Em meio à desaceleração do crescimento e ao aumento das desonerações
tributárias, o governo perdeu o controle dos gastos e chegou ao final de
2012 com enorme dificuldade para o cumprimento da meta fiscal. Pela
primeira vez no governo Dilma Rousseff, as contas do setor público
fecharam um mês no vermelho. As despesas da União, Estados, municípios e
estatais ficaram R$ 5,5 bilhões acima das receitas em novembro.
O resultado negativo quebrou uma sequência de 31 meses sucessivos de
superávits, acendendo a luz amarela para o quadro de deterioração da
política fiscal. O último déficit, de R$ 158,6 milhões, foi em março de
2010, ainda no governo Lula. O resultado negativo de novembro é o maior
desde dezembro de 2008, quando as contas públicas fecharam com déficit
de R$ 20,9 bilhões.
O tamanho do rombo sinalizou que a equipe econômica terá de abater um
volume maior de despesas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
para cumprir a meta de superávit primário – economia feita para o
pagamento das despesas com juros da dívida pública – fixada para este
ano, de R$ 139,8 bilhões. A política fiscal permite esse abatimento por
se tratar de despesas com investimentos. Leia MAIS
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5 comentários:
O governo da quadrilha é puro fascismo e corrupção.
isso ai eles revertem facilmente com a criação de uma nova "metodologia" para fechar as contas...
4+1 passara a ser 8 e 5-1 passara a ser a 2...
a petralhada consegue revolucionar ate a contabilidade...
Fechar as contas?!!!
Pra socialista, isso é coisa de burguês-capitalista.
Onde já se viu uma coisa dessas!!!
Nada que alguns aumentos da gasolina, a volta da CPMF e um aumento na alíquota do IRPF não possam suprir. Afinal: quem realmente pagará esta conta? Ora...
O Brasil pode ser "GRANDE", mas a quantidade de ladrões e o tempo de rapinagem esgotam qualquer celeiro.
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