívia, Argentina, Uruguai, Paraguai, Equador, El Salvador, Peru, Nicarágua e, claro, o Brasil, que é praticamente a sede do Foro de São Paulo.
Em todos esses países os governos são esquerdistas e têm por objetivo emascular as instituições democráticas para mais adiante implantar um regime do tipo cubano, onde os poderes judiciário e legislativo serão simples apêndices do executivo dominado pelo partido comunista.
Já disse várias vezes aqui no blog que esse plano comunista vai sendo executado de forma diferenciada em cada um desses países, de acordo com as características regionais. Seja como for, o fato é que o plano comunizante do Foro de São Paulo, que abrange toda a América Latina, segue adiante.
Portanto, o constrangimento sofrido pelo Ministro Gilmar Mendes é um acidente de percurso nos planos de Lula, do PT e do Foro de São Paulo. Se Gilmar Mendes e demais Ministros do Supremo Tribunal Federal conseguirem entender o que estou alinhando aqui nesta análise, bem como os líderes da oposição com assento no parlamento, principalmente, o funesto episódio denunciado por Mendes poderá ter frutíferos desdobramentos e a Nação brasileira ter a graça desse acaso para se livrar dos tentáculos do comunismo. 
Devo ressaltar, para os menos avisados, que não me refiro àquele comunismo da guerra fria, mas a sua versão atual, flexível, aparentemente pacífica, mas não menos solerte e traiçoeira. Como na sua orígem, o movimento comunista internacional objetiva o fim do regime democrático e das liberdades.
O Ministro Gilmar Mendes lembrou com objetividade nesta entrevista que o Brasil não é a Venezuela. Sim, por enquanto as instituições democráticas ainda estão em vigência no Brasil, mas já repousam sobre um terreno de perigosa fragilidade.  É possível que, finalmente, a ficha começou a cair. 

Indignado com o que afirma ser uma sórdida ação orquestrada para enfraquecer o Supremo, levar o tribunal para a vala comum, fragilizar a instituição e estabelecer a nulidade da Corte, o ministro Gilmar Mendes afirmou nesta terça-feira, em entrevista no seu gabinete no início da noite, que o Brasil não é a Venezuela de Chávez, onde o mandatário, quando contrariado, mandou até prender juiz. Gilmar acredita que por trás dessa estratégia está a tentativa de empurrar o julgamento do mensalão para pegar o STF num momento de transição, com três juízes mais jovens, recém-nomeados, dois dos mais experientes para sair, uma presidência em caráter tampão. Gilmar, que afirma ter ótima relação pessoal com Lula, conta que se surpreendeu com a abordagem recente do ex-presidente na casa do ex-ministro Nelson Jobim. Gilmar afirma que há estresse em torno do julgamento do mensalão e diz que os envolvidos estão fazendo com que o julgamento já esteja em curso. Ironicamente, diz, as ações para abortar o julgamento estão tendo efeito de precipitá-lo.
O GLOBO: Como foi a conversa com o presidente Lula?
GILMAR MENDES: Começou de forma absolutamente normal. Aí eu percebi que ele entrava insistentemente com tema da CPMI, dizendo do controle, do poder que tinha. Na terceira ou quarta vez que ele falou, eu senti-me na obrigação de dizer pra ele: “Eu não tenho nenhum temor de CPMI, eu não tenho nada com o Demóstenes”.
Isso soou a ele como provocação?
GILMAR: Isso. A reação dele foi voltar para a cadeira, tomou um susto. E aí ele disse: “E a viagem a Berlim? Não tem essa história da viagem a Berlim?” Aí eu percebi que tinha uma intriga no ar e fiz questão de esclarecer.
Antes disso ele tinha mencionado o mensalão?
GILMAR: É. Aqui ocorreu uma conversa normal. Ele disse que não achava conveniente o julgamento e eu disse que não havia como o tribunal não julgar neste ano. Visões diferentes e sinceras. É natural que ele possa ter uma avaliação, um interesse de momento de julgamento.
Isso é indício de que o presidente Lula não se desprendeu do cargo?
GILMAR: Não tenho condições de avaliar. Posso dizer é que ele é um ente político, vive isso 24 horas. E pode ser que ele esteja muito pressionado por quem está interessado no julgamento.
Na substituição de dois ministros, acha que as nomeações podem atender a um critério ideológico?
GILMAR: É uma pressão que pode ocorrer sobre o governo. Toda minha defesa em relação ao julgamento ainda este semestre diz respeito ao tempo já adequado de tramitação desse processo. O presidente Ayres Britto tem falado que o processo está maduro. Por outro lado, a demora leva à ausência desses dois ministros que participaram do recebimento da denúncia e conhecem o processo, que leva à recomposição do tribunal sob essa forte tensão e pressão, o que pode ser altamente inconveniente para uma corte desse tipo, que cumpre papel de moderação.
A partir da publicação da conversa do presidente Lula com o senhor, os ministros do STF estariam pressionados a condenar os réus, para não parecer que estão a serviço de Lula?
GILMAR: Não deve ser isso. O tribunal tem credibilidade suficiente para julgar com independência (...) O que me pareceu realmente heterodoxo, atípico, foi essa insistência na CPMI e na tentativa de me vincular a algo irregular. E de forma desinformada.
Quem está articulando o adiamento do mensalão dá um tiro no pé?
GILMAR: Acho que sim. E talvez não reparar que o Brasil não é a Venezuela de Chávez... ele mandou até prender juiz. Um diferencial do Brasil é ter instituições estáveis e fortes. Veja a importância do tribunal em certos momentos. A gente poderia citar várias. O caso das ações policialescas é o exemplo mais evidente. A ação firme do tribunal é que libertou o governo do torniquete da polícia. Se olharmos a crise dos jogos, dos bingos, era um quadro de corrupção que envolvia o governo. E foi o Supremo que começou a declarar a inconstitucionalidade das leis estaduais e inclusive estabeleceu a súmula. Eu fui o propositor da súmula dos bingos.
Depois que o ministro Jobim o desmentiu, o senhor conversou com ele?
GILMAR: Sim. O Jobim disse que o relato era falso. Eu disse: “Não, o relato não é falso”. A “Veja” compôs aquilo como uma colcha de retalhos, a partir de informações de várias pessoas, depois me procuraram. Óbvio que ela tem a interpretação. O fato na essência ocorreu. Não tenho histórico de mentira.
O julgamento já está em curso?
GILMAR: Sim, de certa forma. Por ironia do destino, talvez essas tentativas de abortar o julgamento ou de retardá-lo acabou por precipitá-lo, ou torná-lo inevitável.
O momento é de crise?
GILMAR: Está delicado. O país tem instituições fortes, isso nos permite resistir, avançar.
Tem uma ação deliberada de tumultuar processos em curso?
GILMAR: Ah, sim.
Existe fixação da figura do senhor?
GILMAR: Isso que é sintomático. Ficaram plantando notícias.
Qual o motivo disso?
GILMAR: Tenho a impressão de que uma das razões deve ser a tentativa de nulificar as iniciativas do tribunal em relação ao julgamento desse caso.
Mas por que o senhor?
GILMAR: Não sei. Eu vinha defendendo isso de forma muito enfática (o julgamento do mensalão o quanto antes). Desde o ano passado venho defendendo isso. O tribunal está passando por um momento muito complicado. Três juízes mais jovens, recém-nomeados, dois dos mais experientes para sair, uma presidência em caráter tampão. Isso enfraquece, debilita a liderança. Já é um poder em caráter descendente.
Um tribunal com ministros mais recentes é mais fraco que um com ministros mais experientes?
GILMAR: Não é isso. Mas os ministros mais recentes obviamente ainda não têm a cultura do tribunal, tanto é que participam pouco do debate público, naturalmente.
Dizem que os réus do mensalão querem adiar o julgamento para depois das substituições.
GILMAR: Esse é um ponto de ainda maior enfraquecimento do tribunal. Sempre que surge nova nomeação sempre vêm essas discussões acerca de compromissos, que tipo de compromissos teria aceito. Se tivermos esse julgamento, além do risco de prescrição no ano que vem, vamos trazer para esses colegas e o tribunal esta sobrecarga de suspeita.
Haverá suspeita se a indicação deles foi pautada pelo julgamento?
GILMAR: Vai abrir uma discussão desse tipo, o que é altamente inconveniente nesse contexto.
O voto do senhor na época da denúncia não foi dos mais fortes...
GILMAR: Não. É uma surpresa. Por que esse ataque a mim? Em matéria criminal, me enquadro entre os mais liberais. Inclusive arquei com o ônus de ser relator do processo do Palocci, com as críticas que vieram, fui contra o indiciamento do Mercadante, discuti fortemente o recebimento da denúncia do Genoino lá em Minas. Ninguém precisa me pedir cautela em termos de processo criminal. Combato o populismo judicial, especialmente esse em processos criminais, denuncio isso.
Todas as figuras que o senhor citou são petistas proeminentes. Por que querem atacar o senhor agora?
GILMAR: Desde o início desse caso há uma sequência de boatos, valendo-se inclusive desse poder perverso, essa associação de vazamentos, Polícia Federal, acesso de CPI. Como fizeram com o (procurador-geral da República, Roberto) Gurgel, de certa forma.
Um ex-presidente empenhado em pressionar o STF não mostra alto grau de desespero com a possibilidade de condenação no mensalão?
GILMAR: É difícil classificar. A minha indignação vem de que o próprio presidente poderia estar envolvido na divulgação de boatos. E a partir de desinformação, esse que é o problema.
Ele pode ter sido usado?
GILMAR: Sim, a sobrecarga... Ele não está tendo tempo de trabalhar essas questões, está tratando da saúde. Alguém está levando esse tipo de informação. Fui a Berlim em viagem oficial. Por conta do STF. Pra que ficar cultivando esse tipo de mito? São historietas irresponsáveis. Qualquer agente administrativo saberia esclarecer isso.
Esses ataques não atingem o STF?
GILMAR: Claro, evidente. O intuito, obviamente, não é só me atingir, é afetar a própria instituição, trazê-la para essa vala comum.

11 comentários:

HD disse...

A credibilidade é algo que é conseguido ao longo da vida e com muito trabalho.
O STF está colhendo o que plantou.
Eles estão sendo assediados porque o pessoal já percebeu que também ali é possível fazer isso. Os ministros já aceitaram outros tipos de pressão, então por que não tentar mais uma?
É assim que a credibilidade vai sendo perdida!!

O Libertário disse...

O intuito foi provocar o Ministro Gilmar que é, diga-se, pavio curto para depois questionar a validade do voto dele. Se ele se declarar impedido talvez quem saia perdendo sejam eles mesmos.

Anônimo disse...

Se na hipótese isso acontecer? E as FFAA qual será o papel delas nesse contexto? Elas não terão que intervir para defender o Estado Democrático como fez em 64?

Anônimo disse...

Report: Chavez's cancer has 'entered the end stage'

http://news.yahoo.com/report--chavez-s-cancer-has--entered-the-end-stage-.html

Estudante da UFSC disse...

Não tem a ver com a notícia... Se preferir pode não publicar o comentário. Só estou escrevendo aqui para colocar o email que estudantes da UFSC, isso inclui a mim, receberam:

-------- Original Message --------
Subject: 2° Seminário: "Perspectivas de mudança na Política de Drogas"
Date: Wed, 30 May 2012 02:04:35 -0300
From: "Instituto da Cannabis Floripa/SC"
To: divulga@setic.ufsc.br


Pedimos gentilmente que o seminário seja divulgado para todos os alunos da graduação e pós graduação, bem como para a comunidade acadêmica em geral.

RELEASE:



O Instituto da Cannabis, organizado por estudantes da graduação e da pós-graduação de diversos cursos da Universidade Federal de Santa Catarina e o Coletivo Marcha da Maconha Florianópolis prometem um mega evento para este ano. Além da tradicional marcha que acontecerá no dia 2 de junho, na Beira Mar-Norte, serão três dias de mobilização, com a abertura oficial, no dia 31 e um circuito de palestras, que ocorrerá pelo 2º ano consecutivo, no dia 1º de junho, no auditório do Centro Sócio-Econômico na UFSC. Entre os nomes confirmados está a Ex-Juíza, Maria Lucia Karam e o delegado de polícia civil do Rio de Janeiro, Orlando Zaccone, ambos defensores da legalização das drogas.



Nosso objetivo é trazer um panorama sobre a situação do proibicionismo da cannabis no Brasil e tratar de novas proposições no que se refere à saúde e segurança pública e à legislação reguladora da produção, comércio e consumo desta substância. Esperando poder contribuir para um debate franco e aberto com a sociedade catarinense, viemos convidar a todos a construir um modelo de legalização para o Brasil.



Programação:



Dia 31 de maio (quinta-feira)

Local: Universidade Federal de Santa Catarina
Auditório do Centro Sócio-Econômico


16h20 – Abertura: apresentação do InCa, balanço do evento passado, apresentação oficial da programação 2012
Convidados: Lucas Oliveira – Presidente do Instituto da Cannabis


18h – A história da Maconha em Florianópolis e “ O que é 4:20 ?” : Dados históricos e recentes do uso ecônomico e recreacional de Cannabis em Florianópolis, e a os motivos e fatos que tornaram os números 4 – 20 símbolos da luta antiproibicionista mundial.
Convidados: Lucas Lichy – Tesoureiro e Pesquisador do Instituto da Cannabis



19h30 - Lançamento da 1ª revista especializada do Brasil - SemSemente

Convidados: William Leite Filho e Matias Maax - fundadores do Growroom (primeiro site de cultura cannábica do Brasil)


20h – “Coquetel”



Dia 01/06 – sexta-feira


Local: Universidade Federal de Santa Catarina
Auditório do Centro Sócio-Econômico


9h30min – Abertura

10h30min às 12h – Discussão Drogas e Cultura: o uso/abuso de drogas em contexto histórico, movimentos sociais pela legalização, disputas judiciais no campo antiproibicionista
Convidados: Henrique Carneiro (historiador), Marcelo Mayora (advogado Marcha POA), Mariana Garcia (advogada Marcha POA), Gerardo Santiago (advogado marcha nacional), Alejo Alvarado ( Jornalista da Revista THC/ Argentina).


13h – Oficina de Arte – “Liberdade de Expressão”


14h às 16h – Discussão Drogas e Saúde Pública: Cannabis medicinal, Agência Reguladora, Redução de Danos
Convidados: Ari Seller,Daniel Feliciano, Dr. Ricardo Camargo Vieira( Vereador), Dra. Cintia Ertel (Psicóloga) e Emerson (RD Florianópolis).

17h às 20h – Discussão Drogas e Segurança Pública: segurança pública, mudanças na legislação
Convidados: Orlando Zacconi, Maria Lucia Karam, Gerardo Santiago


20h30min – Encerramento: Apresentação da Carta de Florianópolis com as propostas de mudanças na política pública de drogas e assinatura dos presentes


link para inscrições: http://institutodacannabis.wordpress.com/2012/05/24/inscricoes-para-o-2-seminario-perspectivas-de-mudancas-na-politica-de-drogas/



Arte do evento no anexo!



Muito obrigada!

Mariana Marques

Diretora de Comunicação

Instituto da Cannabis

Anônimo disse...

E não é que em pleno 2012 pode estar surgindo " O Maior Brasileiro de Todos os Tempos? Gilmar Mendes!!!

Atha disse...

Para corroborá com o que está reportado no texto, o PT/Lula/Dilma cria a Cobissa Cobissada e Comissionada em Comissão da Beldade Berdade Verdade e~não dezistem de comê a Beldade Verdde.

Não se esqueça que Lula botô 8 dos de sua confiaça para ser Magi Magia Magistrado no STF. Tá chegano a Bola Hora Honra Nora da Cobra bebê Ábua Água, os Indi Indigados Indigenados Indicados por Lula não vão contrariar o seu Indicador que deioxa a todos Dibinos Divinos Indibinos Indivinos Indignados.

Atha disse...

Poizé, HD, o Battisti que o diga.

Atha disse...

Esse Bebó Bezô Obezo chamado Bezol Pezol é um Pêzo pezado.

O PSOL protocolou nesta quarta-feira (30) uma representação na Procuradoria-Geral da República contra o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O partido questiona a conduta do magistrado em relação às acusações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Atha disse...

Gilmar Mendes mostra documentos para comprovar que pagou viagem.

Em busca de apoio no Congresso, o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), encaminhou documentos a parlamentares para tentar comprovar que não voou em aeronave cedida pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, no ano passado. O ministro enviou cópia do seu extrato bancário dos meses de maio a julho do ano passado para mostrar a compra de bilhetes aéreos na viagem que fez a Berlim (Alemanha), em abril de 2011.

Em depoimento ontem ao Conselho de Ética do Senado, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) disse que surgiu uma "história maliciosa" de que ele e Mendes teriam voado em um jatinho cedido por Cachoeira, de São Paulo a Brasília - quando ambos retornavam de viagem a Berlim.

A polêmica veio à tona depois que Mendes, em entrevista à Veja, acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter pedido o adiamento do julgamento do mensalão pelo STF em encontro com o ministro, no mês passado.

Sem apresentar as cópias dos cartões de embarque, Mendes mostra, nos extratos, que gastou mais de R$ 4.000 no pagamento da viagem - com despesas que incluiriam o trecho SP-Brasília.

O ministro também anexou aos documentos a cópia das reservas dos voos que mostram que ele teria retornado a Brasília em aeronave da companhia Lufthansa, a mesma por onde voou de Berlim a São Paulo, no dia 25 de abril de 2011. Há ainda cópias de convite de palestra em que participou em Granada, na Alemanha, motivo de sua viagem à Europa.

Outro documento mostra a milhagem recebida pelo ministro, da companhia aérea, referente aos trechos da Europa e o São Paulo-Brasília.

"Poderiam dizer que mesmo com reserva feita, a viagem poderia não ter sido feita. Você pode ter comprado e não usado o bilhete e ter usado o avião referido do senhor Carlinhos Cachoeira. Mas há uma coisa que comprova tudo: a pontuação em milhas que você só consegue se você viajar", disse o senador José Agripino Maia (DEM-RN), que recebeu os documentos de Mendes.

Senadores governistas e da oposição criticaram a postura do ex-presidente Lula no episódio com Mendes. Para Pedro Taques (PDT-MT), Lula deveria sair do "varejo político" ao discutir temas como o julgamento do mensalão.

"Ex-presidente da República, se não vier para o embate político, deve se tornar uma instituição da República, discutir uma grande biblioteca que vai montar, discutir educação no mundo, não se envolver no varejo da política."

Para o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), o presidente Lula terá que pedir desculpas ao país se ficar comprovado que mentiu ao negar ter pedido para Mendes adiar o julgamento.

Anônimo disse...

IMPERDÍVEL :
http://www.marcovilla.com.br/2012/05/lula.html?spref=bl