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sexta-feira, agosto 30, 2013

CHEGADA DOS MÉDICOS CUBANOS É O PASSO QUE ANTECEDE A TRANSFORMAÇÃO DO BRASIL NUMA REPÚBLICA SOCIALISTA DO SÉCULO XXI

Um excelente artigo do jurista Ives Gandra da Silva Martins a respeito da importação de médicos cubanos pelo governo do PT, publicado no jornal O Estado de S. Paulo. Transcrevo na íntegra, já que se constitui num poderoso libelo contra mais esse avanço comunista do governo do PT. 
Um eventual novo mandato da Dilma será a pá de cal sobre o cadáver da democracia. O Brasil será mais uma ditadura comunista do século XXI sem que nenhum parlamentar, nenhuma autoridade, ninguém se levante contra o paulatino assassinato da democracia e da liberdade. E, curiosamente, os dois principais candidatos à Presidência da República, supostamente de oposição, o mineiro Aécio Neves e nordestino Eduardo Campos, silenciam solemente sobre tudo isso. Não emitem um pio. 
Aliás em todos esses manifestos que ocorrido no Brasil as reivindicações foram todas exigindo mais intervenção estatal. Bom como já afirmei aqui desde o início, todas essas arruaças fazem parte do esquema do Foro de São Paulo, a organização esquerdista cujo objetivo é transfomar o continente sul-americano na União das Repúblicas Socialistas da América Latina (URSAL) a versão cucaracha da ex-URSS. 
O que está acontecendo com a importação dos médicos cubanos é mais um passo nesse sentido. Depois, como já ocorre na Venezuela, serão criados os Poderes Comunais.
Leiam o artigo do professor Ives Gandra que prova a ilegalidade desse histriônico e mentiroso programa do governo comunista do PT:
A preferência da presidente Dilma Rousseff pelos regimes bolivarianos é inequívoca. Basta comparar a forma como tratou o Paraguai - onde a democracia é constitucionalmente mais moderna, por adotar mecanismos próprios do sistema parlamentar (recall presidencial) - ao afastá-lo do Mercosul e como trata a mais sangrenta ditadura latino-americana, que é a de Cuba.
A presidente do Brasil financia o regime cubano com dinheiro que melhor poderia ser utilizado para atender às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), dando-lhe maior eficiência em estrutura e incentivos.
Em período pré-eleitoral, Dilma Rousseff decidiu trazer médicos de outros países para atender a população do interior do Brasil, sem oferecer, todavia, as condições indispensáveis para que tenham essas regiões carentes hospitais e equipamentos. Empresta dinheiro a Cuba e a outros países bolivarianos, mas não aplica no nosso país o necessário para que haja assistência gratuita, no mínimo, civilizada.
O cúmulo dessa irracional política, contudo, parece ocorrer na admissão de 4 mil agentes cubanos, que se dizem médicos - são servidores do Estado e recebem daquela ditadura o que ela deseja pagar-lhes -, para os instalar em áreas desfavorecidas do Brasil, sem que sejam obrigados a revalidar seus títulos nos únicos órgãos que podem fazê-lo, ou seja, os Conselhos de Medicina.
Dessa forma, trata desigualmente os médicos brasileiros, todos sujeitos a ter a validade de sua profissão reconhecida pelos Conselhos Regionais, e os estrangeiros que estão autorizados exclusivamente pelo governo federal a exercer aqui a medicina.
O tratamento diferencial fere drasticamente o princípio da isonomia constitucional (artigo 5.º, caput e inciso I), sobre escancarar a nítida preferência por um regime que, no passado, assassinou milhares de pessoas contrárias a Fidel Castro em "paredóns", sem julgamento, e que, no presente, não permite às pessoas livremente entrarem e saírem de seu país, salvo sob rígido controle. Pior que isso, remunerará os médicos cubanos que trabalharem no Brasil em valores consideravelmente inferiores aos dos outros médicos que aqui estão. É que o governo brasileiro financiará, por intermédio deles, o próprio governo de Cuba, o qual se apropriará de mais da metade de seu salário.
Portanto, a meu ver, tal tratamento diferencial fere a legislação trabalhista, pois médicos exercendo a mesma função não poderão ter salários diversos. O inciso XXX do artigo 7.º da Constituição federal também proíbe a distinção de remuneração no exercício de função.
Acontece que pretende o Estado brasileiro esquivar-se do tratamento isonômico alegando que acordo internacional lhe permite pagar diretamente a Cuba, que remunerará seus médicos com 25% ou 40% do valor que os outros médicos, brasileiros ou não, aqui receberão.
É pacífica a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) de que os tratados entram em nosso ordenamento jurídico como lei ordinária especial, vale dizer, não podem sobrepor-se à Constituição da República, a não ser na hipótese de terem sido aprovados em dois turnos, nas duas Casas Legislativas do Congresso Nacional, por três quintos dos parlamentares (parágrafo 3.º do artigo 5.º da nossa Lei Maior).
Ora, à evidência, o acordo realizado pelo governo brasileiro não tem o condão de prevalecer sobre a nossa Carta Magna, por ter força de lei ordinária especial, sendo, pois, de manifesta inconstitucionalidade. Francisco Rezek, quando ministro do STF, certa vez, a respeito da denominada "fumaça do bom direito", que justifica a concessão de liminares contra atos ou leis inconstitucionais, declarou, em caso de gritante inconstitucionalidade, que a fumaça do bom direito era tão grande que não conseguia vislumbrar o rosto de seus pares colocados na bancada da frente. Para a manifesta inconstitucionalidade do ato a imagem do eminente jurista mineiro calha como uma luva. O tratado do Brasil com a ditadura cubana fere o artigo 7.º, inciso XXX, da Constituição federal.
O que me preocupa, no entanto, é como uma pequena ilha pode dispor de um número enorme de "médicos exportáveis", que, se fossem bons, não deveriam correr nenhum risco ao serem avaliados por médicos brasileiros dos Conselhos Regionais, e não por funcionários do governo federal.
Pergunto-me se tais servidores cubanos não terão outros objetivos que não apenas aqueles de cuidar da saúde pública. Afinal quando foram para a Venezuela, esse país se tornou gradativamente uma semiditadura, na qual as oposições e a imprensa são sempre reprimidas.
E a hipótese que levanto me preocupa mais ainda porque foi a presidente guerrilheira e muitos de seus companheiros de então haviam sido treinados em Cuba e pretendiam impor um governo semelhante no Brasil, como alguns deles afirmaram publicamente.
Tenho a presidente Dilma Rousseff por mulher honesta e trabalhadora, embora com manifestos equívocos em sua política geradora de alta inflação, baixo produto interno bruto (PIB), descontrole cambial e déficit na balança comercial e nas contas externas. O certo, contudo, é que a sua preferência pelos regimes bolivarianos e a sua aversão ao lucros das empresas talvez estejam na essência de seu comportamento na linha ora adotada.
Respeito a presidente da República eleita pelo povo, mas tenho receio de que suas preferências ideológicas estejam na raiz dos problemas que vivemos, incluída a importação de agentes públicos de Cuba que se intitulam médicos. Do site do Estadão

3 comentários:

rafernandes disse...

Aluízio,

O Dr. Ives Gandra é um jurista respeitado e que aprecio muito. Entretanto, o texto é insípido, tecnicista e não provocará mais do que um bocejo na canalha que se apoderou do País.

Esperar que uma oposição do quilate da oferecida pelo PSDB vá representar uma quinada na trajetória em que estamos é muita ingenuidade pois sabemos perfeitamente que FHC, Serra et caterva são comunistas desde sempre, apenas disfarçados de sociais-democratas pois isso lhes convém do ponto-de-vista eleitoral.

Assim, o que se vê é um país cujo espectro político vai da extrema esquerda à esquerda moderada e, assim, restam apenas os balidos de um punhado de idealistas como vc, o Rodrigo Constantino e uns poucos outros Don Quixotes. Mas são balidos agonizantes, próximos da extinção.

A melhor saída continua sendo a do aeroporto.

Anônimo disse...

Um excepcional artigo, pois foi o único que abordou a questão jurídica.
Aliás, sequer o Congresso manifestou o seu aval sobre a adoção do tratado, conforme prevê a Constituição. Sinal de que as coisas estão de qualquer jeito para não dizer uma esculhambação, mais para leniência.
Opinião do Dr. Gandra, que respeito, mas os dois últimos parágrafos foram muito "bonzinhos" com quem sabe o que está fazendo, faz de plano pensado, nada em que não haja uma intenção e objetivos muito bem delineados. Só um bocó não vê.
Abraço
Odilon Rocha, João Pessoa

Paulo disse...

Estou acreditando numa aliança Aécio-E Campos 2014 contra Lual-Dilma e vencerá.
Mas 2014 será o último degrau a transporem: se vencerem, coleira no pescoço e fecho éclair na boca do povo, idiotas, caíram no conto direitinho, os que neles acreditaram e agora deles são reféns!