Deputados no plenário da Câmara durante a votação, que acabou adiada, da divisão dos royalties do petróleo (Foto do site de Veja)
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Em um exemplo claro das insatisfações que tomam conta do governo federal e tornam exposta a difícil relação entre parlamentares e a presidente Dilma Rousseff, o plenário da Câmara dos Deputados ignorou os apelos do Palácio do Planalto – e da chefe do Executivo em particular – e começou a consolidar nesta quarta-feira uma nova divisão dos royalties do petróleo. Mas a queda de braço entre partidos governistas acabou derrubando a sessão plenária por falta de quórum e impedindo que fosse concluída a votação que pretende destinar recursos recolhidos em royalties do petróleo para políticas de educação e saúde.
No auge do tensionamento entre a base dilmista, o líder do PT na Câmara, José Guimarães (PT-CE), expôs em plenário o nomes dos mais recentes desafetos do Planalto: o PDT, que tem no relator André Figueiredo (PDT-CE) a principal resistência a destinar 100% dos royalties para a educação, e o neoaliado PSD, que contribuiu nesta noite com 33 votos contrários às pretensões do governo de reajustar as regras de distribuição dos recursos.
“Quem é governo tem ônus e bônus. Eu quero rediscutir a nossa relação com o PDT e com o PSD até para se estabelecer uma nitidez política na disputa”, atacou Guimarães. “Nós não estamos a fim de ser governo só quando me interessa. Esse tipo de coalização precisamos rediscutir, até para estabelecer limites”, ameaçou o petista.
“Ao PMDB, ao PP, ao PTB, e outros aliados aqui, digo que nós vamos ter que repaginar a nossa base aqui neste momento”, continuou Guimarães, admitindo que, diante das frequentes infidelidades, pode ser desejável ter menos aliados, mas de perfil mais alinhado às prioridades do governo federal. “Eu não tenho problema em diminuir a base. Vamos ter que rediscutir a base. Do jeito que está não dá, essa derrota é simbólica para nós”, disse o líder, em tom de desabafo.
A derrota do governo diante de aliados insatisfeitos só não foi completa porque o líder do PMDB, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em um aceno raro de sintonia com o Palácio do Planalto, pediu para que fossem votadas em separado todas as alterações defendidas pelo governo e anteriormente aprovadas pelo Senado. Com o adiamento da sessão – embora o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), tenha estimado que os debates voltem na próxima terça-feira – o Executivo ganha tempo para entrar em campo e tentar novamente recompor a destinação dos royalties do petróleo.
Diante do novo cenário, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que desde o esfacelamento da base governista no Congresso tem atuado na articulação política com o Congresso, deve reforçar o corpo a corpo nas negociações sobre a destinação dos recursos dos royalties de petróleo. O petista vinha atuando como principal porta-voz da defesa de 100% dos royalties para a educação, sem a necessidade de repasses para a saúde.
Antes de a sessão plenária da Câmara dos Deputados ser derrubada nesta quarta, uma das principais preocupações do governo é como lidar com as articulações da Câmara dos Deputados para retomar o gatilho que vincula a aplicação de 50% dos recursos totais do Fundo Social, criado com as novas regras de exploração do pré-sal, ao cumprimento da meta de investir 10% do PIB em educação. O governo aceita vincular os rendimentos do Fundo Social, mas não todo o bolo de recursos, para cumprir a meta prevista no Plano Nacional de Educação (PNE). Do site da revista Veja onde há outras matérias importantes sobre política
Antes de a sessão plenária da Câmara dos Deputados ser derrubada nesta quarta, uma das principais preocupações do governo é como lidar com as articulações da Câmara dos Deputados para retomar o gatilho que vincula a aplicação de 50% dos recursos totais do Fundo Social, criado com as novas regras de exploração do pré-sal, ao cumprimento da meta de investir 10% do PIB em educação. O governo aceita vincular os rendimentos do Fundo Social, mas não todo o bolo de recursos, para cumprir a meta prevista no Plano Nacional de Educação (PNE). Do site da revista Veja onde há outras matérias importantes sobre política
2 comentários:
Eu me atrevo a propor uma divisão dos royalties do pré-sal:
10% para educação
20% para a saude
80% para o bla bla bla
33% para o fundo de não sei o que
40% para salvar Eike
27% para confeccionar bandeiras do Brasil
30% para os políticso
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90% para os pobres
Como podem ver, ainda bem que tem o pré sal que vai salvando tudo, tipo o dono das empresas X que quando ia ao banheiro parecia que evacuava ouro!!!
Existe uma diferença muito grande entre aluguel e propriedade. O maior partido locou seus membros enquanto valeu. Agora, que as coisas parecem mudar, está havendo despejo, para desespero do locatário. O locatário vai acabar morando em uma comunidade.
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