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sexta-feira, junho 22, 2012

FAMÍLIAS BRASILEIRAS AFOGADAS EM DÍVIDAS. AUMENTO DA GASOLINA TERÁ IMPACTO DRAMÁTICO!

Editorial do jornal O Estado de São Paulo mostra que o endividamente das família já se encontra no limite máximo. É o espetáculo do crescimento alardeado pelo governo do PT e seus sequazes. Deve-se acrescentar que o aumento da gasolina que está para ser decretado pelo governo como está noticiado em post abaixo, tende a ser dramático, já que puxará os todos os preços para cima. O título original do editorial é "Governo estimulou as famílias a se endividar".  Leiam:
As autoridades imaginaram que, ao aumentar o volume de crédito baixando as taxas de juros, haveria uma redução da inadimplência e uma queda do endividamento, que levariam ao aumento da demanda doméstica no segundo semestre.
Quando se observa que as duas primeiras previsões não aconteceram, temos o direito de duvidar de que a terceira se apresente na segunda parte do ano, uma vez que a maior alta das rendas aconteceu em janeiro, com o reajuste de 14% do salário mínimo.
O que aconteceu é que o índice de inadimplência aumentou 6,2% entre abril e maio, e na cidade de São Paulo o porcentual de famílias endividadas passou de 45,7%, em maio do ano passado, para 53,24%, em maio de 2012. Fato que não devemos estranhar, pois a soma da maior oferta de crédito com a redução do seu custo é a receita ideal para aumentar o endividamento, ainda mais quando, ao mesmo tempo, o salário mínimo é aumentado. Não se pode esquecer ainda de que estamos assistindo a um forte crescimento dos empréstimos habitacionais. Mesmo que as prestações sejam modestas, elevam fortemente o comprometimento das famílias, que, ao dispor da sua unidade de habitação, se veem na obrigação de realizar novos gastos para equipar a nova casa.
O erro, certamente, foi o de oferecer todas essas facilidades ao mesmo tempo, sem levar em conta que as operações de crédito sob todas as formas e no seu conjunto podem acusar uma queda, mas são escandalosamente caras quando se trata de crédito pessoal.
Pode-se dizer que a taxa média de juros ao consumidor é a menor desde 1995. Já a taxa para cartão de crédito, que representa 77,2% da dívida das famílias, é de 10,69% ao mês ou 238,67% ao ano, sendo a operação de menor custo a de financiamento de automóveis, com 24,6% ao ano, o que, aliás, torna preferencial a compra de automóveis.
Admite-se como razoável um endividamento equivalente a 30% da renda mensal, mas em São Paulo chega em média a 42,95%. As famílias com um endividamento desse porte, terão, primeiro, a tentação de recorrer às operações com o custo mais elevado, o que aumentará seu endividamento, e chegarão a um momento em que, com 50% de sua renda mensal comprometida, não terão mais capacidade de compra, ao contrário do que espera o governo com sua previsão de aumento da demanda no segundo semestre. Isso explica a cautela das empresas para aumentar sua capacidade de produção. Do site do jornal O Estado de S. Paulo

5 comentários:

HD disse...

A gasolina tem que passar imediatamente para R$ 10,00/litro, no mínimo.
Essa é a única maneira de desentupir as estradas!!!
O povão que comprou o seu carro novo com IPI reduzido em 200 parcelinhas mensais tem que ficar em casa somente pagando impostos sobre o veículo e assim permitir que quem precisa realmente se deslocar consiga faze-lo!!!

Anônimo disse...

E muito bem feito.


PHODAM-SE!

Anônimo disse...

HD precisa ser mais inteligente. Se aumentar essa porcaria, leva tudo, comida, roupar e produtos que dependam de transporte.

Anônimo disse...

Estava na cara, desde 2008, com a facilidade do crédito, que a bolha iria estourar. Não deu outra. Eta forma mais energúmena de evitar crise. Só poderia ter partido do ex-presidente em exercício e da presidente laranja.

HD disse...

Anônimo, não se preocupe com o aumento da gasolina para aumentar os alimentos. Os alimentos irão subir e muito devido ao aumento do dólar, aliás o aumento dos combustíveis é o primeiro sinal da hecatombe que virá.

A partir do momento em que o governo decidiu pelo pseudo-nacionalismo de ajudar os batedores de ferro de se denominam empresários, já sobrou para o povão.

Estamos de volta aos tempos do protecionismo da imcompetência, muito em voga em um passado recente, mais precisamente, antes de Collor.