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segunda-feira, junho 04, 2012

REPORTAGEM-BOMBA: LÍDER DO PT PATINA AO JUSTIFICAR MANUAL ALOPRADO CONTRA A OPOSIÇÃO, A IMPRENSA E JUDICIÁRIO!

Jilmar Tatto, o líder do PT na Câmara: estafeta de Lula.
A edição desta semana de VEJA revela a existência de um documento, produzido pelo PT, que define os alvos do partido na CPI do Cachoeira. Ali estão explicações didáticas sobre como atingir os adversários anteriormente elencados pelo líder máximo do partido, Luiz Inácio Lula da Silva: a imprensa, a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal    especificamente o ministro Gilmar Mendes  com objetivo de melar o julgamento do mensalão. Num esboço de reação à reportagem, o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), resolveu negar os fatos: "VEJA fala de um documento do PT, mas não está assinado, é apócrifo", disse ele à Folha de S.Paulo. Tatto mentiu. E quem prova isso? Jilmar Tatto.
Ouvido por VEJA antes da publicação da matéria, ele confirmou que o material havia sido produzido para o uso dos parlamentares petistas na Comissão Parlamentar de Inquérito. "Todos os servidores da liderança do PT na Câmara e dos gabinetes dos 84 deputados estão à disposição do partido na CPI", disse.
O registro eletrônico do documento mostra, de forma incontornável, os responsáveis pela elaboração do manual: Luiz Fernando Liñares e Rebeca Albuquerque. Os registros oficiais confirmam que ele trabalha na liderança do PT no Senado e ela é a chefe de gabinete de Odair Cunha, o deputado petista que é relator da CPI do Cachoeira. Tatto sabia de onde veio o documento que oficializou a estratégia malsucedida do partido na CPI. Mas preferiu mentir. Ficam, então, reestabelecidos os fatos.
Procurada nesta segunda-feira, a assessoria de Jilmar Tatto reafirmou as declarações dadas por ele à Folha de S.Paulo. Mas adotou uma interpretação diferente, segundo a qual o petista apenas desmentiu, ao jornal, ter ordenado pessoalmente a produção do documento. O líder do PT está em viagem à China, incomunicável.
Reproduções de páginas do Senado confirmam: Luiz Fernando Liñares é funcionário da liderança do PT no Senado e Rebeca Albuquerque, do gabinete do deputado petista Odir Cunha, relator da CPI
Manual - O guia de ação produzido pela liderança petista, ao qual VEJA teve acesso, não deixa dúvida sobre as reais intenções do grupo mais umbilicalmente ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os alvos são os oposicionistas, a imprensa, o Ministério Público e membros do Judiciário que, de alguma forma, contribuíram ou ainda podem contribuir para que o mensalão seja julgado e passe, portanto, a existir oficialmente como um dos grandes eventos de corrupção da história brasileira.
O documento foca em especial Gilmar Mendes, que Lula tentou constranger, sem sucesso, em sua cruzada para adiar o julgamento do mensalão, conforme mostrou reportagem de VEJA da semana passada. São dedicados a Mendes quatro tópicos: 'O processo da Celg no STF', 'Satiagraha, Fundos de Pensão, Protógenes', 'Filha de Gilmar Mendes' e 'Viagem a Berlim'. São todas questões já levantadas pelos mensaleiros e seus defensores e que, uma vez esclarecidas, se mostraram fruto apenas do  desejo de desqualificar um integrante do STF que os petistas consideram um possível voto contra os réus do mensalão. Do site da revista Veja

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse pilantra, da quadrilha da senadora do gozo, já esteve envolvido em falcatruas. Por isso, nada a extranhar com sua atitudes atuais. Continua petralha!
Eduardo.45

Atha disse...

Eis que, começa a suceder o que já se esperava e vai seguir de Cabo a Rabos Ramos. Nem chegô o Dia de Rabos Ramos e Cabo Sargento já acaba mais na Cachoira que está sendo estancada.

Justiça concede liberdade a aliado de Carlinhos Cachoeira.

Em decisão unânime proferida nesta segunda-feira, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região (Brasília) concedeu habeas corpus ao sargento da reserva da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, conhecido como Dadá.

Ele é apontado como um dos arapongas que estariam a serviço do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Quem pensa que Bastos já basta, se engana com Gana Bana e Banana e Ganância.