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Escândalo dos aloprados: dinheiro, apreendido pela PF, que seria usado para comprar um falso dossiê contra políticos da oposição às vésperas das eleições de 2006 |
Segundo informações da Procuradoria-Geral da República, a decisão foi
dada pelo juiz federal Paulo Sodré no dia 19 de junho, mas divulgada
apenas nesta segunda-feira. A denúncia, proposta pelo Ministério Público
Federal em Mato Grosso contra nove pessoas por crime contra o sistema
financeiro nacional, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, é
resultado de quase seis anos de investigação.
A Justiça também determinou que a quantia apreendida em dólar seja
convertida pelo Banco Central e o valor atualizado pela Caixa Econômica
Federal. O processo tramita na 7ª Vara da Justiça Federal.
O escândalo - Em 15 de setembro de 2006, a Polícia
Federal prendeu dois petistas que tentavam negociar um falso dossiê para
envolver no caso dos sanguessugas os tucanos José Serra, então
candidato a presidente, e Geraldo Alckmin, que disputava o governo de
São Paulo. O escândalo, que o então presidente Luis Inácio Lula da Silva
atribuiu a um “bando de aloprados”, atingiu em cheio o adversário de
Alckmin na corrida eleitoral, Aloizio Mercadante: Hamilton Lacerda, seu
secretário de Comunicações, foi filmado entrando com uma mala no hotel
onde a transação seria feita. O preço: 1,7 milhão de reais. Do site da evista Veja
5 comentários:
E dali volta para as mãos dos ditos aloprados.
Ou seja, o dinheiro era do PT e volta a seu dono.
Do jeito que a cumpanhêrada adora e idolatra a grana, devolver esta montanha de dinheiro dói pra caramba. E como dói!
Agora ferrou tudo! Vai novamente ser utilizado em alguma maracutaia pré eleitoral como aquela... até parece que é sério.
Alexandre falou e disse tudo, já começa o Vazamento, Dilma manda vazá mais dinheiro para "Obras Paróquiais" que dá mais votos.
Governo faz mutirão e destina verbas a redutos de parlamentares.
Às vésperas do início da campanha eleitoral e da vigência das restrições impostas pela legislação, que proíbe assinaturas de convênios do governo federal com as prefeituras entre julho e outubro, o Palácio do Planalto autorizou a liberação de R$ 450 milhões em emendas parlamentares de anos anteriores para obras e projetos de até R$ 750 mil.
Esses recursos atenderão as emendas para as chamadas “obras paroquiais”, com grande “capilaridade eleitoral”, pois são executadas diretamente nas cidades.
Mesmo com essa liberação, os políticos aliados reclamam que o volume é pouco, em relação ao montante aprovado no Orçamento. Do outro lado, a oposição acusa o governo de favorecer apenas os aliados (de beze).
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