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sábado, setembro 01, 2012

'TÚMULO DO SANGUE': MAIS UM ESCÂNDALO DO GOVERNO DO PT E SEUS ACÓLITOS.

O depósito que guarda as bolsas estragadas fica na cidade-satélite
de Águas Claras, segundo a revista IstoÉ
A campanha eleitoral do Recife ganhou ontem mais uma pitada de pimenta para esquentar os debates. Uma reportagem publicada pela revista IstoÉ desta semana responsabiliza três ministros da Saúde dos governos Lula e Dilma Rousseff (ambos do PT) pelo estrago de 55 mil bolsas de plasma humano, armazenados numa câmara frigorífica no Distrito Federal, cuja validade estaria vencida há pelo menos cinco anos. Entre os ministros está o senador Humberto Costa, candidato do PT à Prefeitura do Recife.

Além de Humberto, a revista cita o ex-ministro José Gomes Temporão (PMDB) e o atual, Alexandre Padilha. O valor do prejuízo, segundo a reportagem, é de US$ 1,6 milhão. O plasma é matéria-prima para fabricação de vários hemoderivados, medicamentos para tratamento de hemofilia e outras doenças do sangue. De acordo com a IstoÉ, o Ministério Público e pelo Tribunal de Contas da União estariam investigando o caso, como parte de um processo mais amplo que apura desvios na produção e estocagem de plasma.

Numa conotação nitidamente política, o texto sugere uma nova modalidade de máfia dos vampiros, com conexões internacionais, e afirma que os lotes vencidos teriam sido coletados em 41 hemocentros de diversos Estados do País entre 2003 e 2004, período das denúncias sobre o esquema de comércio ilegal de hemoderivados no Ministério da Saúde, no qual Humberto Costa terminou envolvido, prejudicando sua campanha para governador em 2006 – quando foi derrotado por Eduardo Campos (PSB) – e do qual só seria absolvido em março de 2010.

Agora, coincidentemente em uma nova campanha em que mais uma vez disputa contra um candidato do PSB – Geraldo Julio, com quem está tecnicamente empatado na primeira colocação, segundo a maioria das pesquisas – o candidato petista enfrenta uma denúncia semelhante, que remete à anterior. Humberto Costa, porém, anunciou que entrará com um processo contra a IstoÉ. 

Ele diz ter sido entrevistado, mas a sua resposta não teria sido publicada, e argumenta que o plasma vencido remonta à gestão de Temporão, em 2008. Ele deixou a pasta em 2005, para disputar o governo.

Indignado, Humberto vê mais uma “armação” para prejudicá-lo na eleição. Não citou nomes, mas fez uma insinuação. “É claro que há interesse político em envolver meu nome. Infelizmente, prática que vem de outras eleições, como em 2006, quando fui derrotado no primeiro turno e imediatamente deu meu apoio a Eduardo Campos. O governador, aliás, também foi alvo de denúncias em campanha, no escândalo dos precatórios”, concluiu o petista. Do Jornal do Commercio do Recife

VEJA AQUI NA INTEGRA A REPORTAGEM DA ISTO É!

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