Polícia detém três suspeitos: reparem que são muito jovens. |
A reportagem que segue após este prólogo é do site da revista Veja. Suponho que esteja na edição impressa da revista deste final de semana. Reflete sem dúvida a dura realidade que enfrentamos. É que Florianópolis - e toda a área metropolitana composta pela capital e mais quatro municípios a ela ligados - foi repentina. Mas não é só isso o motivo para a violência que a cidade sofre.
A matéria de Veja reporta a apenas o crescimento da capital como motivo para a explosão da violência. Mas não é só isso. Se formos verificar mais detidamente esse clima de terror cobre todo o Brasil e um dos principais motivos disso é a impunidade que alcança todos os extrados sociais e começa no Palácio do Planalto, haja vista para o escândalo do mensalão. Só para citar um exemplo.
Essa impunidade decorre principalmente da adoção do pensamento politicamente correto como como o norte do governo petista. Durante esta década em que o PT está no poder da República os direitos humanos vêm sendo invocados em favor dos bandidos, enquanto as Forças Armadas e as polícias têm sido sistematicamente desprestigiadas.
Este ambiente político também é um dos fatores dos mais importantes que influi diretamente no inaudito aumento da violência em todo o Brasil. Basta lembrar como era o mapa da violência antes da chegada do PT ao poder. Estava restrito às grandes metrópoles brasileiras. Na atualidade alcança pequenas cidades e povoados rurais.
Transcrevo a reportagem do site de Veja sobre Florianópolis:
A partir da década de 1990, Florianópolis se firmou como uma espécie de ímã para a classe média das grandes cidades, cansada dos problemas das metrópoles. Os atrativos que seduziam paulistas, gaúchos e argentinos eram claros: uma paisagem deslumbrante, a tranquilidade nas ruas, um trânsito sem grandes problemas e um custo de vida bem inferior ao das grandes capitais. Hoje, as praias estão bonitas como sempre. Mas violência urbana assusta, o trânsito irrita e o custo de vida desanima boa parte dos moradores da ilha - inclusive os forasteiros.
A série de ataques a ônibus em Santa Catarina, da qual a capital tem sido um dos principais cenários, parece ser um rito de passagem que confirma essa transformação. "As pessoas dizem que existiu uma Florianópolis antes dos ataques e vai existir outra depois dos ataques", afirma o médico Fabrizio Liberato, morador da capital desde os sete anos de idade.
O crescimento populacional da capital catarinense se deu bem mais rápido do que a média: em 1940, a cidade tinha 25.000 habitantes. Quarenta anos depois, o número saltou pra 150.000. Hoje, são cerca de 450.000 habitantes - considerada a região metropolitana, o total ultrapassa 1 milhão.
A Florianópolis de 2013, em que ônibus dependem de escolta policial para circular, não chegou a esse ponto de um dia para o outro: aos poucos, o crescimento demográfico levou alguns pontos da infra-estrutura urbana a um estado de saturação. Os engarrafamentos em pontos nevrálgicos da cidade são diários. Na alta temporada, interrupções no abastecimento de água e luz atingem a capital. O custo de vida de janeiro registrou a maior alta mensal desde o começo de 2011. Entre 2000 e 2010, o índice de homicídios em Florianópolis cresceu 122% - no mesmo período, São Paulo e Rio de Janeiro registraram quedas expressivas.
As queixas dos moradores são semelhantes. Lidiane Coradelli, que trabalha em um laboratório da capital catarinense, mora na cidade há 18 anos, desde que chegou do interior do Paraná com a família. Ela reclama do custo de vida, especialmente na temporada turística: "O preço é 50% maior no verão do que no inverno". Para fugir dos altos preços, Lidiane frquentemente faz compras fora da ilha.
Da violência, ela não tem para onde fugir: "Não dá para ir a lugar nenhum à noite", afirma. Quando conversou com o site de VEJA, Lidiane havia ido checar se seu carro não havia sido furtado - um quarteirão acima, minutos antes, um veículo fora levado por ladrões. O crime ocorreu no meio da tarde, na movimentada avenida Beira-Mar Norte. Apesar dos problemas, Lidiane nem pensa em deixar Florianópolis. Mas há quem busque alternativas.
Êxodo - O Jorge Fernando da Rosa prepara sua mudança para Criciúma, no interior catarinense. Vindo de Porto Alegre, o bancário chegou a Florianópolis há doze anos, em busca de qualidade de vida. Mas, nos últimos anos, ele viu o crescimento rápido tirar parte das vantagems de Florianópolis. Um dos ônibus queimados em Florianópolis foi atacado em frente à casa do bancário, no bairro dos Ingleses. No ataque, um homem teve 90% do corpo queimado.
Jorge diz que, entre seus amigos, não é o único a fazer o movimento migratório inverso: "Muita gente já está saindo também. O famoso paraíso não é mais aquele", dizo gaúcho. Para ele, o crescimento rápido trouxe transtornos demais à cidade: "Hoje ela é uma capital com mais problemas do que outras maiores".
A comerciante Denize de Liz, natural de Lajes, no interior do estado, também se sente mais insegura hoje do que em 1993, quando chegou a Florianópolis. "Hoje está bem mais difícil. A gente evita sair em determinados horários", afirma.
O governo estadual e a prefeitura reagiram com palavras fortes diante do cenário de caos que se instalou momentaneamente na capital, com os ataques a ônibus e consequentes problemas na cirulação das linhas. O governador Raimundo Colombo assegurou que a "espinha dorsal"dos criminosos foi quebrada. O prefeito César Souza Júnior disse que não tolerará "baderneiros". Pode ser verdade. Mas o simples fato de os governantes precisarem recorrer a esses termos mostra que a ilha da magia perdeu parte do encanto. Do site da revista Veja
A matéria de Veja reporta a apenas o crescimento da capital como motivo para a explosão da violência. Mas não é só isso. Se formos verificar mais detidamente esse clima de terror cobre todo o Brasil e um dos principais motivos disso é a impunidade que alcança todos os extrados sociais e começa no Palácio do Planalto, haja vista para o escândalo do mensalão. Só para citar um exemplo.
Essa impunidade decorre principalmente da adoção do pensamento politicamente correto como como o norte do governo petista. Durante esta década em que o PT está no poder da República os direitos humanos vêm sendo invocados em favor dos bandidos, enquanto as Forças Armadas e as polícias têm sido sistematicamente desprestigiadas.
Este ambiente político também é um dos fatores dos mais importantes que influi diretamente no inaudito aumento da violência em todo o Brasil. Basta lembrar como era o mapa da violência antes da chegada do PT ao poder. Estava restrito às grandes metrópoles brasileiras. Na atualidade alcança pequenas cidades e povoados rurais.
Transcrevo a reportagem do site de Veja sobre Florianópolis:
A partir da década de 1990, Florianópolis se firmou como uma espécie de ímã para a classe média das grandes cidades, cansada dos problemas das metrópoles. Os atrativos que seduziam paulistas, gaúchos e argentinos eram claros: uma paisagem deslumbrante, a tranquilidade nas ruas, um trânsito sem grandes problemas e um custo de vida bem inferior ao das grandes capitais. Hoje, as praias estão bonitas como sempre. Mas violência urbana assusta, o trânsito irrita e o custo de vida desanima boa parte dos moradores da ilha - inclusive os forasteiros.
A série de ataques a ônibus em Santa Catarina, da qual a capital tem sido um dos principais cenários, parece ser um rito de passagem que confirma essa transformação. "As pessoas dizem que existiu uma Florianópolis antes dos ataques e vai existir outra depois dos ataques", afirma o médico Fabrizio Liberato, morador da capital desde os sete anos de idade.
O crescimento populacional da capital catarinense se deu bem mais rápido do que a média: em 1940, a cidade tinha 25.000 habitantes. Quarenta anos depois, o número saltou pra 150.000. Hoje, são cerca de 450.000 habitantes - considerada a região metropolitana, o total ultrapassa 1 milhão.
A Florianópolis de 2013, em que ônibus dependem de escolta policial para circular, não chegou a esse ponto de um dia para o outro: aos poucos, o crescimento demográfico levou alguns pontos da infra-estrutura urbana a um estado de saturação. Os engarrafamentos em pontos nevrálgicos da cidade são diários. Na alta temporada, interrupções no abastecimento de água e luz atingem a capital. O custo de vida de janeiro registrou a maior alta mensal desde o começo de 2011. Entre 2000 e 2010, o índice de homicídios em Florianópolis cresceu 122% - no mesmo período, São Paulo e Rio de Janeiro registraram quedas expressivas.
As queixas dos moradores são semelhantes. Lidiane Coradelli, que trabalha em um laboratório da capital catarinense, mora na cidade há 18 anos, desde que chegou do interior do Paraná com a família. Ela reclama do custo de vida, especialmente na temporada turística: "O preço é 50% maior no verão do que no inverno". Para fugir dos altos preços, Lidiane frquentemente faz compras fora da ilha.
Da violência, ela não tem para onde fugir: "Não dá para ir a lugar nenhum à noite", afirma. Quando conversou com o site de VEJA, Lidiane havia ido checar se seu carro não havia sido furtado - um quarteirão acima, minutos antes, um veículo fora levado por ladrões. O crime ocorreu no meio da tarde, na movimentada avenida Beira-Mar Norte. Apesar dos problemas, Lidiane nem pensa em deixar Florianópolis. Mas há quem busque alternativas.
Êxodo - O Jorge Fernando da Rosa prepara sua mudança para Criciúma, no interior catarinense. Vindo de Porto Alegre, o bancário chegou a Florianópolis há doze anos, em busca de qualidade de vida. Mas, nos últimos anos, ele viu o crescimento rápido tirar parte das vantagems de Florianópolis. Um dos ônibus queimados em Florianópolis foi atacado em frente à casa do bancário, no bairro dos Ingleses. No ataque, um homem teve 90% do corpo queimado.
Jorge diz que, entre seus amigos, não é o único a fazer o movimento migratório inverso: "Muita gente já está saindo também. O famoso paraíso não é mais aquele", dizo gaúcho. Para ele, o crescimento rápido trouxe transtornos demais à cidade: "Hoje ela é uma capital com mais problemas do que outras maiores".
A comerciante Denize de Liz, natural de Lajes, no interior do estado, também se sente mais insegura hoje do que em 1993, quando chegou a Florianópolis. "Hoje está bem mais difícil. A gente evita sair em determinados horários", afirma.
O governo estadual e a prefeitura reagiram com palavras fortes diante do cenário de caos que se instalou momentaneamente na capital, com os ataques a ônibus e consequentes problemas na cirulação das linhas. O governador Raimundo Colombo assegurou que a "espinha dorsal"dos criminosos foi quebrada. O prefeito César Souza Júnior disse que não tolerará "baderneiros". Pode ser verdade. Mas o simples fato de os governantes precisarem recorrer a esses termos mostra que a ilha da magia perdeu parte do encanto. Do site da revista Veja
6 comentários:
Simples assim:
1) Pena de morte pra crimes hediondos idade maior ou igual a 11 anos(inclui trafico de drogas , humanos e afins).
2) Prisao perpetua e trabalhos forçados pra crimes do colarinho branco, contra coisa publica e afins.
3) Maioridade penal a partir de 11 anos de idade.
GiLiliu
ô, vejam vocês que coisa curiosa...
foi so a puliça do Cardozo entrar em ação que rapidamente vários prisões foram executadas e as manchetes comecam a melhorar o tom...
a polícia da minha SC não sabia prender?
a puliça do Cardozo veio nos ensinar a fazer isso?
ora bolas, a historia eh toda estranhissima...
eh claro que isso tudo eh resultado de tudo o que esta na reportagem e da observação do Amorim, mas esse tipo de episodio so se encerrar quando entra a puliça do governo federal eh coisa para ficar com a pulga atras da orelha...
e Floripa já perdeu o encanto faz tempo...
ai nasci, vivi, caí fora e pretendo NUNCA mais voltar...
sempre vi na topografia da ilha as condições ideais replicadas para que se transformasse rapidamente em uma cópia do RJ...
well, ai esta...
como nunca tive intenção de morar no RJ, não tenho intenção alguma de morar em uma copia do mesmo...
eh obvio que no meio de todas essas "ocorrências" elencadas e quantificadas pela imprensa tem o oportunismo de muito vagabundo pé-de-chinelo que ha tempos gostaria de incendiar a cidade mas não tinha coragem...
agora pode faze-lo a vontade...
que dificuldade ha em atear fogo em qualquer carro parado no meio da rua durante a madrugada vazia?
ou passar de moto e jogar um coquetel molotov dentro de um ônibus?
quando irão classificar atos tao insanos como sendo terrorismo e aplicar uma pena de acordo com a gravidade do crime praticado?
GiLiliu, concordo com vc. Pena de Morte, já. Enquanto os piores bandidos são tratados com benevolência dos direitos humanos, o cidadão que é útil, trabalha e paga seus impostos, é eterno refém ameaçado desses bandidos, que, regra geral, são irrecuperáveis. PENA DE MORTE E REFORMA DO CÓDIGO PENAL BAIXANDO A MAIORIDADE LEGAL PARA 11 ANOS, PARA O BEM DO BRASIL.
essa conta deveria ser cobrada também dos descolados da imprensa local, que como em todo o Brasil, adoram posar de modernos e avançados sugerindo que se aplique em realidade de terceiro mundo medidas que eles veem ser implantadas na Europa...
eh o tal "construir um belo telhado sem ter uma estrutura adequada que o sustente"...
ai esta o resultado das suas pregações modernosas e politicamente corretas...
uma cidade sitiada e vitima de uma mafia de bandidos que controlam a vida dos cidadãos de dentro dos presídios...
não vai demorar muito para pipocar na imprensa progressista matérias relatando o "sofrimento" dos parentes dos presos transferidos e que todos eles tem o direito de te-los por perto...
e o governo, cagão como em quase todos os governos do pais, ira capitular diante da pressão da jornalistada politicamente correta...
nunca vi uma safra de governantes tao borra-botas diante de jornalistas do que essa de hoje em dia...
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