Lula e Dilma fantasiados de índio com cocares presentados por Paulo Apurinã em solenidade pouco antes do câncer acometer o ex-presidente. |
Um líder indígena do Amazonas, habitué de cerimônias com autoridades como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff, não é índio, segundo a Polícia Federal.
Para a PF, Paulo José Ribeiro da Silva, 39, o Paulo Apurinã, fraudou o Rani (Registro Administrativo de Nascimento de Índio), RG indígena emitido pela Funai (Fundação Nacional do Índio).
Após um ano e meio de apuração, ele e a mãe, Francisca da Silva Filha, 56, foram indiciados sob suspeita de falsificação de documento público.
Paulo Apurinã afirma que é índio |
Entre os indícios de fraude, diz a PF, estão a ausência de dados genealógicos e de estudos antropológicos, além de depoimentos de índios que negaram a origem dos dois.
A própria mãe de Silva, em depoimento à PF, afirmou ter tirado os nomes indígenas dela e do filho --"Ababicareyma" (mulher livre) e "Caiquara" (o amado)-- de um dicionário de tupi-guarani. Eles não falam a língua apurinã.
"Esses documentos foram adquiridos mediante fraude com colaboração de uma funcionária da Funai", disse Sérgio Fontes, superintendente da PF no Amazonas, sobre os registros obtidos em 2007.
Documento administrativo da Funai, o Rani não confere direitos por si só, mas na ausência da certidão de nascimento serve como subsídio para inclusão em programas sociais, como o Bolsa Família, e cotas em universidades.
Com o Rani, a mãe de Silva entrou como cotista no curso de turismo da Universidade Estadual do Amazonas.
Um dos critérios para emissão do registro é o autorreconhecimento --a comunidade indígena tem de reconhecer a pessoa como índio. Caso a Funai tenha dúvidas sobre a etnia, deve pedir laudo antropológico, o que não ocorreu.
CERIMÔNIAS
Porta-voz do Mirream (Movimento Indígena de Renovação e Reflexão do Amazonas), Silva ganhou notoriedade em 2009, após liderar invasões de terras públicas para assentar índios sem teto.
Em outubro de 2011, presenteou Dilma e Lula com cocares na inauguração de ponte sobre o rio Negro. "O meu cocar está com a Dilma", disse à Folha nesta semana. Ele nega ter fraudado o registro.
A investigação começou em dezembro de 2011, após ele ser detido por desacato no aeroporto de Manaus. Tentava embarcar com cocar de penas de ave ameaçada de extinção e insultou um fiscal do Ibama e um agente da PF. Foi condenado à prestação de um ano de serviços comunitários.
Estimados em cerca de 8.000, os índios apurinã vivem dispersos às margens do rio Purus, no Amazonas, em Mato Grosso e em Rondônia.
O cacique apurinã José Milton Brasil, 48, da comunidade Valparaíso, em Manaus, disse ter dúvidas sobre a origem de Silva. "Precisamos saber qual é a linhagem dele para não sermos enganados." Do jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira
5 comentários:
Parece que é só colocar um cocar comprado em camelô na cabeça que já vira um índio. Parece coisa daquelas comédias idiotas da sessão da tarde.
É só fazer um exame de DNA no laboratório de belo Horizonte!
Que índio? Um branquelo e gordo desse jeito? KKK... e mesmo que fosse, que benesses um "índio" merece? Esse "coitadismo" é um dos fatores que nos levam ao subdesenvolvimento e ao atraso.
Basta olhar a cara do elemento. De índio ele não tem nada. Virar índio se tornou um bom negócio, em época de cotas e bolsas disso e daquilo. Por isso a população índia foi multiplicada várias vezes. Tirando os falsos, restaria um terço se tanto. E o pior é que a fraude não se dá só em relação a índios.
... O QUE HAVERIA POR DETRÁS DA ESTRANHA REVOLTA DOS INDIOS POR TERRAS são interesses internacionais de segurarem o progresso do Brasil para não passarem à frente de muitos, como França, Inglaterra, Alemanha etc e mesmo os EUA, Canadá, etc., e manter cada vez mais terras férteis, geradoras em certas regiões de até 3 colheitas/ano e as preservar "quanto mais melhor", sem uso sob o domínio de índios como se fosse reserva estratégica desses intocaveis e mais países por causa de seu potencial mineral e agriculturável e precisariam ser mantidos intactos em caso de escassez mundial de alimentos.
Então, com ajuda de ONGs, como da Alemanha que financiariam demarcações de terra há muitos anos, dentre outras, aproveitam-se e manipulam certos grupos étnicos contra o progresso, impondo barreiras ao desenvolvimento em nome de falaciosa preservação ambiental e similares, mas o fato é tais areas seriam resguardadas e via índios manterem o velado domínio.
Os índios nunca foram contra o progresso, têem-no assimilado bem e muitos hoje já se integraram na net e demais da vida moderna, rejeitando o passado tribalista, toda essa manobra deles daria muito à vista as reais intenções.
Há o caso da exploração de certos minerais estratégicos que obteriam diretamente entre eles e as ONGs, algumas de aparente cunho religiosa - há muitas denuncias contra do CIMI da CNBB nesse sentido - ou de dar suporte, mas os verdadeiros interesses seriam manter tais áreas sob tutela índia, manipulando a mídia e os grupamentos índigenas "cuidando das terras deles no Brasil", cujos proprietários finais seria o Governo Mundial.
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