Ricardo Lewandowski |
Mantido nas prateleiras e gabinetes do Supremo Tribunal Federal (STF)
há quase sete anos, o processo do mensalão "furou" todos os prazos
estimados pelos ministros da Corte e, agora, produzirá um efeito que
muitos queriam evitar: a combinação de seu julgamento com eleição.
A agenda do julgamento depende do ministro Ricardo Lewandowski,
revisor do processo. Somente quando ele terminar o voto, a ação estará
pronta para ser julgada. O ministro começou nessa semana a escrever seu
voto com a ajuda de dez assessores. Concluirá o trabalho em meados de
junho, como adiantou o Estado, o que permitirá o julgamento em agosto,
às vésperas do início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV -
no dia 21 de agosto.
Reservadamente, ministros fizeram cronogramas próprios para saber
quando e por quanto tempo o processo seria julgado. Em todos os
cálculos, as chances de julgamento no primeiro semestre se esgotou.
Pelos cálculos do relator da ação, ministro Joaquim Barbosa, haveria
tempo suficiente para concluí-lo no primeiro semestre se Lewandowski
liberasse seu voto até a semana passada, o que não ocorreu.
O presidente do STF, Carlos Ayres Britto, queria marcar o julgamento
para o início de junho. As sessões se estenderiam pela até julho. Mas o
plano encontrou resistências. Joaquim Barbosa, por exemplo, avisou que
está de passagem comprada para o início de julho. O ministro Marco
Aurélio, que enfatiza que o mensalão é um processo como outro qualquer,
também tem compromissos oficiais em julho.
Organização. Os ministros devem começar a definir,
em sessão administrativa, as datas e a organização do julgamento. Ayres
Britto cogitou fazer sessões diárias e seguidas para julgar o processo.
Isso agilizaria o julgamento e viabilizaria a participação do ministro
Cezar Peluso, que se aposenta até o final de agosto. Ministros afirmaram
não ser possível suspender as sessões de turmas, que ocorrem às
terças-feiras.
Ayres Britto, então, sugeriu levar as sessões de turma para
segunda-feira. Assim, o plenário teria terça, quarta e quinta-feira para
julgar o mensalão. Os ministros teriam a sexta-feira para tocar outros
processos. Novas resistências.
Cumulativamente, Britto também cogitou fazer sessões durante o dia
inteiro. Novamente os ministros contestaram o cronograma. Joaquim
Barbosa afirmou não ter condições físicas para suportar essa rotina. E
que depois de um julgamento pesado os ministros ficam cansados e não
suportariam isso todo dia. As sessões ocorreriam então apenas em dois
dias da semana - quarta e quinta-feira.
Apesar das discordâncias, Ayres Britto vai submeter aos demais
ministros a organização do julgamento em sessão administrativa nesta
terça-feira. Do site do jornal O Estado de São Paulo
3 comentários:
O Men Salão "furou" todos os prazos estimados pelos Ministros da Corte. Se os Ministros da Borte, Morte, Gorte e Corte ficaram com os Brazos, ou seja, Prazos, Blazos e Blazas Plazos e Plazas furados, the Ben Balon Men Salon vai prevalecer e vai ser um Salão de Besta Festa do BT PT que Bate e Mate, Chá de Mate com Tobate Tomate.
A procrastinação desse julgamento é tudo que o governo do pt e, principalmente os acusados, querem; sendo TUDO que os brasileiros honestos e pagadores de impostos NÃO QUEREM. Para quem irá pender a balança da Justiça?
O que o DD Ilustre Magistrado foi fazer na Suiça? Aproveito a ocasião para enaltecer o sistema bancário Suiço. A secrecidade de contas é uma tradição que tem mantido os Bancos Suíços no top de confiabilidade do segredo. Minha irmã, cidadã Suiça, é casada com um membro de família de banqueiros de Berna. Nem em família se discute as contas de .... pessoas importantes "d'outre mer" São extremamente confiáveis.
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