Acossado pelo vampiro do mensalão, Joaquim Barbosa promete rebater as teses que beneficiam João Paulo Cunha, do PT. |
Barbosa vai levar aos demais ministros a argumentação de que tanto João Paulo quanto o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato se valeram do mesmo mecanismo para receber propina do valerioduto. Lewandowski votou pela condenação de Pizzolato por corrupção passiva, mas defendeu a absolvição do deputado petista, acusado pelo mesmo crime, por falta de provas.
Originalmente, a 15ª sessão plenária do mensalão, agendada para esta segunda-feira, abriria espaço para as manifestações dos nove outros ministros que ainda não se pronunciaram nem sobre Pizzolato nem sobre João Paulo Cunha. É possível que após a argumentação de Barbosa contra o voto de Lewandowski, os demais ministros possam votar. A primeira a se manifestar será a ministra Rosa Weber, novata na Corte.
Os embates entre Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski têm marcado o julgamento do mensalão e polarizado as discussões sobre a culpabilidade de cada réu. Na última sessão plenária, o revisor chegou a ameaçar deixar o plenário caso não possa rebater as considerações que serão apresentadas por Barbosa. Antes, Lewandowski já ameaçara abandonar o próprio posto de revisor da ação penal, situação que paralisaria de vez o julgamento. Do site da revista Veja
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