Apesar da intervenção do Banco Central, o dólar à vista --referência para as negociações no mercado financeiro-- fechou essa sexta-feira (31) em alta de 1,3% em relação ao real, cotado em R$ 2,137 na venda. É a maior cotação de fechamento desde 5 de maio de 2009, quando ficou em R$ 2,153.
Na semana, o dólar à vista acumulou ganho de 4,02% e, no mês, de 6,8%.
Depois de subir quase 1,7% pela manhã, o Banco Central promoveu no início da tarde um leilão de swap tradicional --equivalente a venda de dólares no mercado futuro-- quando a cotação da moeda no mercado à vista chegou a R$ 2,145 na venda. Foi a primeira intervenção do BC no câmbio desde 27 de março.
A operação ocorreu dois dias depois de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmar que o governo não usaria o mercado de câmbio como instrumento para controlar a inflação.
O dólar comercial --utilizado no comércio exterior-- fechou esta sexta-feira com valorização de 1,37%, para R$ 2,143 na venda.
No leilão de hoje, foram ofertados 30 mil contratos com vencimento em 1º de julho de 2013, dos quais 17.600 foram vendidos. A operação movimentou US$ 876,7 milhões.
"O que parece é que a intenção do BC foi apenas amenizar a alta do dólar. Isso porque, se ele quisesse, teria aceitado as ofertas para vender todos os contratos que foram colocados a venda, e não apenas 59% do total", afirma Hideaki Ilha, operador de câmbio da Fair Corretora.
A cotação do dólar chegou a subir quase 1,7% pela manhã, reduziu para 0,5% após o leilão do BC, mas voltou a subir no decorrer da tarde.
O dia foi marcado pela formação da ptax --taxa que é usada como referência na liquidação de diversos contratos de câmbio--, o que tende a estimular para cima a cotação da moeda, segundo operadores.
A alta do dólar também ocorreu depois da elevação na taxa básica de juros nacional --a Selic-- de 7,5% para 8% ao ano, conforme decisão do BC na última quarta-feira.
"Geralmente, o dólar cai em cenário de elevação dos juros. O que estamos vendo, porém, é que os investidores, especialmente os estrangeiros, não estão conseguindo confiar em nossa economia. Eles estão evitando aplicar no Brasil, preferindo colocar seus recursos em mercados com uma política econômica mais estável", diz Ilha.
Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, a entrada de dólares no país seguirá fragilizada, mesmo com uma Selic maior, por causa do intervencionismo do governo Dilma na economia.
Tal intervencionismo impediu a Petrobras de subir a gasolina, fez os bancos públicos reduzirem juros para forçar competição com os privados, diminuiu o ganho das empresas de energia para tornar mais barato o custo da eletricidade e promoveu o corte de uma série de impostos.
"Os investidores internacionais veem o governo interferindo em diversos segmentos da economia constantemente. Isso assusta e afasta os estrangeiros do país. Eles [os investidores internacionais] acabam colocando recursos em mercados com rentabilidade menor, mas com uma gestão política mais confiável." Do site da Folha de S. Paulo
5 comentários:
Um dia a "farra do boi" ia acabar. Começou... e agora é ladeira abaixo. Ninguém segura mais o paquiderme rolando. Serão tempos difíceis, bicudos, mas só com sofrimento para expurgarmos essa quadrilha da política nacional.
O barco esta afundando por vários motivos: A dependência cada vez maior na importação e o conseqüente desiquilíbrio das contas externas, o que força a elevação do dólar e portanto da inflação interna.
A dificuldade que o governo está tendo em convencer os investidores a comprar títulos da dívida pública para que a nossa imensa dívida interna seja rolada. Como outras aplicações estão mais atraentes (até a poupança está registrando captações recorde). Isto força a elevação da SELIC e aumento das taxas de juros, aumentando o CUSTO BRASIL, desistimulando investimentos internos >> menor PIB >>> maior dependência de importações.
O aumento da SELIC foi insuficiente, foi apenas político. SE NÃO HOUVER TOMADORES DOS TÍTULOS DO GOVERNO ELE TERÁ DE EMITIR MOEDA A NÍVEIS INIMAGINÁVEIS PARA FAZER FRENTE AOS SEUS COMPROMISSOS… Aí os economistas do governo não poderão mais dizer que Von Mises está errado, isto é; que inflação é perda de valor da moeda pelo excesso de oferta da mesma. CONCLUSÃO, VAI SER UMA INFLAÇÃO CAVALAR…
"Aceitar o capitalismo de livre mercado significa aceitar a liberdade de mudar, inovar, criar. Isso significa acomodar mudanças e respeitar a liberdade dos outros para fazer o que quiserem com aquilo que lhes pertence. Significa abrir espaço para novas tecnologias, teorias científicas, formas de arte, identidades e relacionamentos. Significa franquear a liberdade de criar riqueza, que é o único meio para eliminar a pobreza. (A riqueza tem causas, mas a pobreza não; a pobreza é o que resulta da falta de produção de riqueza, enquanto a riqueza não é o que resulta da falta de produção de pobreza)."
Tânia SP
Estamos desacreditados! Quem vai acreditar no país? Tds os dias nos jornais, net, só escândalos, corrupções...
Jabor disse: o Brasil estava pronto pra decolar e ai chegaram estes medíocres....
FHC deixou a economia estabilizada, plano real (do qual o cachaceiro não entendia nada, pois só entende de conta de botequim), e olha q FHC pegou uma bomba (governo sarney e collor), mas teve COMPETÊNCIA, pois tinha Ministros capacitados e nós sofremos tanto, p/ dps chegar estes analfabetos e acabar c/ td, não tiveram competência nem p/ continuar oq já estava pronto....enfim....
Srs Militares, pelo amor de DEUS venham nos socorrer, antes q o Brasil vire uma Cuba!
SER ESQUERDISTA É VIVER SOB PROFUNDA DEPRESSÃO RELIGIOSA-ÉTICO-MORAL, ESTRUTURAL E TALVEZ INCURÁVEL!
EM MEIO A UM POVO DESORIENTADO PELOS MARXISTAS VENEZUELANOS TUDO PODE ACONTECER:
NOSSO GOVERNO É CONIVENTE, BASTA VER O DESPREZO PELOS PRISIONEIROS NA BOLIVIA, SEGUNDO A BAND, O GOVERNO AINDA ATRAPALHA!
O esquerdista vive integralmente sob a imagem móvel de um futuro hipotético, não pode julgar-se a si
próprio pelos padrões atualmente existentes, por possuir uma mente volátil, insegura e circunstancial de atender sempre o momento ou oportunidade que lhe convenha mais, por motivos vários, condenou-se por se apegar a um passado reprovável. Seu único compromisso é com o futuro, mas ele o inventa
e o modifica conforme as necessidades estratégicas e táticas do
presente.
Por ideologia a que se apegou de seu fundador ele
sempre se faz o legislador, desconhecendo autoridades acima de si, legisla em causa
própria, faz o que bem entende segundo sua volátil e deformada mente e, a seus olhos, tem razão em todas as
circunstâncias - a dissimulação faz parte de sua consaguinidade ideológica - embriagando-se na contemplação vaidosa de uma imagem de pureza e
santidade infinitas, mesmo quando chafurdando-se num lamaçal de crimes e iniquidades desmedidos, incomparavelmente superiores a todos os males passados que prometia eliminar.
Nesse caso, por deificar-se, atribui todos os erros anteriores os e atuais às diversas forças opositoras políticas e reacinarias sob diversos disfarces a conspirarem contra si e seu partido.
O PT é um partido que jamais assume erro algum, sempre os atribui ora a capitalistas, aos burgueses e a outras forças reacionárias, mas ao deter o poder definitivamente, pratica o mesmo sob a capa do Estado.
Ser esquerdista é estar conforme acima mencionado, imerso num contraste em que os pares abocanham-se como cães ferozes a se estraçalharem. É mergulhar as mãos no lamaçal conscientizado de sua pretensa imunidade e divindade, o que dá a concluir que os que os apoiam alienaram-se, juntaram a niilistas candidatos a hospício de igual forma.
Excetuam-se se os espertalhões beneficiários dos esquemas, os oportunistas de plantão lá dentro plantados
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