O Papa Francisco acena para a multidão de fiés durante seu trajeto no papamóvel |
Na Santa Sé, às vésperas do início da Jornada Mundial da Juventude, o grande encontro católico que o Rio de Janeiro sedia a partir desta terça-feira, 23, o ambiente em torno de seu mais ilustre visitante, o papa Francisco, variava conforme o gabinete. Da parte dos prelados que tocam o dia a dia da Cúria Romana, a sensação é de alívio: Francisco, enfim, vai lhes dar um respiro. Desde que foi escolhido papa, em março, será a primeira vez que ele se ausenta mais do que um dia do Vaticano. Mergulhado na cobrança de uma nova postura ética e moral do clero e nos preparativos de uma ampla reforma na Cúria prevista para outubro, Francisco abriu mão das tradicionais férias de verão em Castel Gandolfo e vem trabalhando - e dando trabalho - intensamente. Para esses funcionários, portanto, a semana que ele passará no Rio será relaxante.
Já para o pontífice e seus conselheiros, os últimos dias em Roma foram de grande agitação. A expectativa de que as manifestações populares no Brasil não darão trégua, e talvez até recrudesçam, alçou a questão da segurança a primeiríssimo plano. Mas que fique claro: não é porque Francisco se sente ameaçado. Ele até fez pequenas adaptações no plano original, mas resiste em mudar o roteiro que o coloca por mais de uma vez em picadeiros tumultuados - este pontífice gosta de multidões e faz absoluta questão de acolher e ser acolhido pelos fiéis, de preferência bem de perto.
Já para o pontífice e seus conselheiros, os últimos dias em Roma foram de grande agitação. A expectativa de que as manifestações populares no Brasil não darão trégua, e talvez até recrudesçam, alçou a questão da segurança a primeiríssimo plano. Mas que fique claro: não é porque Francisco se sente ameaçado. Ele até fez pequenas adaptações no plano original, mas resiste em mudar o roteiro que o coloca por mais de uma vez em picadeiros tumultuados - este pontífice gosta de multidões e faz absoluta questão de acolher e ser acolhido pelos fiéis, de preferência bem de perto.
O papa jesuíta de alma franciscana também terá a chance de exercer aqui sua catequese em favor dos pobres. Seu público no Rio são mais de 1 milhão de jovens peregrinos, que na semana passada começavam a ser vistos na cidade fazendo turismo antes de os trabalhos começarem. Sendo esta uma Jornada da Juventude e sendo os jovens os motores das manifestações de rua no Brasil, o pontífice vai aproveitar para transmitir a ambos, devotos católicos e portadores de cartazes indignados, seu apoio a quem protesta contra a corrupção e as más condições da saúde e da educação, bandeiras defendidas pelo paladino da justiça social que sempre foi, desde os tempos de arcebispo em Buenos Aires. Também cobrará da classe política uma mudança de atitude.
O papa é seguidor e arauto dos nobres princípios franciscanos (não escolheu à toa o nome que tem), praticante da ética rigorosa, da simplicidade espartana e do compromisso com os destituídos que são a marca do mais popular dos santos - aquele que trocou uma existência de luxo pela renúncia aos bens materiais. Francisco, como o santo que o inspira, prega uma igreja aberta, devota, atenta aos fiéis. Critica com frequência as desigualdades sociais. Pautou-se por esses altos ideais durante toda a sua vida religiosa e agora os pratica na cúpula vaticana com uma intensidade até perturbadora para prelados desacostumados.
Ao se apresentar assim no Rio de Janeiro, estará firmando uma imagem de pontífice popular, carismático e forte - o perfil mais adequado para atrair à Igreja Católica os jovens brasileiros que vêm se desgarrando dela há anos. Do site da revista Veja
O papa é seguidor e arauto dos nobres princípios franciscanos (não escolheu à toa o nome que tem), praticante da ética rigorosa, da simplicidade espartana e do compromisso com os destituídos que são a marca do mais popular dos santos - aquele que trocou uma existência de luxo pela renúncia aos bens materiais. Francisco, como o santo que o inspira, prega uma igreja aberta, devota, atenta aos fiéis. Critica com frequência as desigualdades sociais. Pautou-se por esses altos ideais durante toda a sua vida religiosa e agora os pratica na cúpula vaticana com uma intensidade até perturbadora para prelados desacostumados.
Ao se apresentar assim no Rio de Janeiro, estará firmando uma imagem de pontífice popular, carismático e forte - o perfil mais adequado para atrair à Igreja Católica os jovens brasileiros que vêm se desgarrando dela há anos. Do site da revista Veja
6 comentários:
Vejam este exemplo de despojamento, coragem e humildade: enquanto os políticos brasileiros desfilavam em seus carrões blindados, de vidros enegrecidos por películas (a fim de não serem vistos); o Sumo Pontífice desfilou num modesto Fiat Idea, por vezes com os vidros (transparentes) abertos, sem nenhuma pompa ou temor, acenando e sendo aplaudido pelo povo.
O ministro Gilberto Carvalho afirmou que a comitiva do papa Francisco errou a pista que deveria entrar na avenida Presidente Vargas...
Ou seja, até nisso o PT é incompetente pra organizar.
Será que eles irão agora colocar a PF pra investigar ????
Discordo completamente de Veja!
Sou católico da linha tradicional, ou seja, daqueles que foram deixados para trás por conta das modernidades maléficas introduzidas pelo malfadado Concílio do Vaticano II nos anos 60. Desde esse Concílio os Papas tem caído na rede do liberalismo e do humanismo, abandonando a cada papado o tradicionalismo secular e o Teocentrismo. O ex-Papa Bento XVI, estava tentando uma retomada à velha e boa prática dogmática e doutrinária da igreja, quando por pressões internas (bispos, cardeais e padres esquerdistas, maçons, homossexuais) o fizeram abdicar do papado. O Papa Francisco parece ser o ápice da longa trajetória de papas modernistas. Há notícias de que pretende até mesmo realizar um Concílio envolvendo todas as religiões (o que seria uma heresia, um Anátema)ao passo que todas as religiões perseguem o catolicismo em todo o mundo. Foi publicado um artigo na Folha de São Paulo de autoria de Leonardo Boff, em que ele elogia e diz que o Papa irá fazer uma ruptura com o que resta de preservação com as doutrinas da Igreja. Leiam aqui:
http://www1.folha.uol.com.br/dw/1314660-este-e-o-papa-da-ruptura-afirma-teologo-leonardo-boff.shtml
Não sou santo, mas muito menos o são os Papas modernistas pós-Vaticano II e ao que tudo indica o mesmo acontece com esse Papa.
Eduardo
Tânia SP
Realmente de uma humildade ímpar, é q o Papa não deve nada, só tem a nos ensinar c/ o seu desprendimento.
Enquanto os políticos corrúptos, bandidões tiveram q se esconder do povo, é q eles devem e devem muito ao povo brasileiro, são uns verdadeiros canalhas!
Sem contar, a displicência c/ a segurança do Papa, se fosse num país sério o ministro da justiça já estaria demitido. Foi o fim da picada, ver o carro do Papa no meio do engarrafamento e os seguranças dele desesperados, a foto já está correndo o mundo, q vergonha destes bandidos q nos governam!!!. Incompetentes!!!.
tal qual a cnbb, cimi, pastorais da terra,carceraria,povo da rua,do menor etc..., tem o mesmo discurso de teologia da libertação.
é vermelinho também.
A resposta sobre o significado da Igreja Católica e seu Papa Francisco está aqui mesmo no seu Blog: ETICA PROTESTANTE E O ESPIRITO DO CAPITALISMO, Autor: WEBER, MAX
Os movimentos protestantes é que deram fôro para o Capitalismo.
Até hoje a Igreja Católica é um obstáculo ao Capitalismo.
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