O texto que segue após este prólogo é do site do jornal O Estado de S. Paulo, noticiando a vitória folgada de Renan Calheiros, candidato da base alugada do PT. Destaco a notícia do Senado pois era lá que havia, ainda que remota, a possibilidade de uma virada do jogo sujo que hoje se repetiu na Câmara Alta da República.
Já na Câmara Federal, Henrique Alves, também candidato da base alugada do PT, foi eleito novo presidente da Casa.
E, no vídeo acima o comentário sintético do competente jornalista Augusto Nunes, do site de Veja que, em apenas 1 minuto, resume a tragédia política inaugurada há uma década, quando o falastrão de Garanhuns e seus sequazes subiram ao poder, diga-se, de forma legítima, quando majoritariamente o eleitorado brasileiro resolveu adentrar o pantanal da corrupção de livre e espontânea vontade. Isto todavia, pode-se considerar pouco, já que o "projeto petista", com o mensalão, desejava mais do que se locupletar de forma episódica. O objetivo era no médio prazo implantar sistema político similar à Venezuela e à Argentina. Em outras palavras, parafraseando o excelente livro de Johan Goldberg, um regime que se pode tipificar como "fascismo de esquerda", visando a apropriação do Estado pelo partido.
Se me perguntarem se esse diabólico plano para sepultar a democracia já era, devo responder que continua sendo enquanto o PT e os sabujos do PMDB continuarem no poder. O resultado das eleições para as presidências do Senado e da Câmara, além de vergonhosas, dado ao fato das denúncias que pesam sobre os vitoriosos, é uma péssima notícia.
Não é à toa que a Dilma, Lula, Dirceu etc caterva estão todos muito contentes. Dilma inclusive enviou mensagem de saudação aos presidentes das duas Casas do Congresso Nacional.
Aqui a reportagem do Estadão sobre a vitória folgada de Renan Calheiros, o que evidencia que mais da metade do Senado Federal constitui um lixão. Leiam:
Os senadores decidiram nesta sexta-feira, 1, eleger o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) mais uma vez presidente do Senado. O peemedebista recebeu 56 votos a favor; o adversário Pedro Taques (PDT-MT), 18. Ocorreram ainda dois votos em branco e outros dois nulos. Renan Calheiros presidirá o Senado no biênio 2013-2014. Ele retorna ao comando da Casa cinco anos após renunciar ao cargo para não ser cassado pelos pares e uma semana após o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tê-lo denunciado por peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de notas fiscais falsas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A eleição, feita em votação secreta por meio de cédulas, durou 35 minutos e contou com a presença de 78 dos 81 parlamentares. Faltaram à votação os senadores Humberto Costa (PT-PE), Luiz Henrique (PMDB-SC) e João Ribeiro (PR-TO).
Lançado oficialmente candidato no início da noite de quinta-feira mas articulando a candidatura desde o ano passado, Renan fez um discurso em plenário no qual ignorou as acusações que pesam sobre ele e disse que ética "é obrigação de todos". Ele apresentou algumas de suas propostas para os dois anos de mandato e pediu votos. "Eu peço à nossa Casa, a Casa dos iguais, o apoio e o voto de vossas excelências, consciente de que a escolha de cada um das senhoras e senhores senadores é, acima de qualquer coisa, uma demonstração de prestígio, homenagem e celebração à democracia."
O site da Revista Época publicou nesta sexta a íntegra da denúncia sigilosa oferecida por Gurgel contra Renan na semana passada. O procurador-geral sustenta que o peemedebista não tinha patrimônio suficiente para justificar os gastos com despesas pessoais decorrentes de um relacionamento extraconjugal. Na época do escândalo, em 2007, Renan foi acusado de ter esses gastos bancados por lobista de uma empreiteira.
Questionado antes da eleição pela reportagem, o ex-líder do PMDB não quis comentar sobre divulgação do conteúdo da denúncia criminal. "Estou confiante, não vi a reportagem", afirmou. Em 2007, o parlamentar apresentou notas fiscais para comprovar que o dinheiro obtido com venda de gado bancou os gastos extraconjugais. A Procuradoria-Geral da República considerou, no entanto, que as notas eram "frias". Se a denúncia criminal for aceita pelo Supremo Tribunal Federal, Renan passará da condição de investigado para a de réu.
Na época do escândalo, o peemedebista acabou absolvido no plenário do Senado de dois processos de quebra de decoro. Foram essas acusações que o levaram a abdicar da Presidência da Casa.
2 comentários:
A grande questão é: para que serve esse valhacouto, verdadeiro sorvedouro do nosso suado dinheiro
extorquido cada vez mais pelos impostos?
Para nos proporcionar esse espetáculo vergonhoso, um prócer da "ficha limpa" sendo eleito presidente.
Vamos fechar esse lupanar e transformá-lo em algo útil para a sociedade brasileira.
Eduardo.45
Os senadores que procedem dessa forma votando em que dá mais, sugerindo serem a favor do PT, comprador de senadores de aluguel, campeão absolutos de corrupção fazem sem acanhamento de forma descarada, pelo partido vale tudo, em plena luz do dia, até mesmo juntar-se aos Malufs e evangélicos do estilos dos Edir Macedo da vida, e o povo que vota neles se esquece de estão votando em ex guerrilheiros comunistas cuja função anterior era matar para tomar o poder.
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