O jornalista Reinaldo Azevedo voltou com tudo depois de um interregno de descanso. Acabou de postar uma excelente análise do que está acontecendo na Venezuela. Dedico este post às centenas de seguidores que este blog possui na Venezuela e também em diversos países do mundo.
Este pequeno Blog do Aluizio Amorim registra até este momento 07:29 PM (hora do Brasil) mais de 14 mil acessos únicos e mais de 15 mil páginas vistas, podendo fechar o relatório de acessos únicos até à meia noite com cerca de 20 mil acessos, o que é razoável para um blog independente e que não está alojado em nenhum grande portal.
Com disse no início destas linhas, este post é dedicado aos estimados leitores que me honram diariamente com a leitura do noticiário e análises que formulo.
Mas este texto do caro amigo jornalista Reinaldo Azevedo está muito interessante, sobretudo para os leitores venezuelanos e por isso transcrevo a parte inicial com link ao final para leitura completa. Leiam:
A Venezuela caminha para um impasse institucional, mais um, produzido pelo chavismo, que se mostra incapaz de seguir as leis criadas pelo próprio bolivarianismo. Que notável! Democracia e estado de direito não são conceitos sinônimos, embora assim costumem ser tomados. Por essa razão, neste blog, sempre que me refiro a esse par, opto pelo conectivo: “estado democrático E de direito”. A Venezuela é hoje uma ditadura porque um grupo usa de modo ilegítimo a estrutura repressiva do estado para impor a sua vontade, tolhendo direitos individuais e impedindo o pleno exercício das liberdades públicas. É possível, em tese, haver uma “ditadura de direito” desde que os próceres do regime se encarreguem de fazer valer as leis que estão escritas, ainda que repressivas. Ocorre que não há tirania no mundo que consiga responder ao imponderável. Por isso os regimes de força costumam ser também discricionários, mandando às favas as leis que eles próprios impuseram.
Estamos prestes a assistir a um espetáculo grotesco na Venezuela, que tende a coroar com a discricionariedade a ditadura. Caso isso se confirme, estou curioso para saber como reagirá o governo Dilma. Mas isso fica para o post seguinte. Voltemos ao ponto. A Constituição da Venezuela foi escrita e referendada sob os auspícios da “revolução bolivariana”. Ali estão alguns dos pilares do regime chavista, que instituiu o unicameralismo, mudando, inclusive, o nome do país para “República Bolivariana da Venezuela”.
Essa Constituição — inegavelmente “bolivariana”, pois — não é nem omissa nem ambígua sobre o que fazer quando um presidente eleito não pode tomar posse. O Artigo 231 não poderia ser mais claro:
“O candidato eleito ou candidata eleita tomará posse do cargo de presidente ou presidente da República no dia dez de janeiro do primeiro ano de seu período constitucional, mediante juramento diante da Assembleia Nacional. Se, por qualquer motivo, o presidente ou presidente da República não puder tomar posse diante da Assembleia Nacional, ele o fará diante do Tribunal Supremo de Justiça”. Hacer CLIC AQUI para leer todo el artículo
5 comentários:
A Garça passô boano voano e deixa cair um Garcia en Benebuel Venezuel, como en viado da Roubeb Rouzeb Rouzef Roze.
Brasil apoia adiamento de posse na Venezuela por até seis meses.
O assessor especial da Presidência brasileira Marco Aurélio Garcia disse nesta segunda-feira que o Brasil apoia a tese chavista de que a posse do próximo mandato presidencial na Venezuela pode ser adiada em até seis meses.
"Declarada a incapacidade do presidente [Chávez], o presidente da Assembleia convocará eleições. Isso está previsto na Constituição. Se no dia 10 não for declarada a incapacidade, há um espaço de 90 dias prorrogáveis por mais 90 dias", explicou.
Garcia, tal qual os chavistas, defende que o vice de Chávez, Nicolás Maduro, pode permanecer no comando venezuelano por até 180 dias, caso Chávez continue hospitalizado. "Quero saber a quem convém um prazo tão grande", emendou.
"Só chamo atenção para o fato que a impossibilidade do presidente Chávez assumir dia 10, formalmente estar presente lá, que é de certa forma prevista na Constituição, tem uma particularidade: Chávez sucede a si próprio. Não se trata de um novo presidente", ponderou o brasileiro.
Conforme Garcia, ao menos por ora, o Brasil não pretende mandar nenhum representante para a "posse simbólica" marcada para a próxima quinta. "Não há tradição de presença na posse dos presidentes venezuelanos, sobretudo no caso atual em que se trata de um segundo mandato", justificou.
Na semana passada, o assessor foi enviado pelo governo brasileiro a Cuba para conferir o estado de saúde de Chávez. A pedido da presidente Dilma Rousseff, Garcia interrompeu as férias com a família no México para viajar.
Bispos da Venezuela alertam para "grave risco" à estabilidade do país.
Os bispos católicos venezuelanos advertiram nesta segunda (7) que há um "grave risco" para a estabilidade do país como consequência da situação gerada pela doença do presidente Hugo Chávez em relação à posse presidencial, e pediram para a Constituição não ser manipulada.
"Está em grande risco a estabilidade política e social da nação, este é um momento difícil e incerto com características que traçam uma complexa situação que poderia levar o país a uma encruzilhada perigosa", declarou hoje o presidente da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), Diego Padrón, arcebispo de Cumaná.
Padrón sustentou que, apesar de não ser tarefa da Igreja fazer interpretações da Constituição sobre a posse presidencial, pediu que a decisão sobre o que acontecerá no próximo dia 10 --quando o próximo mandato de Chávez deveria começar-- seja tomada de boa fé pelo "bem comum do país".
Padrón afirmou que "a população está confusa, e uma boa parte dela chateada, pois apesar dos mais de 25 comunicados sobre o estado de saúde do primeiro magistrado, até hoje não recebeu oficialmente nenhum boletim médico venezuelano".
"O governo não disse ao povo toda a verdade à qual [este] tem todo o direito de acessar da maneira correta, apenas comunicou com evidente dificuldade sua verdade política", indicou na leitura de seu discurso.
Folha de São Paulo
Parabéns. São blogos como o seu que estão ajudando a despertar alguns jornalistas da grande imprensa. A cobertura sobre o Chávez é muito mais detalhadas e mais rápida que pelos paquidermes oficialistas!!!
Parabéns!
Valeu, Gutenberg!
Obrigado.
Forte abraço.
Vão empossar um defunto?
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