Depois de praticamente uma semana sem qualquer informação oficial ou extra-oficial sobre o estado de saúde de Hugo Chávez, o porta-voz palaciano, Ernesto Villegas, numa curta cadeia nacional de rádio e televisão, emitiu, igualmente, um curto comunicado afirmando que a evolução clínica geral do caudilho é favorável.
- A infecção respiratória está controlada, ainda que requeira medidas específicas para a solução da insufiência respiratória - afirmou Villegas e nada mais foi dito. A rigor não foi um boletim médico, mas apenas duas ou três frases que não esclarecem a verdade dos fatos e só contribuem para a permanência da incerteza.
Chávez está internado na UTI do hospital Cimeq, em Havana, há um mês, depois da cirurgia - a quarta - a que se submeteu na tentativa de evitar o alastramento do câncer em seu organismo que o atacou há um ano e meio.
No último domingo, conforme noticiei aqui no blog, o médico venezuelano José Rafael Marquina, que vive e trabalha em Naples, nos Estados Unidos, sendo a única fonte médica a revelar detalhes da doença que castiga o caudilho bolivariano, advertiu que o governo cubano decidiu, a partir do final da semana passada, proibir que os médicos que atentem Chávez saiam do hospital.
Com efeito, foi a partir dessa informação do Dr. Marquina que realmente nada mais se soube sobre o estado real de saúde de Chávez. Até então, todas as revelações que Marquina postou em sua conta do Twitter foram verdadeiras, tendo sido pouco depois confirmadas pelo governo chavista.
CONTINUAM OS RUMORES
Segundo o Dr. Marquina em postagens no Twitter que vem realizando no momento em que escrevo esta matéria, afirma que "os rumores continuam e, sem ter informações é impossível desmentí-los."
O médico alerta para o fato de que o conceito de "coma induzido" (noticiou-se que Chávez estaria nesta condição) é incorreta e tende a confundir. O tremo correto é sedação profunda", explica.
- Alguns casos de pacientes com dificuldades para ser ventilados mecanicamente têm que ser paralisados além de sedados - continua o Dr. Marquina -, acrescentando que os sedantes usados em ventilação mecânica são muito potentes, como o Propofol (droga usada em Michael Jackson) - observa.
Marquina esclarece que "em ventilação mecânica se requer sedação muito profunda que é o que origina o termo 'coma induzido'", lembrando que pacientes com câncer avançado muito poucas vezes mostram dano cerebral e coma.
O médico diz também que o problema na verdade não seria a infecção, mas o avanço progressivo do câncer que é muito agressivo. Contudo, o Dr. Marquina diz que é muito difícil emitir uma opinião objetiva "face à pouca informação que nos dão".
OS TWITTES DO DR. MARQUINA
3 comentários:
Até hoje estou por ver qual doente de câncer que tenha conseguido durar tanto com tanta metástase cobrindo o corpo e com infecções generalizadas. Acho que esse Chavez deve ser um "extra-terrestre" ou um experimento de alguma arma biológica cancerígena o qual mate as pessoas de uma forma deformada.
Ou esse ditador já escafedeu há muito tempo ou então esse câncer dele é uma GRANDE MENTIRA. Nenhum ser humano consegue suportar por tanto tempo essa doença maléfica de uma forma tão agressiva.
A imprensa brasileira ficou calada diante do ato imperialista do PT de impor Hugo Chávez como governante, prescindindo da posse formal. Ninguém escreveu que foi um violência institucional apoiada desde fora, do Brasil. Possivelmente temos agora um defunto governante. Ou será um governante defunto? A comédia e a tragédia andam de mãos dadas aqui. O ato imperialista do Brasil foi feito em nome do Foro de São Paulo, repetindo gestos como o de Zelaya em Honduras e o do Uruguai recentemente. Um perigo para a tradição diplomática brasileira.
Governo Dilma admite que Chavez acabô de vez.
Brasil pede para Venezuela realizar eleições se Chávez morrer, diz agência.
O Brasil pediu ao governo venezuelano para realizar eleições o mais rápido possível no caso da morte do presidente, Hugo Chávez, internado em Cuba desde dezembro, de acordo com a Reuters. A agência de notícias diz que o pedido foi feito por autoridades brasileiras diretamente ao vice, Nicolás Maduro, que exerce o cargo na ausência de Chávez.
A Reuters ainda diz que mantém os EUA informados de seus esforços e que tenta convencer o país a deixar que Brasília lidere os esforços internacionais em uma possível transição na Venezuela, pois, sendo Chávez uma das principais vozes antiamericanas, o governo brasileiro acredita que uma possível intervenção direta dos EUA no país possa causar revolta.
Esse tópico deixa entender que Obama esquerdizô.
Postar um comentário