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sábado, dezembro 15, 2012

ELEIÇÃO DE GOVERNADORES NA VENEZUELA NESTE DOMINGO MARCA O INÍCIO DO PÓS-CHÁVEZ

Em razão do câncer, Chávez vai se reduzindo a apenas uma sombra
HERRAMIENTA DE TRADUCCIÓN EN LA COLUMNA DE LA DERECHA
Nem sempre concordo com as análises formuladas por Clóvis Rossi, da Folha de S. Paulo. Entretanto este seu artigo que está no site do jornal sobre o fato de que neste domingo terá início o pós-Chávez, está correto. 

É que neste domingo ocorrerá a eleição de governadores. Será um teste apreciável, principalmente para a Oposição. Se o opositor Capriles vencer em Miranda, o Estado mais importante da Venezuela, derrotando Elias Jaua, ex-vice de Chávez, se credencia para a próxima eleição presidencial que poderia ocorrer no primeiro trimestre do próximo ano caso o caudilho Hugo Chávez, em razão do câncer, não possa assumir seu mandato em 10 de janeiro próximo. A Constituição determina que, neste caso, o vice Nicolás Maduro assuma o governo e convoque imediatamente eleições presidenciais que ocorrerão em 30 dias.

O ponto crucial - tem razão Rossi no seu artig - vincula-se à unidade da oposição, tradicionalmente cindida numa miríade de partidos e que pela primeira vez uniu-se através da MUD (Mesa de Unidade Democrática) na última eleição presidencial, tendo Henrique Capriles como candidato único. O título original do artigo é "Começa domingo o pós-Chávez". Leiam:

Começam a surgir neste domingo, 15, os primeiros esboços do que tenderá a ser a Venezuela no pós-Hugo Chávez, na hipótese, que parece cada vez mais provável, de que ele não consiga recuperar plenamente a saúde.
Haverá eleições nos 23 Estados venezuelanos, mas é em apenas um deles, o de Miranda (que abarca parte da capital, Caracas), que o resultado dirá algo ou muito sobre o futuro.

Se Henrique Capriles Radonsky vencer, terá dado um passo importante para tornar-se de novo o candidato da oposição para a eleição que terá que ser convocada em 30 dias, se Chávez não puder assumir seu novo mandato em janeiro, ou se ficar inabilitado nos primeiros quatro anos do novo período.

Ajuda-memória explicativa:
1 - A oposição venezuelana ficou muito fragmentada durante quase toda a era Chávez, facilitando sucessivos triunfos do presidente. Mas, para a presidencial de outubro passado, conseguiu unir-se finalmente em torno de Capriles.

2 - Graças em parte a essa unidade, Capriles obteve o melhor resultado de um oposicionista contra Chávez (6,5 mihões de votos ou 44%).

3 - Se, no entanto, perder de novo, agora no Estado de Miranda, sua liderança na oposição será contestada.

"Não há candidaturas automáticas", já antecipa Pedro Benítez, representante da "Acción Democrática", tradicional partido social-democrata que dividia o mando na Venezuela com a democracia-cristã até o aparecimento de Chávez.

A AD está integrada na coalizão oposicionista batizada de MUD (Mesa de Unidade Democrática), que, esta semana, criou uma comissão permanente para preparar uma campanha eleitoral que o conglomerado imagina que possa se dar "em questão de semanas"

Para o chavismo, a eleição é menos importante porque há um virtual consenso de que os candidatos chavistas ganharão a grande maioria dos 23 Estados, muito provavelmente desalojando a oposição de quase todos os sete em que hoje ela governa.

De todo modo, Miranda importa também para o chavismo porque o adversário de Capriles é Elías Jaua, ex-vice-presidente de Chávez (vice, na Venezuela, é indicado pelo presidente e não eleito). Se derrotar o nome mais forte da oposição, Jaua pode sentir-se tentado a desafiar o "dedazo" de Chávez que apontou o chanceler e atual vice-presidente Nicolás Maduro como seu sucessor.

O risco de que o chavismo se divida parece tão presente que Diosdado Cabello, outro dos grandes nomes do chavismo, diz: "Ou nos unimos ou afundamos".

É uma frase que vale também para a oposição, o que faz do pleito de domingo o primeiro momento de definições para um eventual pós-Chávez. Do site do jornal Folha de S. Paulo

5 comentários:

Renan disse...

ANDO MUITO DESCONFIADO...
Segundo noticiarios internacionais, haveriam pessoas nas cabines de votação em alguns lugares da país computando votos, até vigiando eleitores para o candidato Chávez em detrimento do Capriles e teria sido via fraudes que Chávez teria vencido as eleições.
Além disso, certos observadores internacionais seriam suspeitos de conivencia, inclusive americanos, pois desde que Obama entrou para os EUA o Chávez chegou a ponto de dizer que votaria nele...
Farinha do mesmo saco.
Aliás, já notaram quanto mais os EUA adentram no comunismo mais lá dentro a violencia se espalha?

Sêneca disse...

O mais importante, em tudo, não é o que elle fizer em seu fim de vida, mas sim a estrutura de morte que eregiu e implantou por aqui!

Anônimo disse...

ALUIZIO.

A HISTÓRIA SE REPETE.

LEMBRA TANCREDO QUEM ASSUMIO FOI SARNEI.

NÃO DEVERIA SER CONVOCADO NOVAS ELEIÇÕES AQUI NO BRASIL?

Anônimo disse...

Em julho deste ano ele disse que estava totalmente curado.

MJ

Anônimo disse...

FORÇA CAPRILLES!
fORÇA OPOSIÇÃO!
Não se mirem na oposição brasileira que não existe. Vão em frente e façam o que tem que ser feito para resgatar a Venezuela deste caos.
EU NÃO AGUENTO MAIS LUIS INÁCIO!