A turbulenta relação entre o governo de Hugo Chávez e os Estados
Unidos podem mudar de figura caso o presidente venezuelano se veja
obrigado a deixar o poder.
Segundo Andrés Oppenheimer, colunista
do jornal “El Nuevo Herald”, de Miami, a diplomacia de Washington entrou
em contato com o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já com a
intenção de se preparar para tempos pós-Chávez, inclusive com a
retomada da troca de embaixadores. E ontem, o Departamento de Estado
pediu que uma eventual transição em Caracas ocorra de forma
“constitucional”, com eleições “transparentes e democráticas”.
Mais cedo, o ministro de Ciência e Tecnologia e genro de Chávez,
Jorge Arreaza, informou por meio do Twitter que, de acordo com as
explicações dos médicos, o estado de saúde do presidente “continua
estável dentro do seu quadro delicado”. Também nesta quarta-feira, a oposição cobrou do governo venezuelano “toda a verdade” sobre a saúde do presidente.
De
acordo com Oppenheimer, a conversa ocorreu no dia 21 de novembro e foi
confirmada pela secretária assistente para o Hemisfério Ocidental,
Roberta Jacobson, no mês passado. Incentivada pela secretária de Estado,
Hillary Clinton, Roberta procurou Maduro, segundo Oppenheimer.
Por
outro lado, partiu do vice venezuelano, segundo fontes do governo
americano citadas pelo colunista, a ideia de avançar rumo à troca de
embaixadores, aproveitando o início do segundo mandato do presidente
americano, Barack Obama, este mês.
A secretária assistente teria
então sugerido que tal medida fosse atingida depois de uma retomada
gradual da profundidade nas relações diplomáticas. Segundo Oppenheimer, o
primeiro passo desejado pelos Estados Unidos é a aceitação pela
Venezuela de uma visita de integrantes da DEA, a agência antidrogas
americana, para que seja elaborado um plano de cooperação no combate ao
narcotráfico.
— Julgaremos nossa capacidade de melhorar a relação
com a Venezuela com base nos passos que eles puderem adotar — disse
ontem Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado americano.
As
tensões entre os dois países ocorrem há pelo menos uma década. Em 2002,
quando um golpe de Estado tentou derrubar Chávez, o presidente
venezuelano acusou os EUA de estarem por trás. Medidas concretas vieram
em 2008, quando Caracas expulsou o embaixador Patrick Duddy, sob a
acusação de que o diplomata estaria participando de uma conspiração
contra o governo chavista.
Em retaliação, Washington expulsou o
embaixador venezuelano Bernardo Álvarez Herrera, que chegou a ser
reaceito no posto pelo governo americano, mas depois teve o visto
revogado em 2010, quando a Venezuela rejeitou a nomeação de Larry Palmer
para o posto em Caracas. Os dois países, porém, mantêm suas respectivas
embaixadas, lideradas por encarregados de negócios. Do site do jornal O globo
LEER EN ESPAÑOL EL ARTICULO DE OPPENHEIMER -->
Mientras que el anuncio de Venezuela de que el Presidente Hugo
Chávez ha sufrido “nuevas complicaciones” en su batalla contra el cancer
ha generado grandes titulares, hay otro hecho que ha pasado casi
inadvertido en el drama venezolano: las conversaciones de alto nivel
entre Estados Unidos y Venezuela en preparación de una posible era
post-Chavista ya habrían comenzado.
Funcionarios estadounidenses
bien enterados me dicen que Roberta S. Jacobson, la jefa de asuntos
latinoamerianos del Departamento de Estado, sostuvo una prolongada
conversación telefónica con el vicepresidente de Venezuela y heredero
designado por Chávez, Nicolás Maduro, el 21 de noviembre, donde los dos
hablaron de la posibilidad de restaurar sus respectivos embajadores.
Las
conversaciones, que fueron alentadas por la secretaria de Estado,
Hillary Clinton, comenzaron con un llamado estadounidense a la oficina
de Maduro, preguntando si el vicepresidente aceptaría una llamada de
Jacobson, dicen las fuentes. La respuesta fue positiva, y la
conversación telefónica entre ambos altos funcionarios tuvo lugar poco
después.
Cuando le pregunt a Jacobson si es cierto que habló con Maduro hace
pocas semanas, Jacobson respondio: “Sí. Siempre estamos interesados en
tener una relación más productiva con Venezuela, empezando por la lucha
contra el narcotráfico, y para tener una relación más productiva uno
tiene que hablar con la gente”. Hacer CLICK AQUI para leer el artículo
quinta-feira, janeiro 03, 2013
ESTADOS UNIDOS JÁ SE PREPARAM PARA OS TEMPOS PÓS-HUGO CHÁVEZ
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Postado por
Aluizio Amorim
às
1/03/2013 02:01:00 AM
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Um comentário:
SERIA A PRESSÃO, OBAMA?
Acho que Obama está mudando um pouco de posição para o lado democrático, deixando o socialista, pelo menos um pouco, talvez pressionado por Estados e religiosos americanos ameaçando independencia por causa de seu socialismo e mesmo outros grupos fortes judeus lá dentro.
A prova seria a questão do tráfico de drogas abordado recentemente na questão com a Venezuela - SEM DROGAS NÃO HÁ COMUNISMO PARA ALIENAR O POVO - e os EUA já estariam mudando de posição, por causa do acima.
Seria hora, se for verdade, apertar o socialismo nas Américas, a começar do Brasil, com relação ao PT, pô-lo a escanteio, aqui desagregando a sociedade e impondo no povo a religião dos ateus, a irreligião, isso mesmo, a IRRELIGIÃO, por quererem impor na marra a maneira de como eles querem ou crêem, ou seja exigem que nós não creiamos em Deus, em nada, como eles; é o tal politicamente correto.
Intolerantes, preconceituosos, agressivos truculentos são esses, que para se justificarem de sua irreligião nos tratam assim; saibamos devolver-lhes na cara da mesma maneira como nos tratam.
E como eles, na marra!
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