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sábado, janeiro 26, 2013

O CINISMO COMO RETÓRICA POLÍTICA: ANDRÉ SINGER E "OS MECANISMOS ARCAICOS DE PATRONAGEM!

Eis um dos "mecanismos arcaicos de patronagem". 
O objeto deste post é um artigo do conhecido petista André Singer que escreve no diário oficial do PT, a Folha de São Paulo. Singer foi assessor de Lula. E como todo petista é um cínico, quando se sabe que o PT mensaleiro mantém-se no poder graças à base alugada que representa o baixo clero da política brasileira capitaneada pela PMDB. 

Isto é o resultado de um país que não tem oposição. O exercício do cinismo passou a dominar o noticiário político e a linha editorial dos jornais. Mas o pretenso jogo sutil de palavras pode enganar muita gente. Mas não me enganará jamais. 

Transcrevo o artigo como complemento à foto acima. E não preciso dizer mais nada.


ANDRÉ SINGER
Os donos do poder
"O problema do político era o poder, só o poder, (...) sem programas para atrapalhar ou ideologias desorientadoras. O agente ideal para esta ação será o realista frio, astuto mais que culto, ondulante nos termos, sagaz na apreciação dos homens, aliciador de lealdades e pontual na entrega de favores." As palavras de Raymundo Faoro no livro cujo título encima esta coluna descrevem o que chamou de "patronato político brasileiro".
A provável ascensão de Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros às presidências da Câmara e do Senado, respectivamente, atesta a plasticidade desse estamento, o qual, volvido meio século da publicação do clássico estudo, foi capaz de sempre adaptar-se à modernização (precária) do Brasil sem perder a essência, a saber, o controle do poder de base local.
O PMDB é, hoje, a principal sigla do patronato por ser a mais velha em funcionamento. Dispõe de capilaridade inigualável. Elegeu o maior número de prefeitos em outubro passado (1.027), 750 dos quais em municípios com até 15 mil eleitores. Os espalhados diretórios peemedebistas não são só fruto da expansão que o partido sofreu a partir de 1974. Antes da abertura, parcela da estrutura montada por antigas agremiações já o engrossava.
Tome-se o caso exemplar de Aluísio Alves, patriarca do clã que deverá ocupar agora o segundo posto na linha sucessória da Presidência da República. Eleito constituinte pelo Rio Grande do Norte em 1945, Alves ficou na UDN até que desavenças regionais o levaram ao arquirrival PSD para ganhar a eleição de governador em 1960. Integrava, portanto, a base aliada a Jango, mas, consumado o golpe de 1964, apoiou os militares, indo para a Arena.
Outra vez por conflitos estaduais, foi cassado em 1969, "sob alegação de corrupção", segundo o CPDOC. Transferiu a sua influência para o MDB, por meio do qual fez do filho, Henrique, membro do legislativo federal em 1970, o que se repete desde então.
Se, além disso, considerarmos que o PSD e a UDN foram formados de estruturas coronelistas que remontam ao império, a história do peemedebismo se perde na noite dos tempos, da qual emerge para assombrar uma sociedade que teima em esquecer de onde veio.
Dois fatores garantem a sobrevivência dos mecanismos arcaicos de patronagem. 
O primeiro é a persistência da pobreza. A penúria material da população gera o solo de dependência sobre o qual florescem diferentes modalidades de mandonismo. O segundo é a cultura que educa os quadros do estamento. Como os descreveu Faoro, um misto de realismo e sagacidade lhes permite prever em que direção soprará o vento. Depois, é só corrigir a posição das velas. Da Folha de S. Paulo deste sábado

6 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Aluizio

Bota cinismo nisto!

André Singer é o típico intelectual orgânico que se faz de bonzinho, generoso. Aloja-se entre a colunas da Falha de São Paulo. O curioso é que tem gente que é contra o domínio dos petralhas, é contra o politicamente correto praticado pela Falha, mas o bocó paga sua assinatura e acha que está bem informado.

A.S. é não apenas cínico. Elle é fisiologista, oportunista, dissimulado e não revela o mais importante - é comunista. Nada contra que alguém seja devoto desta religião sem Deus. O curioso é que nenhum delles tem a coragem de vir a público e dizer - Sou comuna! E assumir as consequências desta revelação.

Em sua crônica elle não diz que o seu partido do coração, o Pt, tem Henrique Eduardo Alves como o seu candidato. Não diz que o PMDB acoberta todas as falcatruas do seu Pt. Os dois partidos atuam como dois braços mafiosos, em plena harmonia.

Como bom comuna, A.S. não revela que o uso do PMDB é passageiro. O PMDB será usado até o momento em que for útil aos propósitos do Pt. Quando o PMDB não for mais útil, ele será descartado como assim foi em todos os lugares e países onde o movimento revolucionário tomou o poder.

A.S. exagera em seu cinismo quando não conta toda a verdade do caminho usado para tomar completamente o poder. Mas elle não nos engana e penso que esta tentativa não será tão fácil como elles imaginam, por uma razão simples - Elles são uns baita covardes.

Anônimo disse...

Por Humberto de Luna Freire Filho

Estão destruindo o país e ninguém faz absolutamente nada para impedir, confiram.

Na primeira página de um dos principais jornais do país poderão ser lidas hoje (25/01) as seguintes manchetes:

Primeira manchete: "Tesouro arcará com R$ 8,5 bi para garantir corte na conta de luz". Isso menos de 48 hs após a dona Dilma fazer um pronunciamento em rede nacional e horário nobre, onde deitou proselitismo desrespeitando a nossa inteligência; agrediu governos que não fazem parte da base "alugada" e não concordaram com seu plano eleitoreiro de redução de tarifas de energia; criticou todos os que falam a verdade sobre a nossa matriz energética; e deu inicio à sua campanha à reeleição usando dinheiro público.

Segunda manchete: "Dilma muda Caixa para abrigar aliados de Kassab". O loteamento do país continua. Funcionários incompetentes e políticos corruptos são nomeados para servir ao projeto do governo em sua meta de permanência no poder. Criam-se partidos e criam-se ministérios - o último, Ministério da Micro e Pequena Empresa, tudo para presentear as quadrilhas recém formadas. Logo faltará sigla para nominar os novos bandos. E o contribuinte, burro de carga da nação, pagando a conta da má-fé e dos desmandos cometidos pela megaquadrilha.

alertatotal

Isayas disse...

Antes de mais nada sabemos tratar-se o comunismo de uma seita satânica e daí tudo o mais decorre, não só os donos e os que de alguma forma participam, como os eleitores do PT.
Melhor que o que escreveu a respeito do acima não há.
Conto-lhe que o Brasil era uma prisão de maus estadistas e de bandidos portugueses postos aqui na prisão, e cresceu até hoje nesse número. Seríamos nós o subfruto disso, claro que nem todos, mas seria a maior parte; é como se fosse uma penitenciaria que por muitas gerações seguidas transformou-se numa imensa cidade e seus cidadãos são quase todos "+ ou - gente que prestaria", salvando-se apenas uns poucos.
Daí o acima seria o retrato do existente cá em baixo...
Seria uma multidão de: tendo olhos, não vêem; tendo ouvidos, nada ouvem; uma mente, não raciocina e um coração duro que não se muda = o trio acima.
Apesar de tudo, temos de continuar a combater o mal

Anônimo disse...

Nossa! Que artigo fajuto.
Aliás, quando petista resolve escrever, se enrola todo. Até para falar!
Cinismo é pouco! Coitadinhos, estão perdendo posição, ...me engana que eu quero.

Anônimo disse...

Sou absolutamente contra os comunistas. Tenho preconceito contra eles, não me relaciono em termos de conversa e nem me sinto a vontade perto de um. Comunista para mim é a base de tudo que não presta. Odeio o comunismo e os comunistas.

Anônimo disse...

André Singer, André Singer,... QUEM NÂO TE CONHECER QUE TE COMPRE! Basta isto.